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Eu em 2012 não deixei ninguém para trás. Algumas pessoas é que me perdem um pouco todos os dias e nem perceberam. Um irmão pode não ser um grande amigo, mas um amigo será sempre um irmão. Não me julguem pela metade se não me conhecem por inteiro.

Falta de coragem nas nossas vidas causa perda de momentos incríveis. Coragem é resistência ao medo, domínio do medo, e não ausência do medo, não ter medo é ser-se inconsciente. Não atiro a toalha ao chão, nem me desencorajo, porque cada tentativa errada descartada é outro passo à frente na minha caminhada.

Quem olha muito para trás na sua vida, esquece que para viver é preciso seguir em frente, sempre. Errar ontem, aprender hoje e superar amanhã é a filosofia a seguir. Preocupo-me com o futuro porque é onde vou passar o resto da minha vida.

A verdadeira liberdade consiste em sermos senhores de nós mesmos. Aqueles que abrem mão da liberdade essencial por um pouco de segurança temporária não merecem nem liberdade nem segurança. O segredo da felicidade está na liberdade; o segredo da liberdade está na coragem.

No mundo há riqueza suficiente para satisfazer as necessidades de todos, mas não para alimentar a ganância de cada um. O que o dinheiro faz por nós, na maioria das vezes não compensa o que fazemos por ele. Nada falta nos funerais dos ricos, exceto alguém que sinta sua morte. O homem vale mais por aquilo que é do que por aquilo que tem.

Se queres formar um juízo acerca de um homem, vê quem são os seus amigos. A inveja e o ciúme não são vícios nem virtudes, mas sentimentos penosos, livra-te deles. É sempre mais fácil criticar do que fazer melhor. Usa o teu sorriso para mudar o mundo, mas não deixes o mundo mudar o teu sorriso. Nesta vida não tenho tempo para ser infeliz. Feliz 2013 para todos os leitores deste blog.

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publicado às 18:11

Sugestões para presente de Natal

por franciscofonseca, em 24.12.12

Desejo a todos os leitores deste blog um santo Natal, muita paz, muita saúde e um 2013 cheio de prosperidade. Aqui ficam algumas sugestões para presentes de Natal.

"Sugestões de presente para o Natal: Para seu inimigo, perdão. Para um oponente, tolerância. Para um amigo, seu coração. Para um cliente, serviço. Para tudo, caridade. Para toda criança, um exemplo bom. Para você, respeito". - Oren Arnold

Para todos os leitores votos ardorosos de que este Natal traga alegria, paz e muita felicidade para todos os dias do Ano Novo. Boas Festas.

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publicado às 12:07

Uma nova paz chegou

por franciscofonseca, em 15.12.11

Todos os dias dizemos, ouvimos dizer, que o mundo vive um momento de grandes incertezas, tempos de crises profundas, mas penso precisamente o contrário. Senão vejamos, a guerra está em declínio, a humanidade menos violenta, menos racista e menos sexista, o progresso moral tem vindo a registar um significativo aceleramento nas últimas décadas. Por outras palavras, nós, humanos, estamos muito menos bárbaros e muito mais simpáticos. Mas e todos os dias, somos obrigados a duvidar de esta argumentação.

Para quem ouve notícias, a tese é difícil de aceitar. Mas os fatos demonstram que o mundo nunca foi um local tão seguro para se viver e que, olhando para trás, não existem dúvidas que se tornou muito mais benéfico para os humanos terem-se tornado menos violentos.

Mas tal otimismo não deixa de ser um desafio para todos nós que vivemos no século XXI e que todos os dias convivemos com histórias de violência e com os registos de atrocidades recentes. Se pensarmos no Holocausto, nos custos em vidas humanas das duas grandes guerras. Ou recordarmos as guerras do Vietname ou da Coreia ou, mais recentemente, o 11 de Setembro, as guerras no Darfur ou no Iraque.

