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Disciplina volta que estás perdoada

por franciscofonseca, em 23.09.12

A disciplina é algo que, no início, é imposta. À medida que descobrimos a importância de sermos disciplinados, passamos a cultivar esse hábito e treiná-lo todos os dias. É assim que deve ser feito. Não há outro caminho. Eu, pelo menos, não conheço. É preciso, em primeiro lugar, perceber que, com disciplina, conseguimos fazer o que realmente é importante para nós, sem nos deixar vagar livremente, incorrendo em inúmeras horas perdidas, em desejos que não se realizam.

Hoje, eu entendo todos os nossos males, o mal do país, que consiste em não termos conseguido impor disciplina na educação a todos nós. A disciplina é sinónimo de aprendizagem e desempenha um papel importante nas conquistas das crianças e de todos nós.

Os principais fatores são o autocontrolo, isto é, reconhecer os seus próprios impulsos, como são desencadeados, como podem magoar os outros e como os controlar. Depois é importante o reconhecimento dos nossos sentimentos e daquilo que lhes está subjacente: identificá-los, expressá-los ou mantê-los escondidos, caso seja necessário.

Por outro lado, a perceção dos sentimentos dos outros: compreender as suas causas, preocupar-se com aquilo que eles sentem e reconhecer o efeito que os seus atos têm sobre os outros. Outro fator importantíssimo e tantas vezes esquecido na nossa sociedade é o desenvolvimento de um sentido de justiça e a motivação para nos comportarmos de forma justa.

Por último, o altruísmo: a descoberta da alegria de dar, e até de fazer sacrifícios por outros seres humanos. A nossa sociedade é tendencialmente egoísta, devido ao consumismo que foi imposto pelo poder económico.

A disciplina é essencial para a criação de um ser Humano com sentimento de justiça, equidade e respeito, sendo capaz de tirar prazer por dar aos outros, reconhecendo que o sacrifício faz também parte da vida.

A palavra disciplina não é compreendida quer em termos pessoais, quer em termos políticos. Disciplina implica saber não magoar, compreender as causas dos sentimentos das pessoas, agirmos de forma justa, proporcionando alegria aos que nos rodeiam, mesmo que tal acarrete sacrifícios nossos. Conclusão é todos indisciplinados. Chegou a hora de incutirmos a disciplina nos mais novos para que nos possamos orgulhar deles, e eles, por seu turno, conseguirem orgulhar-se de nós.

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publicado às 18:45

Os mais ricos devem pagar impostos mais altos?

por franciscofonseca, em 21.09.12

Os mais ricos devem pagar impostos mais altos? Uma pergunta que se fosse alvo de um referendo, teria pelo menos cinquenta e um por cento dos votantes a favor da “moção”. Mas, na minha modéstia opinião há três razões pelas quais os mais ricos devem pagar impostos mais altos, nenhuma ideológica.

A primeira razão é política. Nos tempos em que vivemos, será cada dia mais difícil aos governantes explicar às pessoas, o fato de dinheiros públicos serem cada vez mais destinados para salvar bancos e empresas, enquanto os seus altos executivos continuam a ganhar milhões por ano. Pela mesma razão que a esmagadora maioria dos cidadãos portugueses não compreendeu as alterações propostas pelo governo à TSU, ou seja, agravar a taxação dos trabalhadores e desagravar a dos patrões.

A segunda é económica. Nesses cargos, entre eles os gestores executivos, cuja contribuição marginal não pode ser determinada de forma tão precisa como a de outros cargos de fácil reposição – por exemplo, a de um empregado de mesa num restaurante ou o de um trabalhador de uma linha de produção de calçado –, a mão invisível do mercado não ajuda. Ainda mais quando quem determina o próprio salário é o mesmo que deve e sabe como convencer os encarregados de aprová-lo, de que o seu trabalho vale milhões de euros – muitas das vezes livre de impostos.

A terceira razão é histórica. Já aconteceu e por muito tempo. Não matou o capitalismo, nem impediu que a economia continuasse a crescer.

Estou em crer que os ricos querem pagar mais com respeito ao futuro dos respetivos negócios, que será fortemente prejudicado se o poder de compra dos salários for mais corroído e a crise financeira tornar-se crise social e instabilidade política. Reza o velho ditado que é preferível dar os anéis para não perder os dedos, ou seja, abrir mão de uma parte do lucro é melhor do que perder o próprio negócio.

