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O Estado Islâmico para onde caminha

por franciscofonseca, em 12.10.14

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O misterioso líder do Estado Islâmico (EI), Abu Bakr al-Bagdadi, designado "califa de todos os muçulmanos" no dia 29 de junho, distancia-se cada vez mais da Al-Qaeda e pode, em breve, tornar-se o jihadista mais influente do mundo. Ninguém quer que uma organização terrorista tenha um território, controle poços de petróleo e tenha armas pesadas.

Desde a retirada das tropas americanas estamos a olhar para o colapso do Iraque enquanto Estado. E a assistir à emergência de um Sul xiita, próximo do Irão; de uma entidade curda independente a norte; e de uma zona sunita, no meio, fora de controlo.

O objetivo é claro em termos internacionais, destruir o EI através de uma estratégia abrangente e sustentável de contraterrorismo, mas em minha opinião esta estratégia apenas visa conter em parte o Estado Islâmico. Este tem um território que domina, relativamente vasto e em crescimento, que tem mostrado capacidades assinaláveis em termos de progredir nos seus objetivos e temos uma chamada coligação mundial que não tem sido capaz de conter os seus avanços.

Há problemas que não têm solução. Este pode ser um deles. O outro dilema da Europa e do mundo ocidental é que devíamos receber mais refugiados sírios e curdos. Isto é impopular. Seriam bons cidadãos, mas se os abandonarmos em campos de refugiados estaremos a criar terroristas.

Em Portugal vivemos num clima de tranquilidade, com a comunidade islâmica bastante pacífica. Mas é evidente que estamos a falar do presente, mas temos que pensar no futuro: no futuro, podem acontecer situações que agravem o risco, que, neste momento, não é elevado no nosso país.

O Estado Islâmico refunda-se em identidades político-religiosas radicais que constituem um desafio às normas e valores ocidentais como o fundamento de um sistema global. Estamos perante uma nova geração de terroristas tendo em vista o atacar aqueles opostos ao califado, dentro ou fora do Mundo Muçulmano, onde o recrutamento de terroristas nunca foi tão evidente e claro como o que está acontecer presentemente, pois chegam todos os dias jovens de todo o mundo, para engrossar as fileiras de operacionais, nos campos de treinos do Estado Islâmico.

O Mundo Ocidental tem de rever urgentemente a sua política de atuação contra o EI, nomeadamente, no que diz respeito às alianças com países de grupos armados, a projeção de tropas no terreno e a recolha de informações.

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publicado às 21:53

Portugal sem estratégia de luta contra a corrupção

por franciscofonseca, em 09.02.14

A pressão de recursos que afeta a administração pública, no contexto da reforma do Estado está também a afetar as instituições responsáveis de prevenir e lidar com a corrupção em Portugal. Ao longo dos últimos anos, várias foram a tentativas políticas para abordar a corrupção, mas todas se revelaram infrutíferas. Assim sendo, não existe nenhuma estratégia nacional de combate à corrupção.

O poder político tem de assumir o combate à corrupção como um desafio complexo e permanente. As deficiências na investigação, nos processos e nas sentenças nos casos de corrupção são fragilidades que têm de ser continuadamente aperfeiçoadas.

O país tem de estabelecer um histórico bem-sucedido de processos de alegada corrupção, assegurando que a aplicação e a execução da lei sejam eficazes, que as autoridades judiciárias estejam devidamente equipadas para lidar com os mesmos e que exista um reforço da cooperação entre os mecanismos de controlo e os organismos responsáveis pela aplicação da lei.

O funcionamento dos partidos políticos tem de ser baseado em códigos de conduta, para representantes eleitos aos níveis central e local, com medidas de responsabilização e aplicação de sanções para abordar possíveis violações. É urgente o estabelecimento de códigos éticos no interior dos partidos ou pactos de ética entre os diferentes partidos, por forma a salvar a democracia.

Por outro lado devem existir requisitos mínimos no que respeita a conflitos de interesses, a práticas danosas, a incompatibilidades em conjunto com a obrigatoriedade na divulgação das declarações de rendimentos para representantes eleitos, assegurando mecanismos de monitorização efetivos e sanções dissuasoras.