Acontece que esta visão está errada. A violência no interior e entre as sociedades, tanto no que diz respeito a assassinatos, como em conflitos de guerra sofreu um declínio extremamente significativo, desde a pré-história até aos dias de hoje. Assim, o facto de nos matarmos uns aos outros cada vez com menos frequência consiste numa das maiores mudanças na história da Humanidade.

Não podemos negar que o ser humano, enquanto indivíduo, continue a ser capaz dos mais sórdidos atos de selvajaria. Basta pensarmos no que aconteceu na Noruega. Mas o instinto básico humano de responder à violência com violência tem sofrido significativas e benéficas alterações.

Cuidado, não devemos ser ingénuos o suficiente para afirmar que devemos esperar uma época em que a paz seja total, porque os demónios continuam no interior da espécie humana.

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publicado às 20:56

Libertação de Aung San Suu Kyi

por franciscofonseca, em 13.11.10

Aung San Suu Kyi, prémio Nobel da paz, líder da Liga Nacional para a Democracia (LND), filha do general Aung San, herói da liberdade birmanesa, passou 15 dos últimos 21 anos privada de liberdade. Hoje ocorreu a sua libertação, acontecimento que já deviria ter ocorrido há mais tempo.

 

A heroína birmanesa dirigiu-se hoje aos milhares de apoiantes, que a esperavam no exterior da sua casa, exortando todos ao trabalho conjunto, para o futuro do país.

 

O povo birmanês tem sofrido muito com a ditadura militar brutal. Muitas pessoas perderam as suas vidas, milhares foram presos, outros refugiaram-se.

 

A Comunidade Internacional, pouco fez para que Suu Kyi fosse libertada, a verdade é que em alguns casos a intervenção faz-se de forma rápida e noutros a pressão é inexistente, principalmente no que diz respeito ao Conselho de Segurança das Nações Unidas.

 

Francisco Fonseca

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publicado às 22:47

Re-inovar a inovação

por franciscofonseca, em 09.10.09

 

Vivemos tempos altamente conturbados e acelerados que todos nós temos dificuldade de percepcionar, de entender e de interpretar. O mundo está a sofrer grandes transformações em todas as esferas.

 

As grandes tendências emergentes no mundo da inovação, são a da recombinação de indivíduos, ideias e objectos e por outro lado a ideia de colaboração, mais ligada às culturas organizacionais e que aposta essencialmente em equipas interdisciplinares.

 

Não tenho dúvidas que os criadores do futuro serão as actividades, postos de trabalho e até indústrias que ainda não existem na actualidade e, consoante a capacidade do homem para a re-inovação, elas poderão aparecer mais cedo ou levar mais tempo.

 

Considero que esta re-inovação tem de passar por 5 pilares fundamentais: Ambiente e Recursos; Globalização; Desenvolvimento Internacional; Transformação Social; Paz e Segurança. Estes temas constituem hoje, os temas do futuro. Estes são os pilares essenciais que deveriam constituir as políticas e ferramentas de qualquer Governo.

 

Senhores políticos re-inovem, leiam, pensem, sejam assertivos, trabalhem em grupo, defendam e lutem pelos interesses verdadeiramente marcantes para o futuro das gerações vindouras. Já chega de “diz que disse”, “diz que não disse” o Povo merece outra forma de estar e de inovar.

Francisco Fonseca

 

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publicado às 22:32

sentido proibido

por franciscofonseca, em 09.07.09

Vivemos num mundo, sem dúvida em contra-mão, onde os problemas mundiais têm escala local e onde os problemas locais se podem transformar em problemas globais.

 

Vivemos num mundo, que em 2025 terá 8 mil milhões de habitantes, ou seja, temos um aumento de 35% de população no globo.

 

Vivemos num mundo de contrastes. Por um lado morrem 8 milhões de pessoas por ano com fome, cerca de 65% da população mundial vive em pobreza extrema e existem 160 milhões de crianças a trabalhar por esse mundo fora.

