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Os princípios orientadores da gestão moderna nasceram no século XIX e já não respondem as necessidades nem de quem lidera, nem de quem é liderado. Os modelos de gestão ainda são baseados no controlo, na disciplina, na eficiência e eficácia, no seio de organizações ainda muito rígidas, pouco dadas à inovação e desinspiradas para a mudança, devido ao controlo hierárquico obsoleto, principalmente nas organizações sob a alçada do Estado.

Por outro lado, se fizermos uma caraterização do mundo laboral verificamos que cerca de 85% dos trabalhadores não gostam do trabalho que fazem, não se sentem envolvidos, nem comprometidos nos seus postos de trabalho. Estamos a falar de uma realidade, que resulta em grande parte, dos princípios gestionários vigentes, nomeadamente em organizações estatais.

Se não vejamos, a grande maioria das organizações ainda vivem em quatro paredes, onde os seus trabalhadores desenvolvem as suas ações, perante uma supervisão hierárquica que os avalia, mediante critérios de avaliação de desempenho, onde o sucesso se mede pelo número de promoções conseguidas. Esta atmosfera de obediência institucional é baseada no conceito de comando e controlo, que ainda reina na gestão dos tempos modernos, mas que tendencialmente dará lugar a novos paradigmas, quer para quem lidera, quer para quem é liderado.

No mundo laboral de hoje, cada vez mais o nível de mobilidade aumenta, os trabalhadores procuram um trabalho, no qual possam por as suas qualidades empreendedoras em prática e onde a sua liberdade e felicidade sejam cada vez maiores.

O grande desafio que temos de enfrentar, num mundo sem fronteiras, passa por uma rutura com os princípios de gestão do passado, donde as organizações e os líderes do presente têm de projetar novos conceitos de trabalho, com elevada incorporação tecnológica e que sejam ignidores e inspiradores, para que a força humana seja imaginativa, tome a iniciativa e sinta paixão pelo que faz, de uma forma permanente.

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publicado às 12:09

O Estado Islâmico para onde caminha

por franciscofonseca, em 12.10.14

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O misterioso líder do Estado Islâmico (EI), Abu Bakr al-Bagdadi, designado "califa de todos os muçulmanos" no dia 29 de junho, distancia-se cada vez mais da Al-Qaeda e pode, em breve, tornar-se o jihadista mais influente do mundo. Ninguém quer que uma organização terrorista tenha um território, controle poços de petróleo e tenha armas pesadas.

Desde a retirada das tropas americanas estamos a olhar para o colapso do Iraque enquanto Estado. E a assistir à emergência de um Sul xiita, próximo do Irão; de uma entidade curda independente a norte; e de uma zona sunita, no meio, fora de controlo.

O objetivo é claro em termos internacionais, destruir o EI através de uma estratégia abrangente e sustentável de contraterrorismo, mas em minha opinião esta estratégia apenas visa conter em parte o Estado Islâmico. Este tem um território que domina, relativamente vasto e em crescimento, que tem mostrado capacidades assinaláveis em termos de progredir nos seus objetivos e temos uma chamada coligação mundial que não tem sido capaz de conter os seus avanços.

Há problemas que não têm solução. Este pode ser um deles. O outro dilema da Europa e do mundo ocidental é que devíamos receber mais refugiados sírios e curdos. Isto é impopular. Seriam bons cidadãos, mas se os abandonarmos em campos de refugiados estaremos a criar terroristas.

Em Portugal vivemos num clima de tranquilidade, com a comunidade islâmica bastante pacífica. Mas é evidente que estamos a falar do presente, mas temos que pensar no futuro: no futuro, podem acontecer situações que agravem o risco, que, neste momento, não é elevado no nosso país.

O Estado Islâmico refunda-se em identidades político-religiosas radicais que constituem um desafio às normas e valores ocidentais como o fundamento de um sistema global. Estamos perante uma nova geração de terroristas tendo em vista o atacar aqueles opostos ao califado, dentro ou fora do Mundo Muçulmano, onde o recrutamento de terroristas nunca foi tão evidente e claro como o que está acontecer presentemente, pois chegam todos os dias jovens de todo o mundo, para engrossar as fileiras de operacionais, nos campos de treinos do Estado Islâmico.

O Mundo Ocidental tem de rever urgentemente a sua política de atuação contra o EI, nomeadamente, no que diz respeito às alianças com países de grupos armados, a projeção de tropas no terreno e a recolha de informações.

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publicado às 21:53


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