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A utopia de 40 anos de liberdade

por franciscofonseca, em 27.04.14

Portugal festejou 40 anos de liberdade no passado 25 de Abril. Os valores que estiveram na origem da revolução dos cravos estão hoje em profunda crise. Presentemente, o nosso país apresenta profundos desequilíbrios a todos os níveis, muito por culpa das elites governantes, que em vez de se preocuparem, com o interesse Nacional e público, estiveram mais preocupadas com interesses pessoais e corporativos, ao longo dos últimos 40 anos.

Os sistemas de governos liberais que proliferaram um pouco por todo o mundo produziram lixo social, que cada vez mais levam e continuarão a levar às ruas milhares de pessoas, que se sentem terrivelmente maltratadas e violadas nos seus direitos e deveres.

Os movimentos da sociedade civil, intelectuais, economistas de todo o mundo têm vindo a refletir e a propor alternativas ao sistema vigente, que pudesse de alguma forma significar um regresso aos valores que estiveram na base da revolução. Esta alternativa tem de assentar na centralidade da pessoa humana, que possa significar, para lá do arbitrário, viver bem, ter uma vida boa, baseada na ética e moral, que o respeito próprio e a autenticidade de cada um implicam em si mesmos.

Hoje, a sociedade está baseada em valores, que levam a uma desenfreada e gananciosa procura e acumulação de riqueza, que com a crise económico-financeira, se optou pela ditadura dos números e pela chacina humana, resultando, um tremendo descontentamento e indignação das populações em geral.

Temos de ter a coragem de inaugurar um novo tempo, com novos paradigmas, capazes de colocar no centro de toda a governação o ser humano, o seu incondicional valor e dignidade para lá da economia, e os valores da liberdade, do trabalho, da habitação, da saúde, da proteção social, da educação e tantos outros, pelos quais o 25 de Abril de 1974, em Portugal, se tornou uma revolução urgente e necessária, mesmo para além fronteiras.

Com o passado compreendemos o presente. Manter a sustentabilidade como prática responsável da liberdade só é possível em comunidade, pelo diálogo e cooperação. Mas, chegou tempo de dizer não às partidocracias, aos parlamentos sem povo, aos interesses de famílias. Lutar por políticas que não encontrem nunca mais no empobrecimento, no desemprego, na perda de casa, da família, da comunidade, no abandono e na exclusão social, mas sim em políticas que construam comunidades da sociedade civil possantes, imbuídas de consciência política e práticas de cidadania.

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publicado às 22:20

As reformas da democracia

por franciscofonseca, em 25.04.13

Hoje comemora-se o 39.º aniversário do dia da liberdade. Antes do 25 de Abril de 1974 este blog seria assinalado com o lápis azul. A todos aqueles que lutaram, à sua maneira, pela alteração do regime, por um Portugal desenvolvido, moderno e livre, aqui deixo o meu tributo. Penso que a comunidade política vigente não presta o devido reconhecimento, aos responsáveis pela instituição dos valores democráticos e de liberdade.

Muitos dos valores de Abril estão a perder-se, para uma sociedade bipolarizada, onde apenas existem os muito ricos e os muito pobres. Para os últimos, os valores democráticos e de liberdade estão completamente comprometidos. Por outro lado, desde 1974 que todos ouvimos falar em reformas. A mais falada desde sempre é a reforma do Estado. Mas muito se tem falado também nas reformas do sistema judicial, na reforma do sistema fiscal, na reforma do sistema de ensino, na reforma da segurança social e na reforma do sistema nacional de saúde.

Curiosamente, todas estas reformas têm sido adiadas pelos sucessivos governos, pois os grupos de interesses instalados e infiltrados no aparelho estatal têm travado todas e quaisquer tentativas, o que tem contribuído largamente para se ter chegado à grave situação de emergência, em que nos encontramos. Penso que é chegada a hora de começar a falar na reforma do sistema democrático.

Todas as reformas necessárias e prometidas não têm passado dos discursos e dos debates. Portugal necessita de profundas reformas com vista a alcançar níveis de desenvolvimento económico, social e político, que permitam viver numa sociedade mais próspera, democrática e livre. Mas para que isso suceda são necessários líderes sem amarras ao poder financeiro e aos interesses instalados. 

