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Portugal caminha em contramão

por franciscofonseca, em 28.12.12

O nosso país é pobre porque temos um estado falido e os portugueses não conseguem criar suficiente riqueza para desenvolver a economia. Passadas quase 4 décadas depois da revolução, Portugal nunca conseguiu transformar-se num país desenvolvido, apesar de ter tido boas oportunidades para o conseguir, pois teve acesso a novos mercados e capitais em condições vantajosas, mas tudo foi desperdiçado pelos sucessivos governos.

Portugal tem de ser mais competitivo e produtivo. Para aumentar as vendas para o exterior, ou se vende mais barato que os outros, ou se vende mais caro o que os outros não têm, nem podem fornecer, só assim se aumenta a competitividade. Para se vender para o exterior temos de ser altamente produtivos e isso só se consegue com alta incorporação tecnológica, que também não dispomos.

Mas outros problemas têm de ser resolvidos para atrair empresas. Temos de ser possuidores de mão-de-obra altamente qualificada, ainda escassa. Depois aumentar a celeridade e eficácia da justiça, um dos principais obstáculos ao desenvolvimento e limitar a evasão fiscal.

Nas últimas décadas instalou-se uma partidocracia em Portugal que foi irresponsável na condução dos destinos do país. O sistema político português tem partidos a mais, deputados a mais e uma Assembleia da República disfuncional donde nascem as leis que entorpecem e complicam a vida e a economia nacionais. Exemplo, as leis de privatização de grandes empresas que dão milhões de lucro e a nacionalização de outras que dão milhões de prejuízo.

Este caminho em que estamos só vai fazer aumentar a dívida pública, o desemprego e a pobreza do país. É necessário conservar as empresas rentáveis, aumentar a competitividade e a produtividade, aumentar o salário mínimo, taxar mais eficazmente os altos rendimentos, como o dos bancos, diminuir a pressão fiscal sobre os mais pobres, incentivar mais a exportações e o consumo interno, reduzir de forma acentuada os encargos do Estado com as parcerias público-privadas e baixar os impostos para as empresas. Só assim conseguiremos sair da contramão e evitar o desastre.

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publicado às 09:07

Indignados, depressivos e revoltados

por franciscofonseca, em 25.10.11

Sangue, suor e lágrimas. A situação em Portugal pode tornar-se insustentável em termos de desagregação social, que pode desembocar numa crise do sistema democrático. O movimento global dos “indignados”, que dia 14 de Outubro ocupou 951 cidades em 82 países, entre as quais se destacam Madrid, Londres e Roma, apontou o sistema financeiro, como a principal causa da crise mundial e reivindicam uma mudança globalizante da democracia.

Todos sabemos que o país está insolvente, falido, a braços com uma grave crise financeira. Parece-me que a eliminação dos subsídios de férias e Natal, dos funcionários públicos constitui uma medida violenta, injusta e discriminatória. A vida de muitos portugueses caminhará para a insolvência económica, que deixarão de cumprir alguns compromissos assumidos, assim como serão afectados na sua dignidade.

Este orçamento de Estado vai indignar, revoltar e deprimir um grande número de portugueses, que ficarão desacreditados de todas e quaisquer políticas que venham a ser tomadas. Existe um sentimento generalizado, de que os sacrifícios não vão ser igualmente repartidos, pois o primeiro sinal deveria de ser dado pelos governantes. A equidade foi muito mal tratada.

Dos vergonhosos salários dos principais gestores, de algumas empresas de capital público, ninguém falou em cortes, como são o caso da TAP, CGD, entre outras. As grandes fortunas usam e abusam dos off-shores, para fugirem aos impostos, com o conhecimento dos senhores das finanças.

Isto e muito mais cria um sentimento de desigualdade, indignação, revolta e inquietação, que pode levar o povo a deixar de ter brandos costumes. Os políticos portugueses e europeus estão completamente errados, no modelo que estão a seguir, mas se as pessoas se indignarem, reclamarem e reagirem, provavelmente ainda se poderá evitar o sangue, suor e lágrimas.

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publicado às 20:27

Desportos invulgares anti-stress e anti-políticos

por franciscofonseca, em 17.10.11

Hoje, o ministro das finanças português apresentou as linhas mestras, do orçamento de Estado para 2012. Mas não vou falar disso, pois seria uma grande maçada, para todos os leitores deste blog. Falar constantemente da crise em que estamos mergulhados, pode não ser profícuo. Vou antes, dar a conhecer alguns desportos para quem está cansado de correr, aborrecido de ir ai ginásio e fundamentalmente farto de ouvir políticos.

O primeiro é as chapas na lama, que consiste em saltar para uma piscina de lama suficientemente castanha e mal cheirosa, diante de uma multidão ao rubro. Vence aquele que fizer a maior chapa. Um bom desporto para baixar o stress em geral e aflorar as ideias aos políticos.

