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O poder sobe mesmo á cabeça!

por franciscofonseca, em 19.08.19

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Num estudo levado a cabo por uma equipa de investigadores sob a liderança de Sukhvinder Obhi, na McMaster University, Hamilton, Ontario, Canada, concluiram que as posições de poder provocam danos cerebrais que se traduzem na perda da capacidade de "ler" as emoções das outras pessoas e sentir empatia. Esta alteração no cérebro fica a dever-se à sua neuroplasticidade, a característica que permite à mente reprogramar-se em resposta às experiências da vida.
Quantas vezes pessoas que testemunharam um colega a ser promovido notaram provavelmente algumas alterações no seu comportamento e nem sempre para melhor. "Parece que o poder tem um efeito profundo no sistema neurocognitivo subjacente ao comportamento", concluem neste estudo.
O estudo contou com 45 participantes, a quem foi pedido que relatassem as experiências em que se tinham sentido uma de três coisas: poderosos, impotentes ou neutros. Em seguida, foi-lhes mostrado um vídeo de uma mão a apertar uma bola de borracha, uma vez que ver os movimentos de outras pessoas normalmente ativa o cortex motor primário - a nossa perceção das ações dos outros leva a uma atividade cerebral muito semelhante à que ocorre quanto somos nós a executar a mesma ação. No caso dos participantes que se sentiam com poder, essa área do cérebro mostrou-se significativamente menos ativa. E note-se que nenhum dos envolvidos na experiência detinha, na realidade, uma posição de poder permanente: Eram universitários que apenas tinham sido "preparados" previamente para se sentirem poderosos, ao recordarem uma experiência em que tinham estado numa posição de liderança.
As conclusões deste estudo alinham-se com as do professor de psicologia Dacher Keltner, da Universidade da Califórnia em Berkeley, depois de 20 anos de experiências de campo e em laboratório: Sob a influência do poder, os indivíduos tornam-se mais impulsivos, menos conscientes dos riscos e menos capazes de ver as coisas sob o ponto de vista dos outros. Nos casos mais graves, os líderes podem mesmo sofrer da síndrome de Hubris, ou a "síndrome da presunção" que tem uma vasta lista de sintomas, desde a perda de contacto com a realidade, excesso de autoconfiança e desprezo pelos outros.
Ou seja, como resumiu Keltner, é o "paradoxo do poder": "uma vez alcançado o poder, as pessoas perdem algumas das capacidades que precisaram para lá chegar". Muito curioso as conclusões deste estudo! Agora consigo compreender muito melhor alguns episódios...da nossa mundana vida social.

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publicado às 16:41

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Há muito tempo que não escrevia nenhuma reflexão. Mas o dia de hoje ficará certamente marcado na história de milhões de pessoas.

Uma nova era começa caracteriza pelo individualismo. As escolhas racionais feitas em trono das famílias, da comunidade, das virtudes, dos erros, dos acertos, dos vícios, moldavam a nossa própria história. Hoje a interdependência social dá lugar a independência social. É este o perigo da ilusão de independência, que gera o egoísmo e a insensibilidade.

A sociedade de hoje é caracterizada pelo individualismo, que é gerador de uma perceção de vida mais acelerada, o tempo parece curto para tudo o que queremos e temos obrigação de fazer, e cada vez mais o ser humano está só nas esferas individuais, num mundo cada vez mais tecnológico e conectado.

O ser humano, regra geral, procura justiça, segurança, educação e saúde. O pensamento séptico não acredita na força coletiva, que por sua vez leva a tentação de querer encontrar coisas fáceis e respostas rápidas no mundo moderno, estamos cada vez mais sozinhos e mergulhados em nós próprios! A individualização instala-se e consequentemente leva-nos à solidão. Os indivíduos nunca tiverem tanto e, no entanto, nunca se sentiram tão sós. A escassez de relacionamento interpessoal, cada vez mais passa a noção que estamos sozinhos e incompletos. Este é o maior contra cesso da sociedade individualista que veio para ficar. Estes comportamentos e padrões acabam por ser nocivos e destrutivos para o nosso bem-estar, mental e físico.