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publicado às 11:39

Será que o capitalismo terá uma nova oportunidade?

por franciscofonseca, em 18.09.12

A instabilidade económica atual é uma oportunidade para o capitalismo se renovar e corrigir as suas teorias. O capitalismo entra numa nova fase, na qual a desigualdade entre as pessoas é evidenciada, questionada através de grandes manifestações. É urgente que capitalismo reveja as suas antigas políticas e comece a encontrar soluções para a grande desigualdade que gerou.

Até a este momento, a desigualdade era justificada com o argumento de que os que mais contribuíam deviam receber mais. Contudo, as pessoas que destruíram a economia foram as que recebiam mais. Portanto, sou de opinião que o capitalismo está a entrar numa nova fase, na qual reexaminamos algumas das premissas básicas para a desigualdade que sempre aceitamos.

Por outro lado, as nações europeias estão equivocadas ao pensarem que resolverão os problemas com políticas de austeridade; elas só aumentarão a desaceleração económica. Para alterar o curso das coisas, precisam ser diagnosticados os problemas subjacentes à crise. A questão depende da compreensão dessa complexidade, ainda não vista nos governantes europeus até ao momento.

O primeiro enfoque consiste em reduzir as desigualdades do mercado, oferecendo educação a quem está na base e contando com leis que travem as práticas anticompetitivas. O segundo é o estabelecimento de medidas que revertam a desigualdade dos rendimentos, como a cobrança de impostos progressivos. Assim, a educação e a reforma tributária são caminhos para equilibrar as condições de vida das populações.

Contudo, o euro impede a adaptação da Europa ao novo mundo que surge da crise e, com isso, está contribuir para a debilidade global. Agora, se o euro não sobreviver, as consequências para a Europa serão ainda mais drásticas; por isso, é preciso fazer com que sobreviva, encarar a realidade transformando- o e se necessário reconstruí-lo.

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publicado às 17:13

Já abriu a caça ao coelho

por franciscofonseca, em 15.09.12

Hoje o povo português saiu à rua e mostrou que não está resignado, mostrou sim que está vivo e com grande civismo. Um verdadeiro exemplo para todo o mundo. Esta energia da sociedade portuguesa tem de ser aproveitada para criar uma nova ideia para Portugal. Os problemas de Portugal têm de ser resolvidos por uma nova ideia de participação democrática, onde acabem os privilégios e se instale o mérito, onde a autenticidade, a simplicidade e a humildade sejam os pilares das novas ideias para uma estratégia de futuro. Viva Portugal e parabéns por esta manifestação de valentia, dignidade e grande civismo.

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publicado às 20:55

Veja imagens da futura rainha da Inglaterra em topless

por franciscofonseca, em 14.09.12

A realeza britânica a braços com novos escândalos. As fotos de Kate Middleton, duquesa de Cambridge, em topless publicadas despertaram a fúria da família real britânica, que lembra os excessos da imprensa sofridos pela falecida Lady Di, princesa de Gales. Para ajudar á festa, semanas antes apareceram as fotos do príncipe Harry, irmão de William, nu, enquanto desfrutava de uma festa com seus amigos num quarto de hotel, em Las Vegas com raparigas em biquíni.

O princípe William ao ser informado sobre a publicação, ficou bastante transtornado, já que é um tema sensível, pois a sua mãe morreu em um acidente de carro em Paris no dia 31 de agosto de 1997 após ser perseguida por alguns paparazzi de moto.

Mas na realidade as fotos mostram uma jovem mulher tomando banhos de sol de topless, como milhões de mulheres que todos vemos nas praias. Claro está que suas altezas reais ficaram muito tristes ao verem a sua privacidade invadida por uma revista francesa e um fotógrafo de forma tão grotesca e totalmente injustificada.

O bom sinal é que segundo a diretora da revista closer declarou que estas fotos constituem uma série preciosa, pois mostram um casal apaixonado. Nesse aspeto a família real pode ficar descansada.

Antes de serem publicadas, as imagens do topless de Kate foram oferecidas a revistas britânicas, mas nenhuma aceitou tamanha oferta, em nome da família real. Muitas disseram que seria impensável que alguém podesse atrever-se a tirar fotos como estas e inclusive publicá-las. Sinseramente, também não vejo qualquer pecado por se ver a jovem princesa em topless, mas para os britânicos isto é uma heresia.