Outro buraco negro existente no nosso país tem a ver com a transparência e a verificação ex ante e ex post dos procedimentos dos contratos públicos, em conjunto com a monitorização na sua fase de execução, incluindo contratos concluídos por empresas detidas pelo Estado e pelas parcerias público privadas. Deve-se aumentar a prevenção, a deteção e a sensibilização para os conflitos de interesses existentes no interior destes contratos públicos, assegurando a aplicação de regras de divulgação dos rendimentos para os funcionários responsáveis pela adjudicação desses contratos.

Por último, mas não menos importante, avaliar uma amostra representativa de decisões de planeamento urbano em projetos concluídos recentemente ao nível local de forma a identificar os fatores de risco e melhorar continuamente a eficácia das medidas preventivas, incluindo a transparência na tomada de decisões. Estas devem ser as principais linhas estratégicas, a ser seguidas no combate à corrupção em Portugal.

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publicado às 13:00

Como evitarmos ficar novamente despidos

por franciscofonseca, em 01.02.14

A grande esmagadora maioria dos problemas que despiu Portugal passa pela não existência de uma visão e consciencialização intergeracional. Temos que por termo ao eterno problema dos chamados interesses próprios e corporativos e conseguir uma visão verdadeiramente estratégica, para enfrentar os desafios que o país tem pela frente.

Por outro lado, uma parte significativa das instituições continua a trabalhar de acordo com princípios e regras estabelecidas em meados do século passado, que estão obsoletas. É decisivo que se adaptem ao mundo híper conectado da atualidade. A máquina do Estado necessita de uma verdadeira reforma.

Vivemos tempos de complexidade crescente. Os problemas podem atingir uma escala muito maior e a um ritmo muito mais rápido, comparativamente à sua possível resolução e as instituições governativas terão de dar uma resposta célere, que satisfaça a esmagadora maioria dos cidadãos.

O curto prazo que norteia os ciclos políticos e empresariais tem de se reconfigurar para ciclos de medio e longo prazo. São necessários compromissos de visão estratégica, que vão muito para além dos interesses partidários e empresariais do momento, mas que são fundamentais para o futuro de Portugal. São muitos os exemplos que demonstram de que forma grupos, outrora dispersos, se uniram para dar origem a progressos significativos na sociedade.

Os portugueses sentem necessidade de maior envolvimento político e confiança pública. A política não se conseguiu adaptar aos novos métodos, nem aos novos níveis de participação e de cidadania. Temos de ter consciência que a revolução digital chegou para ficar, as redes sociais tornaram-se ubíquas, uma economia da partilha nasceu, avanços científicos mudam as nossas vidas e as vozes das pessoas reinventam mercados e derrubam governos.

Temos de tomar consciência do presente para podermos perspetivar o futuro, relativamente aos progressos na ciência e na tecnologia, aos mercados e as gerações em transformação, ao aumento dos riscos globais, a complexa luta contra o desemprego e, por último, a sobrevivência num mundo cada vez mais incerto e imprevisível. Se continuarmos despidos, a culpa será de todas as gerações.

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publicado às 20:54

O maior défice de Portugal não é a dívida que todos temos às nossas costas, mas sim a falta de liderança. Vemos todos os dias os nossos políticos no jogo do ping pong das responsabilidades, pelo estado a que o país chegou. Os portugueses já não têm paciência nem qualquer interesse nesse jogo, acabando por dar mais atenção aos apanha-bolas, que agora viraram uma praga em todos os canais televisivos. Quando uma nação não tem liderança, como acontece a muitos anos em Portugal, os governos não têm ideias, não têm seguidores, não têm estratégia, não têm um rumo, não têm uma cultura de inovação e de mudança.

Os governos existem porque há pessoas, as políticas pressupõem pessoas, que devem ser o foco dos governantes, mesmo acima dos números. Os verdadeiros líderes têm que ser capazes de escutar, entender e envolver os cidadãos. Para tanto, precisam de se conhecer e conhecer muito bem a realidade interna e externa em que navegam.

