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Grande embaraço para a diplomacia dos Estados Unidos, o site WikiLeaks, responsável pela divulgação de outros documentos secretos, divulgou cerca 250 mil telegramas enviados pelos representantes diplomáticos de todo o Mundo, para o departamento de Estado dos Estados Unidos.

 

Muitas personalidades e líderes mundiais foram espiados. Até Ban Ki-moon, secretário-geral das Nações Unidas, não escapou, apesar de esta organização ser um território neutral onde a espionagem está proibida. Seguiram-se, Sarkosy, Angela Merkel, Putin, David Cameron, Berlusconni, entre outros. Sarkosy é considerado um político birrento, David Cameron um peso leve, Angela Merkel pouco flexível, Putin e Berlusconi gostam de festas selvagens. Até aqui nada de surpreendente, tudo isto é do conhecimento público.

 

Outra revelação explosiva refere, que um alguns estados árabes sunitas, entre os quais, Arábia Saudita, Emirados árabes Unidos e Egipto, pressionaram os Estados Unidos para uma intervenção militar no Irão, o que pode fazer estalar o verniz na situação do Médio Oriente. Num desses documentos o Rei Abdullah exorta os EUA para atacar o Irão.

 

As reacções tem sido prudentes, cautelosas, da maioria dos representantes políticos dos países visados, mas uma coisa é certa, as fontes dos serviços secretos dos Estados Unidos perderão a confiança nos seus agentes. A secretária de Estado Hillary Clinton disse que este caso constitui um grave ataque contra os Estados Unidos e contra a comunidade internacional. Com certeza, que as relações de confiança entre as nações sai minada. Mas uma coisa é certa, se alguém ainda tinha dúvidas de quem controla o Mundo, economicamente, militarmente, socialmente e culturalmente, hoje ficou bem claro. O Mundo continua a ser unipolar, talvez um dia deixe de ser, mas esse dia está muito longe…pena que assim seja! Novo ataque está a ser preparado, agora contra a banca internacional.

 

Francisco Fonseca

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publicado às 19:09

Resultados da operação nas favelas do Rio Janeiro

por franciscofonseca, em 28.11.10

Batalhão de Operações especiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro

 

Hoje, muitos brasileiros estão frustrados com as expectativas criadas em torno desta mega operação de combate aos traficantes. Muitos queriam que o exército, a marinha e as polícias massacrassem todos quantos aparentassem ser suspeitos, ou seja, os mediatalistas e os justiceiros advogavam para os bandidos o mesmo tratamento que é dado às vítimas do tráfico. Mas os resultados até agora são bem diferentes, assistimos a uma operação responsável e competente, onde foram presos mais de 400 suspeitos, apreendidas 40 toneladas de drogas, centenas de armas e mortos mais de 50 traficantes, por terem oferecido resistência as forças policiais.

 

Pois, mas muitos pensam que os chefes do tráfico nas favelas fugiram, os verdadeiros donos do tráfico nunca estiveram na favela, nem sequer foram descobertos, continuando a viver em segurança e luxuosamente. Um grande objetivo acho que já foi conseguido, isto é, acabou-se com a inércia, com a posição de vítimas ao ser tomada esta atitude. Claro que o tráfico não vai acabar, isso em lugar nenhum do Mundo, mas se for dada continuidade a este trabalho pelas autoridades brasileiras, pode ser reduzido a níveis socialmente aceitáveis.

 

Outro objetivo, na minha opinião também foi conseguido, que passa pelo fato de os traficantes perderem o sossego e o sentimento de impunidade que acreditavam ter. Por outro lado, a confiança das populações e das polícias sai reforçada, o que pode ser um bom sinal para o estabelecimento do controlo social nestas áreas de grande vulnerabilidade social.

 

Deixo o meu reconhecimento a todos os operacionais do BOPE, pelos longos anos de trabalho nesta dura realidade, com grande profissionalismo, de que os brasileiros se devem orgulhar, sem reservas.

