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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
Vivemos tempos altamente conturbados e acelerados que todos nós temos dificuldade de percepcionar, de entender e de interpretar. O mundo está a sofrer grandes transformações em todas as esferas.
As grandes tendências emergentes no mundo da inovação, são a da recombinação de indivíduos, ideias e objectos e por outro lado a ideia de colaboração, mais ligada às culturas organizacionais e que aposta essencialmente em equipas interdisciplinares.
Não tenho dúvidas que os criadores do futuro serão as actividades, postos de trabalho e até indústrias que ainda não existem na actualidade e, consoante a capacidade do homem para a re-inovação, elas poderão aparecer mais cedo ou levar mais tempo.
Considero que esta re-inovação tem de passar por 5 pilares fundamentais: Ambiente e Recursos; Globalização; Desenvolvimento Internacional; Transformação Social; Paz e Segurança. Estes temas constituem hoje, os temas do futuro. Estes são os pilares essenciais que deveriam constituir as políticas e ferramentas de qualquer Governo.
Senhores políticos re-inovem, leiam, pensem, sejam assertivos, trabalhem em grupo, defendam e lutem pelos interesses verdadeiramente marcantes para o futuro das gerações vindouras. Já chega de “diz que disse”, “diz que não disse” o Povo merece outra forma de estar e de inovar.
Francisco Fonseca
Vivemos no tempo em que as perspectivas do médio e longo prazo comecem a ganhar raízes mais profundas no que toca à gestão das pessoas. Anteriormente as carreiras faziam-se em 10 anos, com contratos milionários e com a passagem por umas tantas empresas.
A actual crise também trás coisas boas, sem dúvida esta é uma delas, ou seja, não vale muito a pena despedir pessoas se logo é necessário contratar outras para os mesmos lugares. As pessoas não são desatentas, nem muito menos estúpidas, percebem que quem lhes deu oportunidades no passado, vai continuar a fazê-lo no futuro.
Mas hoje a grande maioria dos gestores, chefias, hierarquias, estão demasiado preocupados em proteger o seu posto e por isso não gostam de dar oportunidades a ninguém. Mas com este pensar de “minhoca” tipicamente português, essas mesmas pessoas vão irremediavelmente cavar a sua pobre “sepultura”.
Aproveitem estes ventos fortes, que se fazem sentir para arejar esses salões vazios de neurónios e com cheiro a mofo do século passado.
Francisco Fonseca
Aqui o principal agente motivador ainda consiste na "moca"
Existem princípios sobre motivação que já tão velhinhos, mas mesmo assim existem muitos dirigentes que sobre isto nada sabem!
Um que me parece fundamental consiste no facto de as pessoas mal dirigidas desperdiçarem muita energia.
Outro diz-nos que as pessoas só se esforçam porque querem, o tempo da “moca” foi no século passado.
Depois as pessoas só escolhem trabalhar mais quando isso for mais gratificante, caso contrário a escolha é óbvia.
Compete aos dirigentes criar uma atitude pró-activa e de confiança nos seus dirigidos, pois se isso não for conseguido, não é com determinações escritas em resmas de papel que se consegue.
Os dirigentes têm de ser justos na atribuição de recompensas.
Identificar sinais de frustração e desmotivação e ajudar a eliminá-los e, aqui não chega a velha política que o ordenado chega para resolver todos os males.
Os dirigentes tem de ser claros na definição dos objectivos mediante as expectativas, o que normalmente acontece é que os objectivos são escritos numa das folhas da pesada resma de papel.
Vai demorar mais algum tempo, para que os dirigentes quando falam de motivação saibam na realidade do que estão a falar.
Francisco Fonseca
O mundo em que vivemos está cheio de ambiguidades, transformações muito rápidas a todos os níveis, tecnológico, político, social e cultural.
As pressões que se exercem sobre a vivência das pessoas, torna a vida das mesmas mais complicada e difícil do que antigamente.
Vivemos apressadamente e sob o desígnio da competição doentia, gerando desequilíbrios emocionais graves, que afectam as pessoas de forma irreversível.
Assistimos cada vez mais a pessoas assoladas por perturbações, como são exemplo a ansiedade, pânico, instabilidade, irritabilidade e transtornos psíquicos e comportamentais que acabam por levar à depressão.
As pessoas sofrem muito com o negativismo, preocupações existenciais, imagem pessoal, estética e a sua carreira.
É necessário uma reflexão profunda sobre o caminho que estamos a seguir e que tipos de pessoas estamos a formar para o futuro.
Francisco Fonseca
Portugal em matéria de visão estratégica, está sempre a voltar à casa da partida, a maior parte dos empresários sofrem de miopia, já que não querem fazer investimentos com períodos de retoma superiores a dois anos. Vive-se no curto prazo. As vistas são cada vez mais curtas em matéria de investimento e inovação.
O País necessita urgentemente de fazer escolhas e definir equilíbrios, sem estar sempre a colocar tudo em causa. É preciso consolidar projectos, mas Portugal está sempre a voltar à casa de partida. Agora vamos passar mais dez anos a estudar os comboios, os aeroportos, as auto-estradas, por exemplo.