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publicado às 20:24

O filme de caráter político "Innocence of Muslims” que, alegadamente, insulta o Profeta Maomé foi produzido por Sam Bacile, um corretor imobiliário israelense-americano de 54 anos, nativo do sul da Califórnia, que descreve o Islão como um "cancro" e afirma que é "uma religião do ódio". Cenas deste filme geram protestos, manifestações e ataques anti-americanos no Egito, na Líbia e em outros países muçulmanos, como seria de esperar.

A primeira vítima da ira muçulmana foi o embaixador Christopher Stevens, dos Estados Unidos, que foi morto depois de um ataque no consulado dos EUA, na cidade oriental de Benghazi perpetrado por homens armados, que não foram identificados.

Esta produção cinamatográfica retrata o profeta muçulmano Maomé várias vezes como um mulherengo, um homossexual, um molestador de crianças, um louco, um falso religioso e sanguinário. Mais um motivo de revolta e ira contra os americanos em todo o mundo mulçumano.

Por outro lado, este ataque a diplomatas norte-americanos, pode suscitar algumas dúvidas sobre a política de Obama em relação à Líbia na era pós-Gaddafi, num momento em que ele está concentrado e empenhado na sua reeleição em novembro.

A descência  israelense do produtor do filme, juntamente com a recusa de Barack Obama, em receber o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, penso que aprofundou ainda mais a crise de confiança entre os dois países, devido às divergências sobre a questão do Irão. Netanyahu criticou em termos duros o presidente Obama ao afirmar que "aqueles que se negam a impor limites ao Irão não têm direito moral de impor limites a Israel".

Acho que convinha ao candidato Obama, caso queira ser reeleito saber que o lobby judaico nos EUA é muito forte, principalmente no plano financeiro e no plano político.

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publicado às 19:18

Vivenciamos tempos de severa crise económica, onde os mais ricos aumentam de número, assim como as suas fortunas, em contraponto, com o aumento de pobres e da miséria social. O Primeiro-ministro de Portugal anunciou mais austeridade, com certeza a mando da “troika”, para regozijo dos mais abastados. Mas, os ricos são tão pobres que não percebem a triste pobreza em que usufruem as suas amaldiçoadas fortunas. Estamos numa fase de empobrecimento, sem consciência e sensibilidade social.

Um dos principais males da nossa democracia é que temos políticos de profissão, mas sem vocação. Vocação é diferente de profissão. Na vocação a pessoa encontra a felicidade na própria ação. Na profissão o prazer está no ganho que dela deriva. O futuro de Portugal depende desta luta entre políticos por vocação e políticos por profissão. Atualmente, como sabiamente dizia Chico Anysio "Os cidadãos têm medo do futuro. Os políticos têm medo do passado."

Somos uma sociedade pacifica de revoltados, que esta resignada. Temos de repensar o país e fazer uma reelaboração do sistema político. A economia não resolve os problemas dos países. Esta fraude que nos foi vendida durante as últimas décadas tem de ser posta de parte. Os problemas de Portugal têm de ser resolvidos por uma nova ideia de participação democrática, onde acabem os privilégios e se instale o mérito, onde a autenticidade, a simplicidade e a humildade sejam os pilares das novas ideias para uma estratégia de futuro.

Portugal necessita de reagir e não ficar a espera que a tormenta passe. A resposta passa por uma nova reorganização do sistema produtivo que seja sustentável, de uma reindustrialização baseada na ciência e na tecnologia, na desburocratização da Administração Pública para eliminar o desperdício, a inércia, as leis mal feitas, a desconfiança, que impedem as pessoas de terem mais liberdade e mais responsabilidade. Por último instituir o primado de uma nova ideia de participação democrática sobre a economia.

Caso contrário, os pobres não vão sair da pobreza e os ricos não vão sair da vergonha, da ganância e da insensatez. Este terrorismo social é muito mais letal que o terrorismo convencional. Os terroristas comuns matam dezenas ou centenas de cada vez. Os mais afortunados são responsáveis pela morte de milhões de seres humanos, todos os anos, sem correr qualquer risco pessoal e ainda são premiados com o aumento das suas malditas fortunas. Este é o presente, eu quero e vou lutar por um futuro radicalmente diferente.