Nestas condições, ao contrário do que os nossos governantes e políticos fazem, é possível vislumbrar oportunidades no meio das crises, vantagens em situações hostis como a que vivenciamos e criar uma cultura nacional que impacte o desempenho e a produtividade, que priorize o agir em vez do discurso de retórica, do qual estamos todos cansadíssimos. O poder da palavra é diferente da palavra do poder.

Hoje liderar um país, ainda mais nesta envolvente de incertezas, implica correr riscos, ousar, fracassar, propor e fazer mudanças. A maioria dos portugueses não é resistente à mudança. Eles resistem à dor da mudança e ao medo do novo, porque a comunicação e explicação das políticas é confusa, para que ninguém perceba o seu objetivo. É necessário pessoas nos lugares certos, fazerem uso de uma boa comunicação e alinhadas estrategicamente, para gerarem uma mudança sustentável. Desta forma ganha importância a eficiência operacional que levará à escala nacional.

Uma boa liderança de uma estrutura governativa é aquela que é capaz de causar dor e os cidadãos agradecerem. Um bom líder deve conseguir ver as vantagens em situações hostis, torná-las desafios e envolver toda a sociedade. Portugal precisa de alguém que corra riscos, que não tenha medo de fracassar, que explore o novo e promova mudanças profundas, sem interferência dos apanha-bolas. Que jogue sempre para ganhar, ao estilo do Mourinho, que crie vínculos com os cidadãos, que inspire gerações e se torne o porto seguro delas. Necessitamos de um líder que compreenda o contexto de atuação e as principais tendências sociais, económicas, políticas, técnicas, ambientais e demográficas, pois só dessa forma conseguirá definir o foco das suas políticas. Estou farto dos arrogantes que para com os fracos são fortes e perante os fortes têm sido muito fracos. Temos de arrepiar caminho urgentemente.

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publicado às 18:52

Os portugueses estão enjoados de pagar impostos

por franciscofonseca, em 03.09.11

A chanceler Angela Merkel desabafa e primeiro-ministro Passos Coelho manietado. Este governo prometeu que ia reformar tudo, mas a única coisa que fez até agora foi subir impostos. É fácil cortar, difícil é cortar cirurgicamente, onde existem as chamadas gorduras localizadas, mas por vezes difíceis de cortar, por se encontrarem bem camufladas, pelos lóbis e grupos de interesse, que capturaram os ministérios. Há muito tempo que o governo anda a tentar cortar, mas corta onde pode e não onde deve.

Os lóbis a que me refiro são a banca, a construção civil, os médicos, os professores, os funcionários públicos e algumas câmaras do país, que minam e interrompem o ciclo da implementação das políticas públicas, em Portugal são raras as políticas que cumprem o seu ciclo.

Angela Merkel durante a recepção a Passos Coelho abriu uma frente de batalha entre Berlim e os países do sul, ao afirmar que "na Grécia, Espanha e Portugal não se devia poder reformar mais cedo do que na Alemanha" ou "não podemos ter uma moeda única onde uns têm muitas férias e outros poucas". Estas afirmações não deixam dúvidas quanto aos objectivos da Alemanha, a solidariedade cada vez mais necessária, nos tempos que correm está a esgotar-se.

A minha esperança já se esfumou, pois o governo não vai ter coragem para reduzir o número de Câmaras Municipais, juntas de freguesias, tudo vai continuar na mesma e mais uma oportunidade vai passar, sem que as grandes reformas estruturais, de que o Estado português necessita urgentemente sejam levadas a cabo. Sem isso não se consegue cortar na despesa do Estado.

A única coisa que o primeiro-ministro tirou da cartola é errada. Compreendo que seja necessário subir impostos, mas não vai resolver literalmente nada, porque quando aumentamos os impostos a despesa também aumenta. Estes impostos vão destruir as empresas e desestruturar as famílias, no final fica tudo pior, ou seja, não há empresa e não há impostos, porque a empresa desapareceu e as famílias portuguesas acabam por falir financeiramente.

