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A prostituição está a aumentar em todo o mundo

por franciscofonseca, em 23.01.12

Atualmente estima-se que cerca de 42 milhões de pessoas se dediquem à prostituição. Na sua maioria, 75% são mulheres com idades entre 13 e 25 anos e 90% das prostitutas são exploradas, por quem controla as redes de tráfico de seres humanos. Metade das vítimas de redes de tráfico humano são crianças e jovens com menos de 18 anos.

Esta é uma característica da prostituição na atualidade, cada vez mais as crianças são exploradas sexualmente, estimando-se que 2 milhões de crianças se prostituam em todo o mundo.

O tráfico de mulheres e crianças é, hoje em dia, uma realidade com um impacto económico comparável com o tráfico de armas e de droga. Só na Europa há cerca de 160 000 vítimas do tráfico de seres humanos, para fins de exploração sexual, que gera 3 mil milhões de euros por ano para os criminosos.

Existe uma matriz marcante, na Europa, as prostitutas são de diversos países, a maior parte controlada por redes de tráfico, que as fazem circular por todo o continente. No continente europeu, as prostitutas, na sua maioria são de países do leste europeu e de ex-repúblicas soviéticas. O número de vítimas brasileiras está a aumentar originárias de comunidades pobres do norte do Brasil.

As redes sociais como Facebook e Twitter são usadas para o recrutamento de jovens, pelos criminosos, através de falsas propostas de trabalho, na sua maioria como manequim.

No último Mundial de futebol, na África do Sul, a prostituição teve um aumento exponencial. Os próximos grandes inventos de Futebol e Olimpídias, que terão lugar no Brasil vão contribuir para agravar o fenómeno da prostituição, nas grandes cidades. As redes de tráfico de seres humanos não deixarão fugir a oportunidade, para aumentar a oferta e consequente os lucros da exploração sexual.

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publicado às 10:47

Internet perigosa para crianças

por franciscofonseca, em 09.02.11

 

Um estudo da Microsoft Portugal revelou que 31% dos pais não tomam quaisquer cuidados para limitar e controlar a utilização da Internet em casa pelos filhos. Este número é assustador, pois um terço das crianças portuguesas navega na internet a seu belo prazer. Qualquer curiosidade, interrogação, vontade de descobrir é satisfeita com um simples clik.

Hoje, afigura-se como perfeitamente normal, o acesso das crianças as redes sociais, onde partilham vídeos, fotografias, conversam em chats com pessoas desconhecidas. Os pais deveriam de fazer uma reflexão urgente, de forma a tomarem consciência de que, as coisas que as crianças partilham e conversam podem ter consequências profundas e irreparáveis para toda a vida.

Este estudo demonstra, entre outras coisas que, muitas crianças portuguesas apresentam comportamentos de risco e mais de um terço (39%) já mentiu online quanto à idade. Por outro lado, quase metade (42%) já foi contactada por estranhos.

Vivemos tempos em que a criminalidade organizada, nomeadamente a que se dedica ao tráfico de seres humanos, aproveita as redes sociais para angariar possíveis vítimas. As crianças apresentam-se como um grupo mais vulnerável, sendo esta realidade um atentado ao direito inalienável de crescer num ambiente protegido e acolhedor e de ser livre de qualquer forma de abuso e/ou exploração. Só que os milhões de euros que, esta criminalidade gera por esse Mundo fora, falam mais alto, sendo que a exploração de crianças continua a aumentar. Um dia a humanidade pagará também esta elevada factura. 

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publicado às 18:12

Em 2011 vai ser distribuído gratuitamente o sniff kit aos toxicodependentes. Esta grande medida está devidamente orçamentada. O sniff kit vai ter dois canudos para cheirar cocaína, uma seringa para injectar heroína, um cachimbo para fumar crack, dois preservativos para evitar o contágio da AIDS/SIDA e outras doenças sexualmente transmissíveis, um tubo de lubrificante, para facilitar as relações de risco!

 

Segundo o relatório de 2010 do United Nations Office on Drugs and Crime, Portugal aparece cada vez mais como uma porta de entrada de drogas com destino ao centro da Europa. A rota da cocaína e da cannabis, proveniente da América Latina, privilegia a via marítima através de contentores, a rota da heroína faz-se por via terrestre com origem no médio oriente. No mundo existem cerca de 190 milhões de clientes de Cannabis, 52 milhões de anfetaminas e êxtase, 19 milhões de cocaína e 21 milhões de heroína, ou seja, os narcotraficantes têm cerca de 280 milhões de clientes.

 

Temos um país que define bem as prioridades, investe mais no consumo de drogas sem riscos, do que em matéria de combate ao tráfico e aos narcotraficantes, que cada vez mais proliferam e ramificam os seus tentáculos, sem que seja feito um sério investimento em políticas e estratégias, que permitam às policias um combate eficiente e eficaz a este flagelo social. Se Portugal fosse um país de fortes recursos financeiros, até seria atendível esta medida, mas neste momento, para a maior parte sofrível, penso que é uma prioridade muito, mas muito discutível...

 

Francisco Fonseca

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publicado às 17:26

Resultados da operação nas favelas do Rio Janeiro

por franciscofonseca, em 28.11.10

Batalhão de Operações especiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro

 

Hoje, muitos brasileiros estão frustrados com as expectativas criadas em torno desta mega operação de combate aos traficantes. Muitos queriam que o exército, a marinha e as polícias massacrassem todos quantos aparentassem ser suspeitos, ou seja, os mediatalistas e os justiceiros advogavam para os bandidos o mesmo tratamento que é dado às vítimas do tráfico. Mas os resultados até agora são bem diferentes, assistimos a uma operação responsável e competente, onde foram presos mais de 400 suspeitos, apreendidas 40 toneladas de drogas, centenas de armas e mortos mais de 50 traficantes, por terem oferecido resistência as forças policiais.