Portugal é um país cheio de história, mas somos um povo sem memória coletiva. Hoje, vivo num país sem cultura democrática, num país onde os seus jovens têm de emigrar em busca de alternativas, que satisfaça as suas aspirações e que os livre do sentimento de inutilidade. Enquanto não formos capazes de criar oportunidades para a maioria dos nossos jovens, não haverá reformas que nos valha, seremos um país com baixa autoestima, com o futuro adiado e seriamente comprometido.

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publicado às 10:29

Eu em 2012 não deixei ninguém para trás. Algumas pessoas é que me perdem um pouco todos os dias e nem perceberam. Um irmão pode não ser um grande amigo, mas um amigo será sempre um irmão. Não me julguem pela metade se não me conhecem por inteiro.

Falta de coragem nas nossas vidas causa perda de momentos incríveis. Coragem é resistência ao medo, domínio do medo, e não ausência do medo, não ter medo é ser-se inconsciente. Não atiro a toalha ao chão, nem me desencorajo, porque cada tentativa errada descartada é outro passo à frente na minha caminhada.

Quem olha muito para trás na sua vida, esquece que para viver é preciso seguir em frente, sempre. Errar ontem, aprender hoje e superar amanhã é a filosofia a seguir. Preocupo-me com o futuro porque é onde vou passar o resto da minha vida.

A verdadeira liberdade consiste em sermos senhores de nós mesmos. Aqueles que abrem mão da liberdade essencial por um pouco de segurança temporária não merecem nem liberdade nem segurança. O segredo da felicidade está na liberdade; o segredo da liberdade está na coragem.

No mundo há riqueza suficiente para satisfazer as necessidades de todos, mas não para alimentar a ganância de cada um. O que o dinheiro faz por nós, na maioria das vezes não compensa o que fazemos por ele. Nada falta nos funerais dos ricos, exceto alguém que sinta sua morte. O homem vale mais por aquilo que é do que por aquilo que tem.

Se queres formar um juízo acerca de um homem, vê quem são os seus amigos. A inveja e o ciúme não são vícios nem virtudes, mas sentimentos penosos, livra-te deles. É sempre mais fácil criticar do que fazer melhor. Usa o teu sorriso para mudar o mundo, mas não deixes o mundo mudar o teu sorriso. Nesta vida não tenho tempo para ser infeliz. Feliz 2013 para todos os leitores deste blog.

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publicado às 18:11

Austeridade reduz a liberdade

por franciscofonseca, em 27.11.12

Hoje, os poderes económicos e financeiros vergam os governos, ao seu belo prazer e através destes adotam e implementam as políticas que mais lhes convém. Mais, existe uma profunda promiscuidade entre o poder político e o poder económico e financeiro. É colossal o tráfico de influências que existe na maior parte dos governos europeus, em particular no caso português.

A política de austeridade adotada na maior parte dos países está a matar a economia, a sociedade e pode matar a democracia. Não pode haver democracia quando se tira tudo ao povo, quando o povo é alvo de um brutal saque fiscal, em nome de despesas inúteis, que o governo não consegue controlar e por termo, devido aos interesses instalados, que infiltram e ocupam o Estado. São estes interesses económicos e financeiros, representados por analfabetos éticos que têm semeado, com impunidade, a ruína pelo mundo.

Quando um país tira a capacidade aos seus cidadãos de poderem educar-se, acaba por tirar também a capacidade de saber eleger e, isto é uma enorme perda de liberdade. De nada vale falar de todas as outras liberdades, de expressão, religiosa, de reunião, quando o ensino e o acesso à cultura passam a depender maioritariamente do poder económico. Esta crise económica traz consigo uma enorme perda de liberdade, que muitos anos demorou a conquistar.

A generalização da pobreza diminui em grande parte o poder de decisão das pessoas. Quando o acesso ao conhecimento e a cultura são restringidos e deixa de ser igual para todos, boa parte da liberdade de uma sociedade perder-se. Estamos a assistir, quem sabe, a um novo totalitarismo, como os que aconteceram no século passado, mas agora de matriz económica. Isto arruína a esperança e a confiança de qualquer povo. É assim, conforme a história tem demonstrado, que nascem os movimentos radicais e extremistas.