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publicado às 12:06

Portugueses podem estar a entrar em paranoia coletiva

por franciscofonseca, em 05.09.12

O momento que a sociedade portuguesa vive é muito crítico e perigoso. Esta austeridade mais do que resolver problemas vem é criar novas vítimas. Os portugueses cada vez mais despojados ficam muito mais sensíveis, mais reativos contra o formato que a “troika” impôs ao nosso país. Este modelo de austeridade traz uma diminuição das liberdades e impõe um medo que está a trona-se um modelo de governação.

Estamos a voltar ao antigamente, no que isso tem de pejorativo, num fascismo mais refinado nas perseguições políticas, na repressão e opressão dos superiores sobre os inferiores hierárquicos, na sobrecarga dos mais desprotegidos com impostos, uma austeridade sem equidade. Existem dois blocos, uns que estão a fazer fortunas e imunes à crise e outros que estão a ser espoliados, pano a pano, os pobres desesperados, e ainda os ameaçados que são a classe média, cada vez mais a tender para a pobreza.

A sociedade portuguesa começa a ser vista como uma sociedade sem futuro, quer a nível coletivo quer a nível individual. Generalizou-se a ideia de que somos uma sociedade em empobrecimento absoluto, sem perspetivas de empregar produtivamente os seus membros ativos, nem de proporcionar pensões condignas ao seus membros em idade de reforma. Há um desespero cada vez maior e que deixa a sociedade sem energias.

Chegamos aqui porque Portugal há muitos anos deixou de planear e planear significa encontrar um caminho para as nossas atividades que seja aceite por todos e para o qual o Estado fornece instrumentos, diferenciações, estabelece metas alcançáveis e que as pessoas sabem o que devem e podem fazer.

A nossa sociedade encontra-se resignada, em desespero, em turbilhão. Os nossos governantes não estão a altura dos grandes desafios. Mas na história por vezes acontecem ruturas, mudanças bruscas, surgem novos modelos económicos. Temos de arrumar um pensamento diferente, que a população se possa exprimir de outra maneira e voltar a acreditar em todas as suas capacidades e potencialidades.

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publicado às 21:54

O supervulcão Yellowstone pode acordar violentamente

por franciscofonseca, em 02.09.12

Este vulcão e a sua caldeira situam-se no Parque Nacional de Yellowstone, que ocupa grande parte da região noroeste no Wyoming, além de pequenas partes dos estados de Idaho e Montana, nos Estados Unidos da América. Os geólogos conseguiram calcular que o ciclo de erupções do Yellowstone é em média, uma explosão gigantesca a cada 600 mil anos. O interessante é que a última ocorreu há 630 mil anos. Yellowstone, ao que parece, está com o prazo vencido.

Se o vulcão Yellowstone entrasse em erupção, a sua erupção duraria aproximadamente cinco dias. Cerca de três meses após a erupção uma nuvem de poeira vulcânica cobriria o Hemisfério Norte, fazendo as temperaturas baixarem para -30ºC. Ao mesmo tempo o Hemisfério Sul teria uma estação seca que duraria tempo indeterminado e temperaturas que chegariam a 50°C.

Imediatamente após a erupção um gás mortal e venenoso, chamado piroplastic que atingiria a temperatura de 900°C espalhar-se-ia incinerando tudo num raio de 1900km, devastando as regiões do Kansas, Nebraska, Livingstone, etc. Partículas do gás poderiam espalhar-se ainda mais longe, matando várias pessoas por envenenamento ou asfixia.

O tremor de terra resultante da erupção atingiria o grau 8.9 na Escala Richter, provocando uma onda subterrânea que iria espalhar-se até o oceano, causando um enorme tsunami com ondas de 55 metros, que iriam devastar as áreas costeiras da Europa, América Central, América do Sul, e Ásia.

A última erupção de um supervulcão na Terra foi em Toba, no norte de Sumatra, 74 mil anos atrás. Ninguém sabe sua extensão; sabe-se apenas que foi colossal. Acredita-se que o evento possa ter deixados os seres humanos à beira da extinção, reduzindo a população global a nada mais do que alguns milhares de indivíduos. No mínimo é um senário assustador.

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publicado às 19:57


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