Outro é o boxe xadrez, para todos os que gostam de jogar xadrez e boxe. Este desporto híbrido envolve 11 assaltos alternados de xadrez e boxe. Ganha quem derrubar o adversário ou fazer um xeque-mate. Um bom desporto para cuidar do intelecto e do físico ao mesmo tempo. Ideal para quem tem elevados níveis de stress e para aqueles políticos que têm dificuldades de concentração. 

Comer urtigas, que mais parece uma dieta, mas é um desporto onde os participantes levam a competição muito a sério. Os concorrentes têm uma hora para mastigar o maior número possível de urtigas, vence aquele que comer mais. Excelente desporto para purgar a mente de asneiras, principalmente dos homens da política.

Por último, o polvóquei que é uma forma de hóquei subaquático, no qual duas equipas competem para manobrarem um disco no fundo de uma piscina, para dentro de duas balizas. Também se pode pôr os óculos e o respirador de mergulho e experimentar o râguebi ou o brutebol subaquático. Um extraordinário desporto para aqueles que falam muito alto e ideal para os políticos treinarem os seus discursos.

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publicado às 21:09

A geração à rasca em Portugal

por franciscofonseca, em 28.02.11

Ontem, ouvi um líder partidário dizer que, mais vale ter um emprego precário e temporário, do que não ter nenhum. Fiquei preocupado, pensativo e estupefacto. Devo dizer a este senhor que, Portugal precisa evoluir de uma economia de mão-de-obra intensiva, de baixos salários e baixas qualificações, para um modelo assente em trabalho mais qualificado e na exportação de novos tipos bens. Só desta forma, os cerca de 70.000 licenciados sem emprego e todos os outros conseguirão entrar no mercado de trabalho.

Portugal continua a precisar de mais licenciados, mais mestres, mais doutorados, desde que provenientes de instituições com ensino de qualidade. Estes políticos que, estudaram e entraram no mercado de trabalho, em altura de bonança, agora perante as dificuldades são gente sem soluções, sem políticas públicas adequadas, para a resolução dos problemas. Na minha opinião, a situação vai agravar-se nos próximos anos em face das medidas de austeridade adoptadas no sector público e privado.

O problema é que o tempo político de avaliação das políticas não se compadece com o tempo que demoram de facto as mudanças estruturais. Estes jovens políticos têm de perceber isto e pensar que há mais vida para além da economia. Os governantes contemporâneos só conseguem pensar no curtíssimo prazo.

Talvez tenha chegado o momento, de a geração à rasca arregaçar as mangas, vir para as ruas e compreender que somos todos nós, que teremos que concretizar este grande desafio, através de uma cultura de produtividade, de empreendedorismo, de inovação, de rigor, de humildade e espírito de sacrifício, a par de um sentido ético de justiça e solidariedade. Esta geração precisa de confiar em si própria, na sua capacidade de enfrentar e resolver os problemas. O conformismo e o comodismo são carcereiros da liberdade e inimigos do crescimento humano.

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publicado às 16:01

A POBREZA DA EVOLUÇÃO

por franciscofonseca, em 31.10.10

 

Segundo o Instituto Nacional de Estatística, em 2009 existiam cerca de 2 milhões de portugueses a viver na pobreza, número que aumentou muito significativamente, em Julho deste ano, para 2,5 milhões.

 

Portugal é o nono país mais pobre dos 27 da EU. Com o acordo alcançado para a aprovação do Orçamento de Estado vai haver cortes salariais, no abono de família, aumento do IRS, aumento do IVA, entre muitas outras medidas de austeridade. Tudo isto, não me restam dúvidas, vai afectar ainda mais as famílias portuguesas, principalmente aquelas que menos rendimentos dispõem para o seu orçamento familiar.

 

Com este cenário, resta-nos subir no ranking de pobreza entre os países da EU. Todos dizemos que a culpa deste estado de coisas é dos políticos, pois são fracos e incompetentes, mas a culpa é nossa, pois somos nós que os elegemos através do voto democrático, sendo muito interessante que ninguém com reconhecidas capacidades queira ir para o lugar deles.

 

Francisco Fonseca

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publicado às 21:16

Capital financeiro e a crise actual

por franciscofonseca, em 06.10.10

 

 

A 100 anos (Hilferding, 1910) dizia que o “capital financeiro é o capital que se encontra à disposição dos bancos e que os industriais utilizam".

 

O crescimento do sistema financeiro é uma das principais consequências da globalização.

 

Por outro lado, a acumulação de capital financeiro tem-se mostrado cada vez mais forte, sem que, os governantes dos principais países nada consigam fazer.