Aos padrões da cultura vigente são a supremacia do individualismo, em detrimento do altruísmo e do personalismo. Todos os outros são colocados em segundo lugar e até descartados. O individualismo estalado e globalizado, na nossa sociedade traduz-se na absolutização do ter, do poder e do prazer. Os outros são derrotados, descartáveis, sobrantes, excluídos e marginais.

Este admirável mundo, que nunca imaginei experienciar será com certeza mais incerto, mais arriscado e mais pobre.  O individualismo egoísta globalizado vai gerar certamente “povos da opulência”, mas seguramente vai gerar muito mais “povos da indigência”. Esta realidade vai alargar as desigualdades entre ricos e pobres, o império do mercado e a iniquidade social. Esta sociedade egoísta é o caminho para o abismo. A história recente demostrou isto mesmo.

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publicado às 16:31

Um balanço da sociedade em que tudo está à venda

por franciscofonseca, em 23.12.12

Este ano revelou-se bastante complexo, com paradoxos a merecer destaque, como a pobreza, a ganância desmedida, a desigualdade crescente e ameaçadora, e a falência das lideranças mundiais. Será que este mundo cada vez mais incerto, disruptivo e caótico está mesmo virado do avesso ou pelo contrário esta complexidade ultrapassa o sistema cognitivo dos políticos mundiais, que impede os consensos desejáveis para o colocar no eixo certo.

As razões mais comuns para a crise económica que vivenciamos passam pelo fracasso geral das últimas gerações de políticos e das políticas públicas, conjuntamente com instituições infiltradas por interesses, que concentram o poder apenas em alguns servindo apenas para explorar o resto da população, perpetuando um ciclo vicioso.

Presentemente, os mercados financeiros invadem e se impregnam nos governos dos países e nas principais instituições, arquitetando a maioria das políticas sobre as questões da vida pública. Hoje vivemos como se a nossa maior liberdade fosse aquilo que consumimos. Sem sombra de dúvidas, quer o mundo, quer a vida social e as relações pessoais são dominadas por formas de pensamento económico.

Na nossa sociedade tudo está à venda, a desigualdade e a corrupção acentuam-se. A vida para aqueles que vivem com menos recursos torna-se mais difícil. Ter poder económico significa hoje comprar mais e mais fazendo com que a desigualdade de rendimentos e de riqueza se acentue, aumentando a tendência corrosiva dos mercados. Estamos a atingir um nível de desigualdade absolutamente intolerável.

A solução passa por encontrar novas lideranças, transformar as instituições de forma a dispersar o poder político de forma pluralista, promover os Estados de Direito, reforçar os direitos de propriedade e investir numa economia de mercado inclusiva, que ponha fim a este ciclo vicioso em que nos encontramos. Já escrevi neste blog, mas volto a escrever; a distribuição desproporcional de poder e de riqueza conduz às insurreições, à guerra e até ao fracasso dos Estados.

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publicado às 23:22

A virtude da prudência nesta sociedade turbulenta

por franciscofonseca, em 31.03.12

Na sociedade atual, temos de conseguir baixar o nível de paixão e subir o da indiferença, pois ajuda-nos a focar o que é verdadeiramente importante e, ainda, contribui para a nossa saúde mental. A indiferença mata, mas também salva. Às vezes, adotar uma atitude desinteressada é o melhor recurso para nos protegermos do perfeccionismo, próprio ou alheio, no trabalho.

A indiferença é tão importante quanto a paixão; é uma ferramenta central para a nossa sobrevivência. Quando há uma infinidade de tarefas de baixa relevância para serem cumpridas, o melhor que podemos fazer é não nos preocuparmos. Isso ajuda a identificar aquelas que parecem significativas, mas não o são, e a focalizar as poucas coisas que verdadeiramente importam.