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publicado às 18:49

Não conseguir viver sem o poder

por franciscofonseca, em 16.01.11

Todas as pessoas que se vêem na iminência de deixar cargos de poder, ou por se reformarem, ou por fim de ciclo, sentem uma sensação muito próxima, daqueles que deixam a droga. A perda do poder é também, uma perda do papel social e de tudo que está associada a ele. O poder vicia as pessoas quer a nível físico, quer a nível psicológico. Isto explica a dificuldade das pessoas, que estão muito tempo no poder, de o deixar quando chega o momento, pois, em certos casos chegam mesmo a resistir à saída.

A excitação, a adrenalina, sentidas nas discussões importantes, que envolvem outros dirigentes de topo, faz com que as pessoas se sintam sempre muito preenchidas interiormente. Quando deixa de acontecer, o vazio começa a ser cada vez maior, deixa-se de sentir o sangue correr nas veias, os indivíduos ficam afectados de forma irremediável. Estar fora do poder corresponde a estar longe das câmaras de televisão, das primeiras páginas dos jornais, ou seja, longe do frenesim social, quase invisível.

Um dos exemplos mais actual é o do ex-presidente Lula, quando afirmou que é difícil voltar à planície, depois de ter trilhado um caminho difícil e tortuoso para chegar ao poder. Esta franqueza não está ao alcance de qualquer um, pois ele consegue, nas suas declarações expor perfeitamente, as grandezas e as debilidades de um ser humano. Pena que todos aqueles que exercem o poder, seja a que nível for, não tenham a mesma humildade, pois o mundo seria bem diferente.

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publicado às 16:35

lixeira humana encontrada em Portugal

por franciscofonseca, em 04.01.11

Em Portugal, a política de estrangeiros está de rastos, pois, foi necessário efectuar várias denúncias, para que um canal de televisão fizesse uma reportagem sobre 40 cidadãos romenos, que viviam numa antiga fábrica em Almada, a mais de três anos, no meio do lixo, dejectos, ratazanas, violando todos os mínimos de salubridade pública, em condições sub-humanas, indignas para qualquer o ser humano.

Passada que foi a reportagem, uma associação humanitária 4ever Kids, liderada por Luís Figueiredo encetou esforços para providenciar o seu regresso à Roménia, pois, esse era o seu maior desejo. A situação foi de imediato desbloqueada por uma empresa privada e por um particular, que custearam o seu regresso.

Este grupo foi vítima de mais uma rede de tráfico de pessoas, que operam por toda a Europa de forma clandestina. Eu tinha o nosso país, como um Estado de direito democrático, onde as liberdades e os direitos humanos eram dignamente respeitados. Como é possível, no meu Portugal, passarem três anos e nenhuma autoridade competente foi capaz de resolver este problema, de tão fácil resolução.

Eu sei que os nossos governantes andam mais preocupados com o deficit, com as próximas eleições presidenciais, mas, as autoridades camarárias, policiais, de saúde pública, governo civil, andam ocupadas com o quê? Quando convivemos naturalmente, como se nada fosse, com este estado de coisas, algo de muito grave vai a respeito, dos direitos humanos de um país. Defendo que a dignidade humana nunca deve ser colocada em questão, seja por que condição for. Só deixaremos um mundo melhor aos vindouros, se todos nos esforçarmos muito mais agora, em prol do respeito pela dignidade humana.

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publicado às 16:34

O verdadeiro poder

por franciscofonseca, em 30.12.10

 

Os maiores escândalos na banca portuguesa aconteceram nos últimos quatro anos, no BCP, BPN e BPP, mostrando bem quem manda neste país. Em países onde o mercado bancário é levado a sério, muitos dos responsáveis já estariam julgados e presos. Quem não se lembra das manobras financeiras que estes senhores fizeram de muitos milhares de milhões de euros em ‘offshores’, apresentando ano após ano lucros astronómicos, fugindo sempre ao pagamento de impostos e tudo isto observado tranquilamente pelo Banco de Portugal, a quem compete a fiscalização e a denúncia destas irregularidades.