Este País tem de mudar de cultura, ou seja, falar menos e agir mais, que combata a noção instalada de que se os outros sectores não fizerem, nós também não fazemos. Um país é construído pelos seus cidadãos, por isso todos temos responsabilidades de estarmos nesta situação.
No futuro teremos de conseguir conjugar a sensibilidade social e as prioridades políticas definidas pelos governos. Este será o desafio maior do século XXI.
Vamos acreditar que assim vai acontecer!
Francisco Fonseca
A ilha da Madeira foi descoberta no ano de 1420. Reza a lenda que de Porto Santo se avistavam umas nuvens escuras que os marinheiros pensavam ser o inferno (o fumo das almas penadas a arder...) ou o sítio onde os barcos cairiam num abismo, borda fora do mundo!
Apesar destes temores, João Gonçalves Zarco embarcou com alguns homens num barco e foi andando, apesar do pânico da tripulação, até encontrar terra firme: a Ponta de S. Lourenço, à qual foi dado este nome por ser o do capitão do navio.
De facto, a madeira tem os seus encantos paisagísticos. Em termos de investimento em infraestruturas, principalmente em túneis é impressionante ver onde foram gastos tantos milhões de euros, mas necessários ao desenvolvimento das populações e do turismo, principal fonte de receita da Madeira.
A ilha da Madeira mais parece um queijo Suíço. Espero que no futuro possa haver algum retorno deste esforço, para bem da República!
Este é um dos muitos túneis da ilha. Passei em alguns com aproximadamente 4 Km de comprimento. É obra!
Uma bela vista do restaurante "Quinta do Furão" , sabores muito tentadores.
As piscinas naturais de Porto Muniz, são uma deslumbrante vista e, equilíbrio da acção do homem com a natureza.
Francisco Fonseca
Nestas eleições europeias que estão a decorrer, espero que as extremas não cresçam muito, pois isso seria um rude golpe para o projecto europeu, a história é cíclica, por isso todos os cuidados são poucos.
Acredito na liberdade de expressão, ainda que implique dar voz a valores absolutamente contrários aos meus.
Acredito também que os resultados, não são reflexo da emergência de valores fascistas na sociedade europeia, mas que reflectem sim, o cansaço das pessoas que defendem valores democráticos, mas que estão fartas de votar num sistema que parece já não conseguir dar resposta à realidade mundial que vivenciamos actualmente.
Será que existe uma solução para esta realidade? Eu acredito, talvez possa passar por procurar e criar novos conceitos que integrem positivamente os avanços tecnológicos, as dinâmicas sociais, a crescente crise de recursos e que apostem na criação de um novos valores e sistemas capazes de responder a estas mudanças da sociedade.
Mas acredito que nunca vamos regredir para ideais racistas e absolutamente limitadas na sua percepção do que pode estar mal no mundo. Mas para evitar esses caminhos perigosos é necessária uma reflexão colectiva e profunda em todas as esferas da nossa vivência.
Francisco Fonseca
O homem continua a trilhar caminhos, pelos quais jamais chegará ao desenvolvimento integrado, ou seja, ao desenvolvimento humano e tecnológico.
Se não vejamos alguns números arrepiantes. Segundo a UNICEF em 2006, morreram 9,2 milhões de crianças, sendo as principais causas de morte os problemas neonatais, a pneumonia, as doenças diarreicas, a malária, o sarampo, o HIV.
A mesma fonte refere que existem 133 milhões de crianças órfãs em todo o mundo, 15 milhões das quais por causa do vírus da SIDA.
Neste mesmo ano o número de crianças com peso abaixo do normal excedeu os 140 milhões em todo o mundo.
Outro vector essencial é a educação, que é um direito humano básico, fundamental para o desenvolvimento e bem-estar dos indivíduos e das sociedades como um todo. A maior parte da população que abandona a escola encontra-se na África Subsariana, onde cerca de 45,5 milhões de crianças de idade escolar primária não a frequentam. É seguida pelo Sul da Ásia (35 milhões), Médio Oriente e Norte da África (6,7 milhões), Ásia Oriental e Pacífico (4,7 milhões) e pela América Latina e Caraíbas (4,2 milhões).
Proteger as crianças contra a violência, a exploração e abusos diversos, constituem factores essenciais para protecção do seu direito à sobrevivência, crescimento e desenvolvimento. Estima-se que 300 milhões de crianças no mundo inteiro estão sujeitas à violência, exploração e abusos de várias espécies.
Destes 158 milhões de crianças, são obrigadas a trabalhar.
Cerca de dois milhões de crianças, no ano 2007, foram exploradas no negócio multimilionário da indústria sexual, especificamente em prostituição e pornografia.
Estimativas da União Europeia indicam que, no último decénio, os conflitos armados custaram a vida a mais de 2 milhões de crianças, mutilaram 6 milhões, tornaram órfãs 1 milhão e originaram cerca de 20 milhões de crianças deslocadas ou refugiadas.
Perante estes números, como pode o homem, os senhores do desenvolvimento e da prosperidade, acalentar a viver num mundo melhor!
Francisco Fonseca
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