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Hierarquia e Autoridade

por franciscofonseca, em 30.01.09

 

Aqui a hierarquia também e escalonada, simples e linear!

Hoje tive uma lição de hierarquia e autoridade no Chad, que gostava de partilhar.

Recorrendo a Ciência Política, podemos aflorar estes conceitos de forma simples e linear.

A autoridade tenha a ver com a hierarquia e o escalonamento. A autoridade é um tipo de superioridade que envolve o direito legitimado de controlar as acções de outros num sistema de relação social.

Existem as sociedades dominadas pelo parentesco. Trata-se de sociedades onde a estrutura política se confunde com a estrutura do parentesco.

Nestes grupos sociais, ainda sem hierarquia ou autoridade, o mecanismo de equilíbrio social surge normalmente de uma liderança forte.

Depois temos as sociedades com uma autoridade centralizada, com aparelho administrativo extenso e instituições judiciais com tradição, e toda uma panóplia de ferramentas para chatear o cidadão, como exemplo o caso Português.

Depois temos uma Autoridade, legitimada pela hierarquia, mas com muita classe e diplomacia, esta assisti hoje e, de uma forma simples e linear.

Francisco Fonseca

 

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publicado às 22:26

O LUCRO DO NEGÓCIO SOCIAL

por franciscofonseca, em 29.01.09

Em muitos lugares do Mundo as crianças tem esta visão do futuro!

 Ao contrário dos negócios das multinacionais, que têm como objectivo principal maximizar os lucros e nos quais o que conta são os dividendos ganhos ao final do ano, num negócio social, o que se conta são as pessoas que dele beneficiaram.

Pretender ganhar dinheiro constitui uma parte muito significativa do ser humano, mas não o representa na sua totalidade.

Um ser humano no seu pleno e em meu entender, é muito mais do que isso, ou melhor deveria ser, mas infelizmente e cada vez mais vemos por esse mundo fora precisamente o contrário.

Na minha perspectiva grande parte dos problemas que assolam o mundo continuam sem solução, porque continuamos a interpretar o capitalismo de uma forma demasiado estreita, pois é necessário ilumina-lo e não acabar com ele.

Francisco Fonseca

 

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publicado às 21:59

JUS AD BELLUM E JUS IN BELLO

por franciscofonseca, em 28.01.09

Dificilmente com a guerra se consegue a Paz!

Mas a serinidade e a beleza também são possi'veis na natureza.

O Direito da Guerra é dividido em dois ramos, o jus ad bellum e o jus in bello.

O primeiro refere-se às normas que regulam o direito de recorrer ao uso da força no Direito Internacional.

O segundo refere-se às normas que regulam o exercício do uso da força, isto é, quais as armas e métodos de combate são permitidos uma vez que Estados ou grupos irregulares fazem uso da força.

Estas são concepções bem distintas: no jus ad bellum, a proporcionalidade refere-se a ameaça representada pelo ataque armado que precede o uso da força em legítima defesa, noção presente no Direito Penal.

No jus in bello a proporcionalidade diz respeito às regras do direito humanitário, tais como a protecção de civis em conflitos armados, e limitações ao uso da força visando a protecção de civis.

O Direito Internacional, longe de estar silencioso, encontra-se em ebulição e constante construção.

As fundações do Direito Internacional Humanitário foram estacadas sobre os destroços da Primeira e Segunda Guerra Mundial, e destinadas, ao contrário do jus ad bellum, não à proscrição do direito da guerra, mas à protecção dos civis em tempos de guerra, independente da legalidade do uso da força.

Para o jus in bello, as leis nunca se calam, mesmo quando as armas falam mais alto.

Será que no mapa dos conflitos actuais, como é o caso do Israelo-palestiniano e Sudanês-Chadiano, por exemplo, estes dois conceitos tem alguma aplicação?

Francisco Fonseca

 

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publicado às 17:42

A REORGANIZAÇÃO DA ESTRUTURA MILITAR

por franciscofonseca, em 27.01.09

Este sem dúvida é um bom posto, sempre e em qualquer situação indispensável!

 

 A confusão parece instalada, mas se olharmos com profundidade,  vemos ao fundo os causadores!

 Espera-se para breve uma nova Lei de Defesa Nacional; que clarifica-se e simplifica-se a confusão existente.

O Chefe do Estado Maior General (CEMGFA) comandante operacional das forças armadas em tempo de guerra, mas também em tempo de paz.

Depois temos os Chefes dos ramos, que exercem o comando em tempo de paz e em tempo de guerra.

Olhando para as atribuições do Conselho de Chefes, a confusão é geral, ainda menor clareza.

O ponto crítico da nova legislação é a criação do Comando Operacional Conjunto, como órgão permanente do CEMGFA para criar mais lugares para oficiais superiores, que se vão atropelar permanentemente.

Não sei se alguém conhece os custos da criação desse novo órgão;só em efectivos para assegurar o seu funcionamento requer mais de 600, na maioria quadros qualificados, que não substituem os necessários nos comandos componentes dos ramos.

Há outras soluções que se enquadram melhor na nossa realidade de país pobre e subdesenvolvido!

Haja paciência senhores! Para quando o fim do lobby militar.