 

Vivemos num mundo em que, nos países desenvolvidos, cada um de nós tem vários telemóveis, vários computadores e “brinquedos” que nos ligam à tecnologia, mas que nos afastam da reflexão sobre os verdadeiros problemas do globo.

 

Vivemos num mundo onde o conceito de família está a mudar. O papel da mulher alterou-se, o papel do homem também. Isso implica alterações profundas no funcionamento da sociedade que está a ter dificuldades em se adaptar.

 

Vivemos num mundo em que, os partidos políticos são vistos como aquelas organizações mais afectadas pela corrupção.

 

Estes são alguns dos principais problemas que nos afectam a todos. São estes os temas que os nossos políticos deveriam debater seriamente. Mas para isso é necessário pessoas que acreditem no que fazem, que não têm de realizar favores a ninguém e que sintam verdadeiramente que podem fazer a mudança.

 

São estas utopias que fazem a diferença entre um político e um cidadão do mundo. Talvez hoje necessitemos de cidadãos do mundo a gerir os países de uma forma livre e sem ter as mãos atadas a interesses ou a ambições pessoais, e com uma visão global e aberta do mundo em que vivemos.

 

Estamos em contra-mão ou não? Ou será esta minha visão que vai em sentido contrário?

 

Francisco Fonseca

 

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publicado às 23:14

Presente e futuro

por franciscofonseca, em 27.06.09

 

 

Muito se tem publicado sobre as intenções da Coreia do Norte, mas quase nunca acertando, sobre as possíveis evoluções da postura internacional. Quando todos esperavam que aproveitasse a disponibilidade da administração Obama para dialogar foi tomar precisamente o caminho contrário.

 

É necessário ao mundo perceber a lógica da insistência no desenvolvimento de um arsenal nuclear à custa de manter a população a passar fome, sob uma implacável ditadura e em regime de total isolamento com o exterior.

 

A grave crise em que o Irão está mergulhado, pela contestação popular das eleições presidenciais que, de modo inesperado, deram uma vitória esmagadora ao Presidente Ahmadinejad, está relacionada com uma estrutura política de Estado única no mundo. O Irão tem um sistema híbrido que combina a liderança religiosa islâmica com a liderança resultante de um processo democrático, mas garantindo que a componente religiosa prevalece, em qualquer circunstância, sobre a republicana.

 

O Irão tem um papel fundamental a desempenhar na situação do Afeganistão, e de estabilização de toda a zona do médio oriente.

 

África, que nas últimas décadas tem sido devastada por guerras civis, que colocam o continente africano numa situação humanitária extremamente difícil, necessita urgentemente de medidas estruturais na agricultura, no desenvolvimento social e na saúde. África Central talvez seja a parte do território onde a situação seja mais grave actualmente.

 

De outro lado a Europa em que Portugal está inserido não está exposta a qualquer ameaça credível de forças convencionais mas não está livre de quatro grandes tipos de riscos que, mesmo distantes, podem afectar a estabilidade de que necessita para ter progresso social e económico, e para cuja solução pode ser necessário o envolvimento directo dos europeus.

 

São os riscos da instabilidade e caos provenientes de áreas de insegurança crónica, onde persistem vulnerabilidades económicas, demográficas, ambientais e graves desigualdades sociais; são os riscos provenientes de zonas de conflito que continuam por resolver; são os riscos de estados falhados cujos governos não conseguem controlar a totalidade do território, proteger as minorias e manter a lei e a ordem e, finalmente, é o risco do terrorismo transnacional levado a cabo por actores não estatais.

 

Mais alguns casos de instabilidade poderia referir, mas estes afiguram-se-me como os principais, num mundo cada vez com mais contrastes sociais e civilizacionais, mas que todos nós acreditamos que se trata de um mundo desenvolvido! Eu não embarco nessa caravela do desenvolvimento.

