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Os números do desemprego são alarmantes. Quase 200 milhões de desempregados e 75 milhões de jovens inativos. As desigualdades aumentam nas economias desenvolvidas, sendo os salários dos presidentes das grandes empresas cotadas nos EUA, 500 vezes superiores aos do trabalhador norte-americano médio. Estas tendências globais vão acabar numa grande tragédia humana.

A classe média está cada vez mais definhada devido à divergência entre os salários mais elevados e os mais baixos, contribuindo para o agravamento da desigualdade social. Passados quatro anos da crise global, os desequilíbrios no mercado laboral são agora estruturais e muito mais difíceis de combater. Por exemplo, os desempregados de longa duração estão a ser empurrados para a exclusão do mercado do trabalho. Assinalar que o emprego está a tornar-se cada vez mais instável e precário.

Esta tragédia humana que os trabalhadores estão a enfrentar, principalmente na Europa, afeta a capacidade produtiva dos países e a perda de competências. A Europa está presa na armadilha da austeridade, concentrada apenas no corte a todo o custo dos défices orçamentais e sem qualquer estratégia para a criação e melhoria do emprego. Os países que seguiram à risca a receita da austeridade e da flexibilização laboral apresentam um crescimento económico negativo e uma deterioração das suas economias.

A urgência urgente passa por redefinir a política macroeconómica europeia. Depois as instituições europeias, os seus dirigentes e os políticos míopes em geral terão de realinhar as políticas no sentido do aumento da produtividade, restaurar as condições de crédito para as empresas, diminuir a carga fiscal para as empresas que enfatizem o investimento e a criação de emprego e por fim, os governos têm de fazer investimento público no sentido de reduzir a pobreza, a desigualdade de rendimentos e estimular a procura agregada. Só desta forma será possível evitar mais uma grande tragédia humana, em palco europeu.

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publicado às 22:31


2 comentários

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De Toninho Sá Guimarães a 16.06.2013 às 00:20

Tudo isto pode ser resumido em uma palavra: CAPITALISMO.
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De franciscofonseca a 16.06.2013 às 21:33

A ultima fase do capitalismo, ou seja, ultracapitalismo

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