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publicado às 16:56

Os Tuaregues do Chad

por franciscofonseca, em 26.01.09

 

 

 Um dos Chefes dos Tuaregues

 

 

Este ostenta as condecorações de missões bem sucedidadas

 

 

Norte do Mali é a terra dos tuaregues, os homens das túnicas azul índigo, conhecidos hoje em dia como antigamente, por cavaleiros do deserto, continuam a praticar uma vida semi-nómada e a residir sobretudo nas regiões desérticas e semi-desérticas.

 

Em 1960 após a vaga de independências obtidas por várias nações africanas, os tuaregues, também conhecidos por piratas do deserto, viram os seus territórios tradicionais, no coração do Sara, divididos por cinco países: Burquina Faso, Mali, Níger, Argélia e Líbia.


A capital tuaregue – Kidal, é uma pequena vila de alguns milhares de habitantes, cercada por muros de pedra negra, considerada pelo Pentágono a nova frente da “guerra contra o terror”. Para esta localidade, não existem voos comerciais, apenas um único voo militar, semanal, se as condições atmosféricas o permitirem, pelo que o acesso a Kidal, faz-se pelo antigo trilho das caravanas, do longínquo comércio no Sara que ligava a cidade de Gao, no Mali, à cidade argelina de Salah, sendo uma rota também usada pelos contrabandistas.

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publicado às 18:28

A esperança de podermos ter vistas diferentes

por franciscofonseca, em 25.01.09

 

Uma vista bonita sem dúvida, mas um pouco cinzenta.

 

 

Esta vista já parece mais dourada.

 

 

Esta é deslumbrante!

 

 

Como seria bom podermos todos ver o mundo as cores.

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publicado às 11:20

Viver em outra dimensão!

por franciscofonseca, em 24.01.09

 

Aqui para se sobreviver os valores são completamente diferentes dos comuns mortais, que habitam na civilização.

 

 

Estas são as crianças que irão herdar o futuro de Am Timan, vila importante do Chad, muito militarizada.

 

O olhar penetrante destas crinças, é sem dúvida perturbador, mas ao mesmo tempo meigo e sereno.

 

Desde muito cedo, são lhe dadas responsabilidades, pois a isso são obrigadas, pois a luta pela sobreviência é diária e muito sacrificante.

 

Tudo que as nossas crianças, bem alimentadas, com muitos brinquedos, desperdiçam, seria uma lufada de esperança para estas bandas.

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publicado às 19:07

Porto...gal é grande!

por franciscofonseca, em 24.01.09

 

Esta foto foi tirada em Kupor, uma aldeia no sul do Chad, a 300Km da Capital N`Djamena.

 

É fantástica a sensação de presenciar e pensar que caminhos trilhou esta camisola antes de chegar aqui!

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publicado às 18:35

Estratégia e interdependência são necessárias

por franciscofonseca, em 22.01.09

 

Se não de uma forma, será de outra, mas é necessário sempre entendimento.

Mas aqui pelo menos houve parceria, mesmo entre ramos de forças bem diferentes, com competências também elas diferentes.

A estratégia para fazer face as ameaças que se vão deparar nos próximos tempos parece-me que tem de ser vista de uma forma concertada e interdependente.

Temos que considerar o presente como um todo onde emergem ameaças reais no mundo inteiro.

Nesta perspectiva as ameaças, estão em ligação estreita, vivem em interacção contínua, só perceptível através de uma análise estratégica, dado que as vulnerabilidades, se bem geridas, podem transformar-se em potencialidades e estas, se mal conduzidas, podem volver-se em vulnerabilidades.

Por exemplo, se nos focalizarmos somente no terrorismo dentro deste complexo magma criminal, estamos condenados a não entender nada sobre terrorismo.

Pelo contrário, se olharmos e pensarmos no terrorismo, como uma linha contínua do crime organizado podemos ter uma melhor compreensão do fenómeno; nós não devemos separar aspectos transversais da mesma realidade.

Todas as nossas observações levam-nos a concluir que existe uma real comunicação entre os diferentes actores neste perigoso mundo.

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publicado às 20:57

 

 

A estrela também tem encantos... 

 

 

A saída da Serra teve de ser assim, pois a GNR cortou o trânsito!

 

Portugal é sem dúvida um país de oportunidades perdidas!

 

Cai neve na serra da estrela, nesta época é normal, e lá está o GIPS, essa nova força da GNR, com grande aparato a zelar pela segurança dos cidadãos.

 

Mas com neve de meia hora, tudo é imediatamente cortado, com grande visibilidade e eficácia desta força, que espectáculo!

 

Mas afinal, esta gente vai para a serra para ver neve? Ou será que vão a procura de ver outra coisa nesta altura do ano?

 

Pois é de 3 dias de serra, lá abriu a estrada da torre ao terceiro…pois já estavam reunidas todas as condições de segurança, ou seja quase não havia neve.

 

Será que noutras instâncias por esses países do norte da Europa, onde se praticam desportos de inverno, também fecham a maior parte do tempo de inverno?

 

Senhor ministro da tutela, eu estou preocupado com o desenvolvimento da serra, aliás por este andar a morte estará para breve.

 

Haja paciência para aturar este estado de coisas.

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publicado às 18:56

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