Ser extremamente impetuoso não é bom por duas razões. A primeira tem que ver com os limites cognitivos do ser humano. As pessoas podem fazer uma quantidade determinada de coisas ao mesmo tempo. Se alguém colocar todo seu esforço físico e emocional em cada uma das tarefas, acabará por fazer tudo mal feito.

A segunda razão está relacionada com o contexto. É genial sentir paixão quando a organização se preocupa com os seus colaboradores. Ao contrário, constitui uma receita para a autodestruição quando se está preso a um trabalho com um chefe que nos degrada, ou pior, rodeado de imbecis. Neste último caso é aconselhável, até que possamos abandonar a companhia, aprender a subsistir sem nos perturbarmos, fazendo o mínimo possível. Assim, manteremos a nossa autoestima intacta e a saúde mental. Muitas vezes, neste mundo imperfeito dizer “entra a 100 sai a 200” é a única solução.

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publicado às 13:18

Resultados da operação nas favelas do Rio Janeiro

por franciscofonseca, em 28.11.10

Batalhão de Operações especiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro

 

Hoje, muitos brasileiros estão frustrados com as expectativas criadas em torno desta mega operação de combate aos traficantes. Muitos queriam que o exército, a marinha e as polícias massacrassem todos quantos aparentassem ser suspeitos, ou seja, os mediatalistas e os justiceiros advogavam para os bandidos o mesmo tratamento que é dado às vítimas do tráfico. Mas os resultados até agora são bem diferentes, assistimos a uma operação responsável e competente, onde foram presos mais de 400 suspeitos, apreendidas 40 toneladas de drogas, centenas de armas e mortos mais de 50 traficantes, por terem oferecido resistência as forças policiais.

 

Pois, mas muitos pensam que os chefes do tráfico nas favelas fugiram, os verdadeiros donos do tráfico nunca estiveram na favela, nem sequer foram descobertos, continuando a viver em segurança e luxuosamente. Um grande objetivo acho que já foi conseguido, isto é, acabou-se com a inércia, com a posição de vítimas ao ser tomada esta atitude. Claro que o tráfico não vai acabar, isso em lugar nenhum do Mundo, mas se for dada continuidade a este trabalho pelas autoridades brasileiras, pode ser reduzido a níveis socialmente aceitáveis.

 

Outro objetivo, na minha opinião também foi conseguido, que passa pelo fato de os traficantes perderem o sossego e o sentimento de impunidade que acreditavam ter. Por outro lado, a confiança das populações e das polícias sai reforçada, o que pode ser um bom sinal para o estabelecimento do controlo social nestas áreas de grande vulnerabilidade social.

 

Deixo o meu reconhecimento a todos os operacionais do BOPE, pelos longos anos de trabalho nesta dura realidade, com grande profissionalismo, de que os brasileiros se devem orgulhar, sem reservas.

 

Francisco Fonseca

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publicado às 18:34

A Nação lusa tem de voltar a redescobrir o seu caminho!

 

A primeira grande greve geral teve lugar, em de 28 de Março de 1988, contra o pacote laboral e o projecto da Lei dos Despedimentos, que viria a ser aprovada pelo governo, do agora Presidente Cavaco Silva.

 

Muitas interrogações se colocam quanto à pertinência desta greve. Sou daqueles que luto e sempre lutarei contra as injustiças. O povo português está a passar por momentos muito complicados, as perspectivas de melhoras não existem, bem pelo contrário. A pergunta que todos devemos colocar é como foi possível deixar o país chegar a este ponto?

 

As minhas respostas são iguais as de quase todos os portugueses. Querem mesmo saber quem deve arcar com as consequências? A minha resposta é todos quantos têm sangue lusitano. Muitos me dirão, que resposta mais absurda. Outros pensarão, a culpa é dos políticos. Muitas mais respostas haverá, sem dúvida.