 

Todos somos testemunhas, de como o sistema financeiro através da especulação conseguiu fabricar uma crise, aproveitando a desregulamentação dos mercados financeiros, devido à inércia dos governantes mundiais.

 

Um dos principais elementos definidores, do sistema financeiro contemporâneo é o papel central dos EUA e o predomínio do capital financeiro na economia e políticas mundiais.

 

Posto isto, será que as mais altas instâncias europeias estão infiltradas pelos serviços secretos norte americanos? Será que toda está gente está a viver numa outra dimensão? Como é possível, ouvir ilustres políticos, todos os dias, anunciarem mais medidas de austeridade, para conseguir a confiança de quem nos colocou em crise e nos mantém refém dela, ou seja, o sistema financeiro, os mercados financeiros.

 

Será que ninguém consegue vislumbrar, entre os iluminados das nossas praças, de que a fragmentação da zona euro é um dos objectivos imediatos de quem controla o sistema financeiro. O Dólar não pode deixar de ser a moeda dominante, em todos os mercados financeiros. O euro começou a ameaçar essa realidade.

 

O reforço mútuo, entre o predomínio do capital financeiro e o poder americano mostra-se cada vez mais como uma realidade, do presente e do futuro.

 

Já escrevi que esta crise foi fabricada, foi montada e, os sinais começam a estar bem à vista. É verdade, Portugal é um país falhado economicamente, mas isso não é de agora, já lá vai muito tempo. Acho que chegou o tempo de todos os ilustres economistas, políticos, fiscalistas, entre outros, deixarem os comentários fáceis nos media e passem a dar o corpo ao manifesto, isto é, arregacem as mangas!

 

Francisco Fonseca

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publicado às 21:28

O PENSAMENTO DO HOMEM MODERNO

por franciscofonseca, em 26.07.10

 

 

Hoje todos temos opinião sobre tudo, mas a realidade é que nada conhecemos. As pessoas produzem juízos apressados, que levam a condenações precipitantes, baseados em estereótipos, pensamentos tacanhos.

 

Podemos dizer que vivemos também na época do fast food intelectual e, isto por culpa de comentadores, políticos, jornalistas, escritores e publicitários.

 

Os espaços informativos de qualquer canal televisivo são autênticos hamburgers, já as novelas e as revistas cor-de-rosa são a sobremesa servida em forma de donuts.

 

Penso que cada vez mais o problema está na família e na escola que temos hoje. Os pais intoxicam as crianças, desde muito cedo com desenhos animados, videojogos e telenovelas, de forma a não chatearem muito. Depois é normal que estas crianças quando passam a vida adulta, não tenham uma vida saudável e equilibrada em termos de raciocínio.


O conhecimento das pessoas aumentou, mas é feito de banalidades, ou seja, repleto de hamburgers, donuts e intoxicações de que são vítimas diariamente.


Por isso, nenhuma admiração que nestes tempos de abundância e desenvolvimento tecnológico, os grandes pilares do desenvolvimento humano estejam em decadência. Os valores da família são contestados, as tradições esquecidas, a cultura violentada e a arte passou a ser doentia, fútil e desinteressante.


Por outro lado, floresce a pornografia, a imitação banal, o egoísmo, o individualismo e, os grandes tráficos mundiais. Acho que não é o fim de uma forma de civilização, ou a decadência final, como muitos vão apregoando.

 

Penso que tudo isto não passa de obesidade mental, isto é, o homem dos nossos tempos está bastante adiposo no pensamento, nos sentimentos e gostos. Como todos os grandes responsáveis pelos desígnios da civilização apregoam, de que o mundo necessita de grandes reformas, desenvolvimento económico e progresso tecnológico. Na minha opinião nada disto é uma necessidade premente. Mas sim, é urgente que o homem comece a fazer uma dieta mental, caso contrário correremos o risco do cérebro humano perder a racionalidade que o caracteriza.

 

Francisco Fonseca

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publicado às 19:32

O ABISMO LUSO

por franciscofonseca, em 16.06.10

Todos os dias assistimos a ameaças na imprensa, de que os especuladores vão atacar a dívida portuguesa. Que toda esta crise porque passamos é culpa dos especuladores. Em certa medida até concordo com esta visão, mas no caso português a culpa tem outros donos. Depois os especuladores limitam-se a aproveitar as oportunidades e, a realidade portuguesa é sem dúvida uma boa oportunidade. Mas, relativamente aos donos, em primeiro lugar os políticos. Mas, quero deixar bem vincado, que são quer os políticos mais antigos, quer os actuais. Quer aqueles que estão no poder como os que estão na oposição. Em conclusão temos políticos sem excepção, inaptos para exercer as funções para as quais são eleitos.