 

Francisco Fonseca

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publicado às 18:34

Guerra urbana no Rio de Janeiro já vai em 50 mortos

por franciscofonseca, em 26.11.10

Cristo parece pedir calma às tropas!

Nos últimos 6 dias o Rio de Janeiro, uma das cidades mais belas do Brasil, está a ser alvo de uma violenta guerra urbana, que já conta com 50 mortos e mais de 300 presos, entre os traficantes. A mobilização é geral, cerca de 22 mil operacionais, desde corpos especiais de polícia, principalmente o BOPE, polícia federal, fuzileiros, pára-quedistas, armada de guerra, entre outros corpos de polícia e militares, participam nesta megaoperação de combate à violência dos narcotraficantes.

 

As favelas Vila Cruzeiro e Complexo do Alemão são os principais alvos dos operacionais, onde o quartel-general dos traficantes acaba de ser tomado pela polícia. Já estive em cidades, em determinadas alturas, também dominadas pela guerra urbana, Iraque (Bagdad); Bósnia (Sarajevo); Angola (Luanda); República democrática do Congo (Kinshasa); Argélia (Argel); Chade (Fronteira com o Sudão). Mas esta guerra nas favelas do Rio, que vem acontecendo já a alguns anos, tem sido mais mortífera do que qualquer umas das tive oportunidade de vivenciar no terreno.

 

Um amigo meu, polícia especial no Rio de Janeiro, confidenciou-me, que a situação é explosiva, vive todos os dias com o coração nas mãos, pois teme represálias contra a família. É também já um experimentado, com muitas operações de alto risco, já viu muitos companheiros serem abatidos pelos traficantes. Ele sabe que esta guerra não tem fim anunciado, ela é patrocinada por muita gente influente e com muito poder no sistema político brasileiro. A corrupção mina os principais valores do ser humano. Neste caso estamos a falar de um negócio, que tem cerca de 300 milhões de clientes em todo o Mundo, com tendência para crescer e render fortunas para os traficantes.

 

Espero que os cariocas e o povo brasileiro possam conquistar a paz duradoura, e viver tempos de prosperidade económica, desenvolvimento social e diminuir a corrupção para níveis aceitáveis. Um homem de grande sapiência disse, com a corrupção morre o corpo, com a impiedade morre a alma.

 

Francisco Fonseca

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publicado às 20:15

A Nação lusa tem de voltar a redescobrir o seu caminho!

 

A primeira grande greve geral teve lugar, em de 28 de Março de 1988, contra o pacote laboral e o projecto da Lei dos Despedimentos, que viria a ser aprovada pelo governo, do agora Presidente Cavaco Silva.

 

Muitas interrogações se colocam quanto à pertinência desta greve. Sou daqueles que luto e sempre lutarei contra as injustiças. O povo português está a passar por momentos muito complicados, as perspectivas de melhoras não existem, bem pelo contrário. A pergunta que todos devemos colocar é como foi possível deixar o país chegar a este ponto?

 

As minhas respostas são iguais as de quase todos os portugueses. Querem mesmo saber quem deve arcar com as consequências? A minha resposta é todos quantos têm sangue lusitano. Muitos me dirão, que resposta mais absurda. Outros pensarão, a culpa é dos políticos. Muitas mais respostas haverá, sem dúvida.

 

Mas deixo 5 causas que explicam, a meu ver, a situação em que nós encontrámos:

1-    O deslumbramento colectivo com entrada na CEE em 1986 levou à perda do sentido de disciplina e rigor das contas públicas e privadas, devido à enxurrada de dinheiro vindo da Europa, tornando o acesso ao dinheiro fácil;

2-    Aproveitamento dos fundos europeus, em grande parte, para o enriquecimento fácil e individual, dos boys partidários, dos ali babás portugueses;

3-    Não criação de infra-estruturas produtivas, capazes de modernizar o país, implementar e conduzir, as reformas administrativas e sociais de fundo, de que tanto este país necessita;

4-    Desmantelamento da capacidade produtiva, principalmente da agricultura, pesca e industria, devido aos avultados subsídios vindos da União Europeia. Não conheço nenhum país rico e desenvolvido, que não tenha uma agricultura forte;

5-    Falta de qualidade na classe política, neste quarto de século, gente com as vistas muito curtas, políticas eleitoralistas, fracos zeladores da coisa pública, gastadores bacocos, falta de políticos com as vistas largas, capazes de rasgar horizontes e de puro-sangue luso.

