Copyright Info / Info Adicional
Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
A doença da economia da zona euro continua a ser o encolhimento do PIB. O pior é que a doença está a espalhar-se para além dos países do sul da Europa. Apesar dos cortes brutais na despesa pública, os défices dos governos são persistentes e continuam elevados. As dívidas pública, das famílias e das empresas continuam excessivas de uma forma generalizada. As empresas estão a sofrer um bloqueio violento ao crédito, apesar das taxas de juro permanecerem muito baixas.
Todos estes fatores potenciam um enorme sofrimento aos cidadãos no presente e corroem as perspetivas de futuro. A zona euro, segundo os políticos europeus, não está a beira do colapso, mas a sua letargia arrepiante não é sinal de convalescença, mas sim de decadência. Os líderes europeus têm de ser sacudidos, abanados para saírem da sonolência, para agirem e enfrentarem os problemas que trouxeram a zona euro à estagnação e poderão levar a sua dissolução.
A américa recuperou mais depressa que a Europa não só porque foi menos austera, mas também porque sanou rapidamente os problemas da sua banca, para que esta estivesse em melhores condições de conceder crédito á sua economia. Os bancos europeus necessitam de financiamento a qualquer custo, mas os fantasmas do passado ainda pairam no ar, relativamente à desconfiança em relação à especulação financeira e principalmente bancaria.
A representatividade política europeia está em crise, pois, os eleitores sentem-se cada vez mais ressentidos e revoltados tanto com os seus próprios políticos como com a própria União Europeia. Por um lado, defendem que a zona euro se mantenha unida, por outro, são contra as reformas complexas que estão em curso. Aqui está a principal receita para a inação dos políticos europeus.
As grandes decisões para a reforma da zona euro esperam pelas eleições alemãs. Mas a relutância germânica em relação ao euro é cada vez mais profunda. E o relacionamento franco-germânico, que sempre foi crucial para a evolução da Europa, está bloqueado. Se depois das eleições alemãs a zona euro tropeçar, o custo será gigantesco, quer em desilusões, comunidades arruinadas e vidas e gerações desperdiçadas. Enquanto a estagnação e a recessão pairarem sobre a democracia, a zona euro arrisca-se a uma rejeição popular fatal. Acordar para a realidade é extremamente urgente.
Em dia de eleições em Portugal, escolhi falar sobre ditadores. O que motiva alguns ditadores continuarem agarrados ao poder, nos países árabes? Os bombardeamentos da OTAN chovem em Tripoli, mas Khadafi continua no poder. Na Síria, Bashar al-Assad já tirou a vida a mais de um milhar de cidadãos, na tentativa de acabar com os protestos. O presidente do Iémen, Ali Addullah Saleh recusa-se abandonar o poder, apesar da grande agitação vivida no país.
Se pesquisarmos nas bibliografias de Estaline, Mao, Saddam Hussein, Adolf Hitler, Mugabe e Salazar, verificamos que existem padrões que moldam estas personalidades ditatoriais. Mas até ao momento, ainda nenhuma pesquisa concluiu como é que os líderes se transformam em ditadores.
Existem características que são comuns, como por exemplo a psicopatia. Os psicopatas são normalmente assassinos, mentirosos, impulsivos, brutais e cruéis, o que acontece com a maioria dos ditadores.
Alguns ditadores são narcisistas e paranóicos, normalmente os seus subordinados não têm autorização para os questionar. Ignoram a realidade que os rodeia, perdem a capacidade de auto analise e o mundo a sua volta é visto de forma automática e simplista. O poder faz com que haja um afastamento da realidade, com o passar dos anos. Quase todos eles sofrem aumentos da sua loucura, à mediada que vão envelhecendo.
Os ditadores não compreendem que chegaram ao fim, Saddam Hussein poderia ter suplicado pela sua vida, Mubarak deveria ter deixado o Egipto antes da resignação, Khadafi deveria retirar-se antes de tudo perder e Hitler poderia ter acordado a paz. A questão é que os ditadores são belicamente fortes e psicologicamente fracos. Quase todos são incapazes de implorar e por isso acabam aniquilados.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.