Desde que a maçonaria e o opus dei entraram na Política em Portugal o sistema financeiro ficou dominado pela grande família do bloco central. Vejamos as trocas constantes, que têm acontecido na presidência das administrações dos principais bancos. O problema é que estas manobras do poder não são percepcionadas pela maioria dos cidadãos, elas são pensadas, projectadas em círculos restritos de acesso condicionado, sempre de forma geométrica, ou seja, de régua, esquadro e compasso.

A maçonaria e o opus dei apostam no imediato, não olham para o amanhã, rapam tudo que podem, protegem os seus membros, mas esquecem os seus filhos, o dinheiro fala mais alto. Esta matriz vem da judaico-maçonaria Illuminati que controla a Banca internacional e verga os governos perante o sistema financeiro a seu belo prazer.

Seja este ou qualquer outro governo, que venha a governar Portugal, por mais vontade política reformista que tenha, sabe que vai ter a mesa posta, mas não pode comer o bolo todo, caso contrário os escândalos saltam para a praça pública. Isso não pode acontecer, pois colocaria muita gente no desemprego, da grandiosa parentela do bloco central.

Francisco Fonseca

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publicado às 16:29

Não se esqueça de elogiar o seu chefe hoje

por franciscofonseca, em 03.12.10

Política, poder, jogos,  tudo isto tem um fim!

Muitos de nós ainda pensamos que a nossa competência, dedicação, esforço poderão um dia ser recompensados pelos nossos superiores hierárquicos, o melhor mesmo é esquecer. Bom desempenho, bom profissionalismo não chegará para subir na escalada do poder, pois, valores mais altos se levantam quanto à questão do poder.

 

Sou de opinião, que uma boa performance, inteligência, e muita força de vontade não chegam para conseguirmos atingir lugares de destaque em termos hierárquicos. Para que isso aconteça é necessário, que as pessoas se saibam autopromover, cultivar uma imagem de autocontrolo e autoridade, escolher as relações certas, pedir favores as pessoas certas e na hora certa e saber bajular as pessoas com poder de decisão.

 

Hoje, torna-se imperioso sabermos e conhecermos o mundo em que vivemos, e reconhecer que não é o que muitos gostaríamos que fosse, ou seja, é como é, nada mais. Este é um factor fundamental para quem deseja subir uns degraus na escada do poder. Muitas vezes ouvimos dizer que as pessoas têm aquilo que merecem, quem pensar assim não irá muito longe…

 

Assim, a verdade simples e universal é que a política triunfa sempre sobre a performance. Muitos teóricos sobre gestão e liderança, nos seus livros e palestras deveriam colocar o seguinte aviso: Atenção este conteúdo poderá ser prejudicial para a sua carreira. A verdade é que a maior parte destes gestores de sucesso contam as suas histórias, mas escondem e maquilham os jogos de poder, que tiveram de fazer para lá chegar.

 

Francisco Fonseca

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publicado às 13:51

Le Monde arrasa Portugal

por franciscofonseca, em 21.11.10

Segundo o jornal Le Monde, Portugal caminha inexoravelmente para a pobreza, com uma completa paralisação económica. O país não passou pelos delírios bancários da Irlanda, nem pelas loucuras imobiliárias de Espanha, nem mesmo pelo devaneio da Grécia, mas foi o pior a colmatar os pontos fracos com pontos fortes.

 

Não estamos ameaçados pela bancarrota no imediato, mas estamos forçosamente desprovidos de perspectivas de melhoria, no curto prazo.

 

A crise já foi declarada, a reacção vai fazer-se através de uma greve geral. A questão de fundo é que a alternância política dos últimos 30 anos tem sido baseada por uma continuidade das mesmas políticas, ou seja, por políticas clientelistas. A pergunta em que poderemos começar a pensar é se conseguiremos nós resolver, esta crise neste sistema político ou se será necessário, regressar a um regime autoritário?

 

Francisco Fonseca

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publicado às 22:39


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