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publicado às 21:42

O golpe de Estado do 25 de Abril de 1974, também conhecido como "Revolução dos Cravos", mudou completamente Portugal, pois libertou o país de uma ditadura que durava há mais de 40 anos! Por isso mesmo, esta data assumiu uma enorme importância para os portugueses.

A Revolução do 25 de Abril trouxe de volta a liberdade de opinião e de expressão. Tornou-se possível constituir partidos e associações e realizar eleições livres. Com a "Revolução dos Cravos" terminou a guerra colonial e os cidadãos passaram a ver garantidos os seus direitos económicos, jurídicos e sociais.

Mas a história de Portugal tem sido escrita na austeridade, que após a revolução fugiu à sua natureza durante 35 anos para exprimentar os valores do capitalismo. Esta receita tentadora, sobretudo para um país austero levou os sucessivos governos a gastar com vigor, pedindo emprestado o que proventura faltasse nos cofres do Estado para pagar os gastos. A poupança do estado desaparceu, a dos particulares também e os bancos fizeram a festa.

Nesse momento a forma de governo democrática, consolidada historicamente, está numa encruzilhada total. Os governos e governantes necessitam de encontrar caminhos para manter sua soberania. As agências financeiras supranacionais aumentam ou diminuem as avaliações financeiras dos países causando instabilidades políticas e econômicas. A sociedade civil não aceita as intervenções dos governos, reivindicando direitos e organizando formas de combate às políticas de austeridade. O que há de errado numa sociedade em que tudo está à venda?

A globalização trouxe novos desafios que até ao momento ainda não tiveram resposta. A Democracia necessita de um debate profundo, em especial relativamente aos novos contornos em que ela tem vindo a ganhar, não apenas em termos de processo político, mas também pelos efeitos contraditórios e constrangedores que a austeridade gera. Por outro lado é importante avaliar os resultados que se têm delineado, sobretudo, em relação as aspirações e perspetivas de futuro dos Estados, das suas populações e das gerações futuras. Viva o espírito de Abril. Abril Sempre.

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publicado às 12:02

Libertação de Aung San Suu Kyi

por franciscofonseca, em 13.11.10

Aung San Suu Kyi, prémio Nobel da paz, líder da Liga Nacional para a Democracia (LND), filha do general Aung San, herói da liberdade birmanesa, passou 15 dos últimos 21 anos privada de liberdade. Hoje ocorreu a sua libertação, acontecimento que já deviria ter ocorrido há mais tempo.

 

A heroína birmanesa dirigiu-se hoje aos milhares de apoiantes, que a esperavam no exterior da sua casa, exortando todos ao trabalho conjunto, para o futuro do país.

 

O povo birmanês tem sofrido muito com a ditadura militar brutal. Muitas pessoas perderam as suas vidas, milhares foram presos, outros refugiaram-se.

 

A Comunidade Internacional, pouco fez para que Suu Kyi fosse libertada, a verdade é que em alguns casos a intervenção faz-se de forma rápida e noutros a pressão é inexistente, principalmente no que diz respeito ao Conselho de Segurança das Nações Unidas.

 

Francisco Fonseca

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publicado às 22:47

As belas vistas

por franciscofonseca, em 11.05.09

 

De regresso a realidade portuguesa, constato que a criminalidade, a insegurança em cerca de 53 bairros problemáticos é cada vez mais preocupante.

Ainda estamos longe da realidade das favelas do Brasil, mas por este andar, se não forem tomadas medidas urgentes e eficazes no combate a este fenómeno, muito em breve se tornará incontrolável.

O trabalho das polícias é cada vez mais exigente, para além de ser feito, quase sempre, com a cobertura dos meios de comunicação social. Mas desenganem-se aqueles que pensam que as policias são a solução para estes problemas sociais.

Nas últimas décadas em Portugal, a estrutura da família, da economia e do mercado de trabalho sofreu alterações profundas. E se fizermos uma análise mais demorada, somos levados a concluir que a sociedade actual é bem mais complexa que a sociedade dos nossos pais e avós.

