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Motivação

por franciscofonseca, em 30.08.09

Aqui o principal agente motivador ainda consiste na "moca"

 

Existem princípios sobre motivação que já tão velhinhos, mas mesmo assim existem muitos dirigentes que sobre isto nada sabem!

Um que me parece fundamental consiste no facto de as pessoas mal dirigidas desperdiçarem muita energia.

Outro diz-nos que as pessoas só se esforçam porque querem, o tempo da “moca” foi no século passado.

Depois as pessoas só escolhem trabalhar mais quando isso for mais gratificante, caso contrário a escolha é óbvia.

Compete aos dirigentes criar uma atitude pró-activa e de confiança nos seus dirigidos, pois se isso não for conseguido, não é com determinações escritas em resmas de papel que se consegue.

Os dirigentes têm de ser justos na atribuição de recompensas.

Identificar sinais de frustração e desmotivação e ajudar a eliminá-los e, aqui não chega a velha política que o ordenado chega para resolver todos os males.

Os dirigentes tem de ser claros na definição dos objectivos mediante as expectativas, o que normalmente acontece é que os objectivos são escritos numa das folhas da pesada resma de papel.

Vai demorar mais algum tempo, para que os dirigentes quando falam de motivação saibam na realidade do que estão a falar.

Francisco Fonseca

 

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publicado às 23:18

Viver para trabalhar

por franciscofonseca, em 29.06.09


O trabalho assume na nossa sociedade um papel fundamental nas nossas vidas. Nada nos diz mais sobre a forma como vivemos na actualidade do que a importância que é dada ao trabalho. Quer queiramos quer não, é em grande parte devido a ele que construímos a nossa identidade e que definimos, perante a sociedade, a nossa imagem, estilos de vida e as elites.

E não falo somente do facto de o trabalho ter ocupado a nossa vida interior. As ansiedades e as fantasias que dominam o nosso monólogo interior e que nos ajudam a encontrar um significado para o dia que passou acabam por nos desviar de outros assuntos das nossas vidas.

E se nos queixamos que somos obrigados a dar prioridade ao trabalho em detrimento de outros aspectos das nossas vidas; especialmente no que diz respeito à família ou às relações pessoais; a verdade é que a razão não reside, como tentamos fazer crer a nós próprios, somente numa necessidade económica, outras razões haverá.

O que realmente acontece é que os demais compromissos acabam por ter um peso menor, na contabilidade subjectiva das nossas vidas, quando os comparamos com os nossos sucessos ou fracassos laborais. Pois o fracasso laboral é sem dúvida muito mais penalizador, do que o fracasso familiar, que hoje em dia até está na moda.

As sociedades têm no seu centro o trabalho, a sociedade ocidental moderna é a única a assumir que uma existência com sentido tem invariavelmente de passar pelos portões do trabalho remunerado. Caso contrário será uma existência sem conteúdo, sem glória e sem qualquer significado. Será mesmo assim, ou poderá ser diferente?

 

Francisco Fonseca

 

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publicado às 19:24

Portugal continuará adiado

por franciscofonseca, em 24.06.09

Portugal em matéria de visão estratégica, está sempre a voltar à casa da partida, a maior parte dos empresários sofrem de miopia, já que não querem fazer investimentos com períodos de retoma superiores a dois anos. Vive-se no curto prazo. As vistas são cada vez mais curtas em matéria de investimento e inovação.

 

O País necessita urgentemente de fazer escolhas e definir equilíbrios, sem estar sempre a colocar tudo em causa. É preciso consolidar projectos, mas Portugal está sempre a voltar à casa de partida. Agora vamos passar mais dez anos a estudar os comboios, os aeroportos, as auto-estradas, por exemplo.

 

Este País tem de mudar de cultura, ou seja, falar menos e agir mais, que combata a noção instalada de que se os outros sectores não fizerem, nós também não fazemos. Um país é construído pelos seus cidadãos, por isso todos temos responsabilidades de estarmos nesta situação.

 

No futuro teremos de conseguir conjugar a sensibilidade social e as prioridades políticas definidas pelos governos. Este será o desafio maior do século XXI.

Vamos acreditar que assim vai acontecer!

 

Francisco Fonseca

 

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publicado às 22:38

política que caminho

por franciscofonseca, em 22.06.09

 

Nos quatro cantos do mundo os sistemas políticos estão a entrar, com o passar do tempo, em colapso. Entre muitos factores, a corrupção, que cada vez cresce mais, pelas recentes descobertas e imaginando toda a que nunca se descobre, deixa a política a beira da inutilidade para a sociedade, pois acaba por criar novos problemas.