 

Muitas mais explicações haverá com certeza, mas deixo para os leitores deste blog. Só nos conseguiremos levantar, erguer das cinzas, se reencontramos colectivamente o espírito combativo, o querer, a determinação, a disciplina, o rigor e a visão dos portugueses, de há quinhentos anos, que colocaram Portugal no Top das mais poderosas Nações do Mundo.

 

Francisco Fonseca

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publicado às 16:29

G20 versus ONU

por franciscofonseca, em 23.11.10

A Organização das Nações Unidas, cada vez mais perde terreno, em detrimento de outras organizações, como é o caso do G20. Vivemos tempos de crises múltiplas. Esta era, exige também soluções múltiplas. Deveria ser a ONU a apresentar essas soluções e, a implementá-las no terreno, pois é a organização com legitimidade em toda a parte do Mundo.

 

Todos sabemos, que o grupo de países do G20 representam 80% do PIB mundial e também 80% da população do Mundo. Estes dois factores por si só influenciam e afectam em grande parte a economia mundial. A ONU deveria de aproveitar, esta janela de oportunidade, para fazer expandir de forma uniforme, soluções tendentes a resolver, estas crises múltiplas, que o Mundo moderno enfrenta.

 

Penso que o trabalho desenvolvido, por estas organizações, poderia ser muito mais profícuo, complementar e cooperativo, no sentido de em conjunto procurarem as melhores práticas, para solucionar os principais problemas, que afectam a Humanidade. Nestes casos a competição, só traz derrotas para todos.

 

Neste sentido, eu gostaria de ver no futuro, planos, estratégias, operações, realizadas em estreita cooperação, em prol de um Mundo melhor, onde o desenvolvimento, o bem-estar, a prosperidade, a solidariedade, a amizade e a fraternidade, constituíssem valores partilhados por todos os povos.

 

Para mudar o Mundo, não existe nenhum país, nenhum líder, nenhum grupo de países, nenhuma religião, que o consiga fazer, somente a vontade conjunta conseguirá alcançar esse objectivo universal.

 

Francisco Fonseca

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publicado às 17:02

Le Monde arrasa Portugal

por franciscofonseca, em 21.11.10

Segundo o jornal Le Monde, Portugal caminha inexoravelmente para a pobreza, com uma completa paralisação económica. O país não passou pelos delírios bancários da Irlanda, nem pelas loucuras imobiliárias de Espanha, nem mesmo pelo devaneio da Grécia, mas foi o pior a colmatar os pontos fracos com pontos fortes.

 

Não estamos ameaçados pela bancarrota no imediato, mas estamos forçosamente desprovidos de perspectivas de melhoria, no curto prazo.

 

A crise já foi declarada, a reacção vai fazer-se através de uma greve geral. A questão de fundo é que a alternância política dos últimos 30 anos tem sido baseada por uma continuidade das mesmas políticas, ou seja, por políticas clientelistas. A pergunta em que poderemos começar a pensar é se conseguiremos nós resolver, esta crise neste sistema político ou se será necessário, regressar a um regime autoritário?

 

Francisco Fonseca

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publicado às 22:39

Cimeira NATO/OTAN de Lisboa

por franciscofonseca, em 20.11.10

Acompanhei de muito perto esta cimeira, tendo a oportunidade de constatar, que se realizou mais um extraordinário evento em Portugal, sendo que o grosso da organização ficou ao cargo da Polícia Portuguesa, em termos de segurança, sem dúvida mais um grande feito, reconhecido nacionalmente e internacionalmente. Temos Polícia!