Os outros donos são os empresários portugueses. Assistimos, permanentemente a uma corrida aos subsídios, aos apoios, aos esquemas, à fuga aos impostos e principalmente a não assunção da responsabilidade social. Não haverá sociedades desenvolvidas, e prósperas sem que todos os seus constituintes tenham sempre presente, que é fundamental ter responsabilidade social.

Assim, vamos continuar a empurrar os problemas com a barriga até ao limite. Só espero que o abismo não seja o limite.

Francisco Fonseca

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publicado às 20:14

QUE TRISTE REALIDADE LUSA

por franciscofonseca, em 12.02.10

Que triste realidade Lusa. Temos muitos, mas muitos portugueses a viver com pensões de 200 ou menos euros por mês. A pergunta que se coloca é como seria a vida dos políticos, administradores, banqueiros com 450 euros por mês? Será que eles já imaginaram, alguma vez lhes passou pela cabeça! Acredito que nunca.

Depois, muitos acumulam reformas que podem chegar aos 20 mil euros, alguns dos quais apregoam todos os dias que as reformas tem de baixar, mas excepto as deles, pois já são direitos garantidos.

Portugal tem uma pobreza estruturada acima dos 40%, é outra coisa que me envergonha. Quando conhecemos a realidade do Portugal profundo e, ficamos a saber que existem pessoas que ainda não tem electricidade, nem assistência social, sinto mais uma vez vergonha!

Depois, temos todos os dias notícias, onde o patronato assume que o salário mínimo não pode subir, seria o caos para a economia, sejam sérios, arrepiem caminho meus senhores!

Temos cerca 100 jovens licenciados a sair do país por mês. Portugal enfrenta uma nova onda emigratória, quase comparável com os anos 60. Mas isto não é notícia. Mais uma vez sinto vergonha.

Esperanças perdidas, já ninguém acredita nas palavras ocas dos políticos, e o futuro deste país procura novos horizontes, fora de terras lusas.

Passamos um momento muito mau na sociedade portuguesa, seria bom que todos nós não aceitássemos que tudo fique na mesma.

A este propósito, Sophia de Mello Breyner disse que "Nada é mais triste que um ser humano mais acomodado”.

Temos de criar um sentimento colectivo de que assumir a realidade não é pessimismo, é antes de mais uma necessidade premente. Reduza-se os deputados, reduzia-se os assessores, os staffs. Os salários dos níveis mais elevados têm de descer, quer públicos quer privados.

Estamos muito próximo de uma ruptura social profunda, urge que políticos e empresários deixem de ser autistas e se dêem ao respeito dos portugueses. Necessitamos de exemplos vindo de cima. Peçam sacrifícios, mas sintam-nos também.

Vemos todos os dias, intelectuais, académicos, notáveis da nossa sociedade dizer que tudo está mal, mas ficam-se pelas palavras, passem aos actos meus senhores. Saiam desse comodismo mórbido, e deitem mãos a obra. Já ontem era muito tarde.

Não podemos continuar a empurrar mais o problema com a barriga.

Chegou a hora de mostrar de que massa os portugueses são feitos, caso contrário sou obrigado a dar razão ao administrador enviado por Napoleão, que disse “eles nem governam, nem se deixam governar”.

Francisco Fonseca

 

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publicado às 21:47

Tempo de reflexão

por franciscofonseca, em 03.08.09

Aqui deixo as minhas desculpas a todos os leitores deste Blog, por esta ausência.

Neste tempo de parvoeira anual, o nosso mês de Agosto poderia ser encarado como um mês de reflexão, para o futuro que se avizinha.

Parar para reflectir é considerado como sendo uma enorme chatice! Reflectir não é divertido, e nas férias as pessoas divertem-se. Mas parar para reflectir pode também ser divertido, pode trazer novos caminhos e pode, acima de tudo, dar um novo sentido à nossa existência.

 

Para ter sucesso é necessário reflectir. Reflectir leva à exigência. Exigência requer inteligência. Inteligência implica humildade acima de tudo. Por isso se queremos ter um país com sucesso, temos que exigir dirigentes inteligentes e humildes. É difícil casar estas duas virtudes!

 

Os mais novos, como eu, que ainda me dou ao trabalho de utilizar os neurónios para questionar a política e o país em que vivo, conseguem ainda mais facilmente distinguir o olhar daqueles que acreditam, do sorriso daqueles que apenas querem convencer.


Estamos na contagem decrescente para o início de mais uma fadada campanha eleitoral que, se olharmos para a última, se antecipa como a continuação da parvoeira de Verão, seria bom, de facto, aproveitarmos todos o Agosto para reflectir.

 

Por isso, esperemos que os banhos de Verão refresquem as ideias e iluminem os pensamentos de todos os que acreditam.

 

Francisco Fonseca

 

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publicado às 16:25


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