Desta forma soluções simples para problemas complexos não dão bom resultado.

Francisco Fonseca

 

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publicado às 14:02

O fim da linha

por franciscofonseca, em 02.05.09

 

 

Estive há dois dias no leste do Chade, junto a fronteira com o Darfur, em Goz Beida no campo de refugiados de Djabal, local de areias quentes e de gente a viver no fim da linha.

Uma delegação da União Africana foi ouvir as reivindicações dos refugiados do Darfur. Homens e mulheres falaram, num discurso esclarecido e inteligente, mostraram as suas inquietudes e preocupações com o seu futuro.

Os ex-presidentes da África do Sul Thabo Mbeki, da Nigéria Abubacar e do Burundi Buyoya escutaram atentamente, tomaram as suas notas e deixaram uma brisa de esperança nestas gentes.

Mas como acontece em quase todos os conflitos a nível mundial, creio que este não foge a regra, a solução terá de sair dentro das partes beligerantes. Pode haver pressões exteriores, mediação, negociações e acompanhamento internacional, mas a solução só chegara quando as partes tomarem consciência que a violência, descriminação, jamais conduzira os povos ao bem-estar, progresso e desenvolvimento.

Francisco Fonseca

 

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publicado às 18:40

Desemprego e pobreza alastram

por franciscofonseca, em 26.04.09

Hoje soube que a vizinha Espanha chegou aos 4 milhões de desempregados, de facto, um número impressionante para um país que até a pouco vendia saúde em todos os sectores da economia.

Sobre o desemprego em Portugal, já se sabe, é expectável que alastre ainda a muitas famílias da classe média sobreendividadas, afectando com maior gravidade os idosos e os jovens recém-chegados ao mercado de trabalho.

Os números da pobreza em Portugal atingem dois milhões de pessoas, onde mais de metade são, idosos que vivem com menos de trezentos euros por mês, segundo os mais recentes dados do Banco de Portugal.

Perante esta realidade, eu diria que estamos bem pior que a nossa vizinha, pois nós não temos estruturas capazes de reagir contra este flagelo, que por sua vez acarreta mais pobreza.

Então resta um caminho alternativo, que passa por alterar hábitos instituídos e reeducar comportamentos, readquirindo sobriedade nas opções pessoais. Temos de voltar a incutir valores, invertendo o espírito consumista e imediatista que impera nas sociedades actuais, sem medir consequências nem efeitos a nível individual ou colectivo.

O problema é que os valores são absolutos e não relativos, como tudo parece ser hoje em dia, assim a mudança, vai ser sofrida e longa, mas é inevitável.

Francisco Fonseca

 

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publicado às 19:03

A crise e as crises

por franciscofonseca, em 25.04.09

Todos, nos tempos que correm ouvimos falar e falamos da crise. Os culpados são facilmente elencados e conhecidos. A culpa deste estado de coisas é do capitalismo, a culpa é dos políticos, a culpa é dos bancários, mas na maior parte das vezes, a culpa acaba sempre por morrer solteira.

A verdade é que o capitalismo não está com problemas, as multinacionais e as grandes empresas é que estão com problemas.

A política não está com problemas, os partidos políticos e os seus dirigentes é que estão com grandes e graves problemas.

O sistema bancário não está com problemas, os bancos e os seus gestores é que estão com enormes problemas.

Os problemas ambientais estão na ordem do dia, mas a Natureza não está com problema algum. A Humanidade é que está com problemas. Porque a Natureza muda!

Nesta vivência cada vez mais acelerada, nas diversas estradas da vida, os eficientes sobrevivem, os ineficientes perecem. Estamos numa fase em que separação do trigo do joio se faz cada vez mais de forma natural. Na minha opinião o principal vector de evolução da sociedade continuará a ser, a criação de riqueza e a inovação.

Assim, todos estes actores, as multinacionais, os partidos, os políticos, os bancos e os bancários, entre outros, evoluem no caminho da eficiência, inovação e riqueza, ou não sobrevivem e perecem.

Francisco Fonseca

 

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publicado às 15:27


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