 

Nestes tempos conturbados, em que o nosso país mergulhou numa depressão colectiva, isto deve servir para elevar a auto-estima colectiva e pensarmos, que somos iguais ou melhores que todos os outros.

 

Espero que esta cimeira tenha aberto, uma nova janela de oportunidade para a paz concertada mundial. Mas disso falarei em breve.

 

Francisco Fonseca

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publicado às 23:13

A segurança na cimeira da NATO/OTAN

por franciscofonseca, em 18.11.10

Cimeira da NATO/OTAN 

Sala principal da Cimeira da NATO em Lisboa

 

Portugal nunca organizou um evento de tanta complexidade em termos de segurança. É sem dúvida um grande desafio para as forças e serviços de segurança.

 

Nestes próximos dois dias vão decorrer, a par da cimeira da NATO, a cimeira NATO/Rússia e Estados Unidos/União Europeia.

 

Do novo conceito estratégico, que vier a ser aprovado, muito vai depender o futuro desta organização atlântica. A situação do Afeganistão também vai passar por Lisboa, pois a passagem da responsabilidade, do controlo dos talibãs, para os afegãos vai ser concertado estrategicamente.

 

As ameaças e os riscos são reais, sendo necessário o levantamento de todas a vulnerabilidades, em termos de terrorismo, violência urbana e criminalidade altamente organizada.

 

Espero que nenhuma janela de oportunidade tenha ficado aberta, pois caso contrário o pior pode mesmo acontecer, faço votos para que tudo decorra dentro da normalidade.

 

Francisco Fonseca

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publicado às 20:02

Aumento da receita fiscal

por franciscofonseca, em 17.11.10

A máquina fiscal portuguesa nos últimos 5 anos apertou o cerco à fuga e evasão fiscal, tendo-se verificado um crescimento exponencial nos processos de penhora, de bens aos contribuintes em falta, aumentando, por conseguinte a receita fiscal.

 

Este aumento foi de 1800%, passou-se de aproximadamente de 60 mil processos, para cerca de 1,1 milhões actuais. Sem dúvida uma boa notícia.

 

Mas, a receita por cobrar acende aos 6 mil milhões de euros, ou seja, se este valor fosse cobrado, grande parte do nosso défice seria resolvido e as nossas contas públicas passariam a dispor, de outra saúde financeira.

 

Assim, o prenúncio da intervenção do Fundo Monetário Internacional e do Fundo de Emergência Europeu seria afastado dos céus de Portugal. No caso presente resta-nos adiar a agonia!

 

Francisco Fonseca

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publicado às 18:37

REUNIÃO DO EURO GRUPO

por franciscofonseca, em 16.11.10

Os Srs. Mercados que ninguém sabe quem são, atacam cada vez mais os juros da dívida pública dos países da chamada economia dos PIIGS, ou seja, Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha (acrónimo depreciativo criado para denominar as cinco economias, e que em inglês tem sonoridade e escrita semelhante a “porcos”).

 

Irlanda recorre ao fundo de emergência europeu para financiar a Banca, podendo Portugal ser apanhado pela teoria da vacina, ou seja, sofrer uma intervenção sem pedir, mas as organizações acharem melhor fazer já uma intervenção, para resolver os problemas dos países, com elevado défice público.

 

Quem tem dinheiro manda, dita as regras, estabelece os critérios, sempre assim foi e continuará a ser, na economia mundial. Basta ver o que aconteceu na passada cimeira do G20, a China vai continuar a sua expansão económica e a definir o valor da sua moeda, apesar de alguns países estarem contra, nomeadamente os EUA.

 

Na Europa, Merkel dita as leis, dizendo que "se o euro falhar, então a Europa falhará". Será que existe alguém interessado em evitar o colapso?

 

Francisco Fonseca

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publicado às 21:14

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