 

Mas a política desempenha inegavelmente um papel impar no caminho da civilidade, e sem ela não existe avanço humano. Neste sentido é preciso modernizá-la, fazê-la mais acessível para os cidadãos, e juntá-la mais eficientemente com os novos meios de comunicação que revolucionaram as últimas décadas, no sentido de ser mais perceptível para os comuns dos mortais.

 

O poder da comunicação é fundamental na política, sem comunicação qualquer política fica condenada ao fracasso. Se a política, por exemplo passar pela realização de congressos internacionais, para começar, as discussões deixariam de ser realizadas em mesas a portas fechadas nas instituições nacionais e internacionais, onde ninguém sabe o que se fala, e assim atingiria uma escala mais global e sem dúvida seria mais transparente e democrática.

 

Os próprios cidadãos acabariam por se entusiasmar mais com a política e a imiscuírem-se mais em todos os movimentos no âmbito político à escala mundial.

.

A longo prazo, a tendência é que o computador se torne uma ferramenta tão fundamental ao homem civilizado quanto a roupa.

 

A internet apresenta um leque quase infinito de opções para melhorar as relações humanas. E começar a pensar sobre o futuro da política hoje, vai ajudar a construir cada vez mais um futuro melhor e mais democrático.

 

Francisco Fonseca

 

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publicado às 22:06

Eu acredito

por franciscofonseca, em 07.06.09

Nestas eleições europeias que estão a decorrer, espero que as extremas não cresçam muito, pois isso seria um rude golpe para o projecto europeu, a história é cíclica, por isso todos os cuidados são poucos.

Acredito na liberdade de expressão, ainda que implique dar voz a valores absolutamente contrários aos meus.

Acredito também que os resultados, não são reflexo da emergência de valores fascistas na sociedade europeia, mas que reflectem sim, o cansaço das pessoas que defendem valores democráticos, mas que estão fartas de votar num sistema que parece já não conseguir dar resposta à realidade mundial que vivenciamos actualmente.

Será que existe uma solução para esta realidade? Eu acredito, talvez possa passar por procurar e criar novos conceitos que integrem positivamente os avanços tecnológicos, as dinâmicas sociais, a crescente crise de recursos e que apostem na criação de um novos valores e sistemas capazes de responder a estas mudanças da sociedade.

Mas acredito que nunca vamos regredir para ideais racistas e absolutamente limitadas na sua percepção do que pode estar mal no mundo. Mas para evitar esses caminhos perigosos é necessária uma reflexão colectiva e profunda em todas as esferas da nossa vivência.

 

Francisco Fonseca

 

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publicado às 18:12

Mesmo nestas circunstâncias as pessoas votam

por franciscofonseca, em 03.06.09

Apesar de todas as razões que tornam as eleições europeias desinteressantes, mesmo assim, quase metade dos eleitores europeus vão votar nestas eleições.

Não deixa de ser um bom sinal para os defensores da integração europeia.

Mas quais os factores que estarão na origem deste distanciamento?

Primeiro, o eleitorado português denota pouco interesse pelo debate dos assuntos europeus, comparativamente com os países da Europa central.

Em segundo, os políticos não são capazes de discutir os verdadeiros assuntos europeus, principalmente por desconhecimento e porque isso não dá votos.

Por último, na boa verdade por não haver uma verdadeira política europeia, que sustente o projecto europeu e que motive os europeus.

Mas porque é que as pessoas vão votar?

Simplesmente porque é um direito cívico, por identificação “clubista” e em sinal de protesto pelas políticas implementadas pelos governos.

De facto, estas eleições europeias cada vez mais perdem interesse, se os políticos não mudarem ou forem mudados e não aparecer um verdadeiro projecto europeu, este acto eleitoral estará condenado no futuro.

 

Francisco Fonseca

 

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publicado às 15:05

Transição de modelos

por franciscofonseca, em 20.05.09

 

Este caminho está esgotado, é necessário mudar de rumo!

 

Estamos a atravessar uma conjuntura, que tem de criar um novo ciclo de desenvolvimento universal e integrador das diferentes dimensões da sociedade humana – social, económica, cultural e ambiental –, a solidariedade tem de passar pelos conceitos e práticas ligados à sustentabilidade, ética, política e comunicação social. Se isto não acontecer urgentemente, esta crise vai afectar muitos mais desempregados por esse mundo fora.

 

A crise a que assistimos, passa pela destruição do tecido económico que é sintoma de que os principais sectores da produção estão a ser atingidos duramente, passando pela produção em massa, pela revolução tecnológica, pelos serviços, incluindo a sofisticação que foi alcançada no sector financeiro.