 

Mas deixo 5 causas que explicam, a meu ver, a situação em que nós encontrámos:

1-    O deslumbramento colectivo com entrada na CEE em 1986 levou à perda do sentido de disciplina e rigor das contas públicas e privadas, devido à enxurrada de dinheiro vindo da Europa, tornando o acesso ao dinheiro fácil;

2-    Aproveitamento dos fundos europeus, em grande parte, para o enriquecimento fácil e individual, dos boys partidários, dos ali babás portugueses;

3-    Não criação de infra-estruturas produtivas, capazes de modernizar o país, implementar e conduzir, as reformas administrativas e sociais de fundo, de que tanto este país necessita;

4-    Desmantelamento da capacidade produtiva, principalmente da agricultura, pesca e industria, devido aos avultados subsídios vindos da União Europeia. Não conheço nenhum país rico e desenvolvido, que não tenha uma agricultura forte;

5-    Falta de qualidade na classe política, neste quarto de século, gente com as vistas muito curtas, políticas eleitoralistas, fracos zeladores da coisa pública, gastadores bacocos, falta de políticos com as vistas largas, capazes de rasgar horizontes e de puro-sangue luso.

 

Muitas mais explicações haverá com certeza, mas deixo para os leitores deste blog. Só nos conseguiremos levantar, erguer das cinzas, se reencontramos colectivamente o espírito combativo, o querer, a determinação, a disciplina, o rigor e a visão dos portugueses, de há quinhentos anos, que colocaram Portugal no Top das mais poderosas Nações do Mundo.

 

Francisco Fonseca

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publicado às 16:29

LUSOCHINA O PERNÚNCIO DE UM ESTADO FALHADO

por franciscofonseca, em 07.11.10

 

Portugal está a braços com potenciais problemas de insolvência, de elevada probabilidade de se verificarem num curto espaço de tempo.

 

A visita do Presidente, Hu Jintao a Portugal, segundo os principais analistas, foi um sucesso e pode recolocar o nosso país perante os mercados financeiros, ou seja, o facto de a China ameaçar comprar a nossa dívida pública, pode resfriar a ganância dos abutres económicos.

 

Vivemos na era da globalização, em que as fronteiras políticas, culturais, económicas e sociais se diluíram, mas custa-me ver o meu país vergar-se, ajoelhara-se, subjugar-se, bem sei, perante a segunda maior economia mundial. Reconheço que os acordos, agora assinados, podem resultar numa lufada de esperança no curto prazo, mas no médio e longo prazo, nada mais representam que a completa ruína do nosso mercado interno.

 

O nosso país continua a preferir às soluções do curto prazo, isto é, empurrar os problemas estruturais com a barriga para a frente, sem que sejam resolvidos. Ninguém fala em reformular o sistema político e eleitoral, o sistema de ensino, o sistema judicial, o sistema administrativo público e o sistema financeiro.

 

Nos últimos 30 anos, muitas mudanças aconteceram, do isolamento, passamos para a CEE, depois surge a globalização e, internamente nada mudou, chegou a hora de reinventar novos modelos de reestruturar a nossa sociedade. Quanto mais adiarmos estas inevitáveis reformas mais caminha-mos para um modelo de Estado falhado.

 

Francisco Fonseca

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publicado às 15:03

A personagem chamada mercado financeiro

por franciscofonseca, em 01.11.10

 

Hoje foi um dia em que os mercados financeiros confirmaram a minha tese. No sábado o governo e o principal partido da oposição firmaram um acordo, para aprovação do orçamento de 2011 na Assembleia da República. Todos os interlocutores, governantes, principais figuras da oposição e comentadores televisivos da especialidade, foram unânimes em dizer que agora havia condições para os mercados financeiros acalmarem e Portugal passar a ter credibilidade perante o exterior.

 

Passou um dia e a taxa de juro da dívida pública ultrapassou a barreira dos seis pontos percentuais. Então devo dizer que a especulação financeira continua, ela não quer saber dos acordos que os governos estabelecem, nem do que a oposição declara, ainda muito menos dos comentários dos reputadíssimos economistas, mas simplesmente quer aproveitar-se das debilidades estruturais e económicas do nosso país.

