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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
Em pleno século XXI muito se fala em Direitos Humanos, mas a comunidade internacional permite que os hospitais sírios se transformaram em centros de tortura, para os feridos nos protestos contra o regime do presidente Bashar al Assad. Os feridos que participaram nos protestos não são tratados, mas sim torturados. As ambulâncias são orientadas para levar os feridos para os centros de detenção, em vez de os transportar para os hospitais.
As práticas de maus-tratos, tortura psicológica, suspensão do corpo pelos pés e confinamento são comuns nas últimas quatro décadas na Síria, situação que se agravou a níveis assombrosos nos últimos meses. Quando a tortura é feita de forma sistemática constitui um crime contra a humanidade.
Um funcionário hospitalar grava secretamente imagens chocantes de torturas a doentes internados no hospital militar da cidade de Homs. As imagens mostram os feridos acorrentados às camas, com os olhos vendados e sendo torturados com choques elétricos e bastonadas, pelos médicos e pessoal hospitalar.
O cenário é escabroso, os “tratamentos” de tortura passam por torcer os pés até partirem as pernas aos detidos, são operados sem anestesia, são amarrados as camas e negam-lhes água, entre outras coisas horríveis. Os amputados acabam por gangrenar, porque os médicos não prescrevem antibióticos.
Eu compreendo perfeitamente que a Síria não seja um país geoestratégico, para os signatários da OTAN, nem que nenhum país tenha interesses como aconteceu no caso da Líbia. Na Líbia os Estados Unidos têm interesses geoestratégicos e económicos, a França e a Inglaterra possuem interesses económicos, mais que geoestratégicos. Por isso antevejo que na Síria, o regime de Damasco continue a infligir tortura e terror a todos os opositores e manifestantes contra o regime, sem qualquer intervenção mais musculada de qualquer organismo internacional.
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