 

Francisco Fonseca

 

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publicado às 17:00

O Homem do século XXI a caminho da desumanização

por franciscofonseca, em 05.06.09

O homem continua a trilhar caminhos, pelos quais jamais chegará ao desenvolvimento integrado, ou seja, ao desenvolvimento humano e tecnológico.

Se não vejamos alguns números arrepiantes. Segundo a UNICEF em 2006, morreram 9,2 milhões de crianças, sendo as principais causas de morte os problemas neonatais, a pneumonia, as doenças diarreicas, a malária, o sarampo, o HIV.

A mesma fonte refere que existem 133 milhões de crianças órfãs em todo o mundo, 15 milhões das quais por causa do vírus da SIDA.

Neste mesmo ano o número de crianças com peso abaixo do normal excedeu os 140 milhões em todo o mundo.

Outro vector essencial é a educação, que é um direito humano básico, fundamental para o desenvolvimento e bem-estar dos indivíduos e das sociedades como um todo. A maior parte da população que abandona a escola encontra-se na África Subsariana, onde cerca de 45,5 milhões de crianças de idade escolar primária não a frequentam. É seguida pelo Sul da Ásia (35 milhões), Médio Oriente e Norte da África (6,7 milhões), Ásia Oriental e Pacífico (4,7 milhões) e pela América Latina e Caraíbas (4,2 milhões).

Proteger as crianças contra a violência, a exploração e abusos diversos, constituem factores essenciais para protecção do seu direito à sobrevivência, crescimento e desenvolvimento. Estima-se que 300 milhões de crianças no mundo inteiro estão sujeitas à violência, exploração e abusos de várias espécies.

Destes 158 milhões de crianças, são obrigadas a trabalhar.

Cerca de dois milhões de crianças, no ano 2007, foram exploradas no negócio multimilionário da indústria sexual, especificamente em prostituição e pornografia.

Estimativas da União Europeia indicam que, no último decénio, os conflitos armados custaram a vida a mais de 2 milhões de crianças, mutilaram 6 milhões, tornaram órfãs 1 milhão e originaram cerca de 20 milhões de crianças deslocadas ou refugiadas.

Perante estes números, como pode o homem, os senhores do desenvolvimento e da prosperidade, acalentar a viver num mundo melhor!

 

Francisco Fonseca

 

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publicado às 13:37

As belas vistas

por franciscofonseca, em 11.05.09

 

De regresso a realidade portuguesa, constato que a criminalidade, a insegurança em cerca de 53 bairros problemáticos é cada vez mais preocupante.

Ainda estamos longe da realidade das favelas do Brasil, mas por este andar, se não forem tomadas medidas urgentes e eficazes no combate a este fenómeno, muito em breve se tornará incontrolável.

O trabalho das polícias é cada vez mais exigente, para além de ser feito, quase sempre, com a cobertura dos meios de comunicação social. Mas desenganem-se aqueles que pensam que as policias são a solução para estes problemas sociais.

Nas últimas décadas em Portugal, a estrutura da família, da economia e do mercado de trabalho sofreu alterações profundas. E se fizermos uma análise mais demorada, somos levados a concluir que a sociedade actual é bem mais complexa que a sociedade dos nossos pais e avós.

Desta forma soluções simples para problemas complexos não dão bom resultado.

Francisco Fonseca

 

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publicado às 14:02

Quase com os rebeldes a vista

por franciscofonseca, em 05.05.09

 

Acabo de chegar do leste do Chade, onde estive muito perto dos rebeldes e, foi impressionante constatar o medo das pessoas de Goz Beida. Não é para menos, com os rebeldes mesmo a porta, muitos já abandonaram a vila, a começar pelas autoridades, Governador e Prefeito.

Este é o verdadeiro sinal de que algo de grave está para acontecer, para as populações que nada tem a ver com este conflito, mas que são os que mais sofrem, a par dos deslocados e dos refugiados, que vêm as ONG´s saírem do terreno por não terem condições de continuar o seu trabalho.

Francisco Fonseca

 

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publicado às 22:05


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