 

O mercado financeiro, essa coisa que toda a gente fala, mas ninguém sabe quem é; essa coisa que todos precisam respeitar, mas não sabem como fazê-lo; essa coisa de que todos dependem, mas ninguém sabe como. É esse ilustre desconhecido que vai dominando as agendas governamentais, principalmente dos países da união europeia.

 

Francisco Fonseca

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publicado às 22:13

Corrupção em Portugal

por franciscofonseca, em 26.10.10

Hoje Portugal aparece como um dos países mais corruptos da Europa. Que razões haverá para que à corrupção tenha aumentado em Portugal?

 

Em minha opinião, o primeiro factor prende-se com o legislador, ou seja, as leis são herméticas e ninguém as entende, são feitas sem o conhecimento da realidade, simplesmente suportadas pela verborreia do legislador.

 

Por outro lado, a justiça é demorada devido ao grande volume de produção legislativa e às constantes alterações, que acontecem no panorama jurídico nacional.

 

Mas, hoje estamos perante um tsunami financeiro, as nossas vidas pessoais estão absolutamente fora do nosso controlo e as nossas expectativas completamente defraudadas.

 

O nosso país é um bom exemplo de deixar para depois o que não nos afecta hoje, mas esse tempo acabou, teremos de acordar, de fazer qualquer coisa, pois caso contrário as nossas vidas serão consumidas por esta armadilha, em que os europeus estão a cair incrédulos.

 

Estamos a viver tempos em que todas as nossas expectativas estão a ser abruptamente despedaçadas e, o pior é que sem qualquer reacção da nossa parte.

 

Mais uma vez digo e reafirmo, está na hora de arrepiarmos caminho urgentemente!

 

Francisco Fonseca

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publicado às 22:27

Capital financeiro e a crise actual

por franciscofonseca, em 06.10.10

 

 

A 100 anos (Hilferding, 1910) dizia que o “capital financeiro é o capital que se encontra à disposição dos bancos e que os industriais utilizam".

 

O crescimento do sistema financeiro é uma das principais consequências da globalização.

 

Por outro lado, a acumulação de capital financeiro tem-se mostrado cada vez mais forte, sem que, os governantes dos principais países nada consigam fazer.

 

Todos somos testemunhas, de como o sistema financeiro através da especulação conseguiu fabricar uma crise, aproveitando a desregulamentação dos mercados financeiros, devido à inércia dos governantes mundiais.

 

Um dos principais elementos definidores, do sistema financeiro contemporâneo é o papel central dos EUA e o predomínio do capital financeiro na economia e políticas mundiais.

 

Posto isto, será que as mais altas instâncias europeias estão infiltradas pelos serviços secretos norte americanos? Será que toda está gente está a viver numa outra dimensão? Como é possível, ouvir ilustres políticos, todos os dias, anunciarem mais medidas de austeridade, para conseguir a confiança de quem nos colocou em crise e nos mantém refém dela, ou seja, o sistema financeiro, os mercados financeiros.

 

Será que ninguém consegue vislumbrar, entre os iluminados das nossas praças, de que a fragmentação da zona euro é um dos objectivos imediatos de quem controla o sistema financeiro. O Dólar não pode deixar de ser a moeda dominante, em todos os mercados financeiros. O euro começou a ameaçar essa realidade.

 

O reforço mútuo, entre o predomínio do capital financeiro e o poder americano mostra-se cada vez mais como uma realidade, do presente e do futuro.

 

Já escrevi que esta crise foi fabricada, foi montada e, os sinais começam a estar bem à vista. É verdade, Portugal é um país falhado economicamente, mas isso não é de agora, já lá vai muito tempo. Acho que chegou o tempo de todos os ilustres economistas, políticos, fiscalistas, entre outros, deixarem os comentários fáceis nos media e passem a dar o corpo ao manifesto, isto é, arregacem as mangas!

 

Francisco Fonseca

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publicado às 21:28


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