 

Muitos acreditam que os EUA são os culpados desta depressão, mas na minha opinião o cenário de sucessão dos EUA não vai ocorrer tão cedo. Mas acredito que a geopolítica vai misturar-se profundamente com esta crise.

 

Mas como a História teima em repetir-se, podemos estar no inicio de uma conjugação de duas transições – uma de ciclo longo geopolítico e outra de ciclo longo económico. Este fenómeno acontecendo, já não ocorria há cerca de cento e vinte anos.

 

Francisco Fonseca

 

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publicado às 19:14

A crise e as crises

por franciscofonseca, em 25.04.09

Todos, nos tempos que correm ouvimos falar e falamos da crise. Os culpados são facilmente elencados e conhecidos. A culpa deste estado de coisas é do capitalismo, a culpa é dos políticos, a culpa é dos bancários, mas na maior parte das vezes, a culpa acaba sempre por morrer solteira.

A verdade é que o capitalismo não está com problemas, as multinacionais e as grandes empresas é que estão com problemas.

A política não está com problemas, os partidos políticos e os seus dirigentes é que estão com grandes e graves problemas.

O sistema bancário não está com problemas, os bancos e os seus gestores é que estão com enormes problemas.

Os problemas ambientais estão na ordem do dia, mas a Natureza não está com problema algum. A Humanidade é que está com problemas. Porque a Natureza muda!

Nesta vivência cada vez mais acelerada, nas diversas estradas da vida, os eficientes sobrevivem, os ineficientes perecem. Estamos numa fase em que separação do trigo do joio se faz cada vez mais de forma natural. Na minha opinião o principal vector de evolução da sociedade continuará a ser, a criação de riqueza e a inovação.

Assim, todos estes actores, as multinacionais, os partidos, os políticos, os bancos e os bancários, entre outros, evoluem no caminho da eficiência, inovação e riqueza, ou não sobrevivem e perecem.

Francisco Fonseca

 

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publicado às 15:27

Mudancas aceleradas

por franciscofonseca, em 20.04.09

Uma das mudanças mais aceleradas nas sociedades desenvolvidas, tem a ver com o poder das mulheres. Não é um conceito novo, mas está a ter contornos cada vez mais visíveis. As mulheres estão por todo o lado! Este fenómeno altera muitos dos paradigmas, significa mudança, com implicações em todas as esferas da sociedade, seja no trabalho, na política, no consumo, nos valores e na instituição família.

A tendência obriga a repensar as velhas instituições e a criar outras, inovadoras, que as substituam e que sejam eficientes, em termos desta realidade evolutiva.

Outra das mudanças diz respeito ao poder de concentração populacional nas grandes cidades. O ano de 2007 ficará registado na história como o ano em que mais de 50% da população mundial passou a viver em cidades e as estimativas indicam que, em 2020, o número ascenderá aos 75%, subindo para 90% em 2040.

Este fenómeno faz com que as pessoas com ideias e estilos de vida similares acabem por se concentrar em determinados locais, existem exemplos desses locais em certas cidades, os chamados guetos elitistas.

Estamos perante o início de um fenómeno no qual as cidades se estão a transformar em regiões especializadas em termos de estilos de vida e estrutura. Não podemos ter qualquer tipo de receio da mudança, devemos sim tentar acompanha-la!

Francisco Fonseca

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publicado às 21:51

Confiança e desconfiança

por franciscofonseca, em 11.04.09

De facto não somos suficientemente virtuosos, desde tenra idade que somos levados a desconfiar, pela mão dos nossos pais. Eu próprio, que ultimamente tenho reflectido sobre o tema da confiança, chego a conclusão que é muito difícil confiar totalmente numa pessoa.

Em alturas de maior tensão ou crise como a que vivemos presentemente, em que as instituições não confiam, elas próprias, umas nas outras, que as pessoas não confiam nas instituições, nos governantes, nos políticos, nos bancos, nem em si próprias…sem qualquer margem de dúvida, está na moda não confiar!

Neste estado de coisas, caminhamos para a destruição do capital social, abrem-se grandes feridas na coesão social, nas redes sociais, na cooperação. Ou seja, temos vindo a ferir o relacionamento entre as pessoas e a levar à morte as instituições.

Por outro lado a autoconfiança é fundamental para tudo que queiramos fazer na vida, para qualquer trabalho que queiramos realizar. Temos de ter esperança que vamos conseguir, que vamos ser capazes. Penso, que deveríamos colectivamente enveredar pelo caminho da confiança.

Francisco Fonseca

 

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publicado às 18:40


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