 

Pois, mas muitos pensam que os chefes do tráfico nas favelas fugiram, os verdadeiros donos do tráfico nunca estiveram na favela, nem sequer foram descobertos, continuando a viver em segurança e luxuosamente. Um grande objetivo acho que já foi conseguido, isto é, acabou-se com a inércia, com a posição de vítimas ao ser tomada esta atitude. Claro que o tráfico não vai acabar, isso em lugar nenhum do Mundo, mas se for dada continuidade a este trabalho pelas autoridades brasileiras, pode ser reduzido a níveis socialmente aceitáveis.

 

Outro objetivo, na minha opinião também foi conseguido, que passa pelo fato de os traficantes perderem o sossego e o sentimento de impunidade que acreditavam ter. Por outro lado, a confiança das populações e das polícias sai reforçada, o que pode ser um bom sinal para o estabelecimento do controlo social nestas áreas de grande vulnerabilidade social.

 

Deixo o meu reconhecimento a todos os operacionais do BOPE, pelos longos anos de trabalho nesta dura realidade, com grande profissionalismo, de que os brasileiros se devem orgulhar, sem reservas.

 

Francisco Fonseca

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publicado às 18:34

A corrupção segue e soma

por franciscofonseca, em 01.11.09

A corrupção pode ser caracterizada em variados actos, tais como favorecimentos ilícitos, fraude, suborno, extorsão entre muitos outros. Este fenómeno ocorre em maior percentagem em países em vias de desenvolvimento ou cujo regime político não se entende como democrático, isto segundo as estatísticas internacionais.

 

Mas este fenómeno não é de agora, acompanha o homem em todo o processo evolutivo e continua presentemente a ser uma sólida verdade nos tempos em que vivemos.

 Se olharmos um pouco para a história recente vemos que, em largos anos de história, a corrupção tornou-se numa conduta normalizada em várias nações por esse mundo fora, por diversos actores da sociedade, entre eles os governos, as empresas e os grupos financeiros.

 

Nesta terrível conjuntura a nível mundial, este fenómeno é exponencialmente agravado, pois transforma o mercado arbitrário e injusto, cujo impacto na sociedade global é tremendamente preocupante, principalmente para as gerações futuras.

 

Não deixe de visitar: http://www.aformula.biz/?42

 

Francisco Fonseca

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publicado às 20:05

O fim da linha

por franciscofonseca, em 02.05.09

 

 

Estive há dois dias no leste do Chade, junto a fronteira com o Darfur, em Goz Beida no campo de refugiados de Djabal, local de areias quentes e de gente a viver no fim da linha.

Uma delegação da União Africana foi ouvir as reivindicações dos refugiados do Darfur. Homens e mulheres falaram, num discurso esclarecido e inteligente, mostraram as suas inquietudes e preocupações com o seu futuro.

Os ex-presidentes da África do Sul Thabo Mbeki, da Nigéria Abubacar e do Burundi Buyoya escutaram atentamente, tomaram as suas notas e deixaram uma brisa de esperança nestas gentes.

Mas como acontece em quase todos os conflitos a nível mundial, creio que este não foge a regra, a solução terá de sair dentro das partes beligerantes. Pode haver pressões exteriores, mediação, negociações e acompanhamento internacional, mas a solução só chegara quando as partes tomarem consciência que a violência, descriminação, jamais conduzira os povos ao bem-estar, progresso e desenvolvimento.

Francisco Fonseca

 

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publicado às 18:40

A guerra assimétrica

por franciscofonseca, em 19.04.09

Durante os últimos três séculos, os estados entravam em conflito de acordo com princípios e métodos baseados em estratégias de guerra clássica, suportadas pelo conceito de compromisso hostil entre dois estados soberanos vistos como únicas entidades. Esta definição está agora obsoleta.

O dealbar deste terceiro milénio continua cheio de incertezas. Num mundo hoje marcado pela volatilidade identitária, as zonas de interesse estratégico fundamentais alteraram-se, e passaram a ser aquelas que são capazes de exportar a sua própria instabilidade.

A actual conjuntura internacional, onde o papel do Estado soberano está em crise, também se caracteriza pela flexibilização do conceito de fronteira e pela aceitação de situações de cidadanias múltiplas e de governança partilhada.

A superioridade tecnológica dos meios militares ocidentais, e principalmente americanos, induz qualquer adversário a refugiar-se em respostas assimétricas, socorrendo-se de métodos tradicionais, por vezes rudimentares, à mistura com meios de alta tecnologia disponíveis no mercado civil.

São inúmeros os exemplos, da operação Restore Hope na Somália, das operações da KFOR no Kosovo e mais recentemente as operações Enduring Freedoom, no Afeganistão e Operation Iraqi Freedoom, no Iraque.

Esta forma de enfrentar o poder convencional, está cada vez mais a expandir-se, pois o destaque dado pela imprensa internacional e a incapacidade de uma resposta adequada potenciam o aparecimento deste modus operandi.

Francisco Fonseca

 

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publicado às 21:25

O negócio de armamento internacional em crescimento

por franciscofonseca, em 29.12.08

 

Com o conflito Israelo-Palestiniano a intensificar-se, uns negócios resfriam, mas outros aquecem nesta economia global, sendo o tráfico de armamento um dos que mais proveitos vai arrecadar.

Segundo as estatísticas oficiais da ONU, andam em circulação no mundo, 640 milhões de armas, que são responsáveis por meio milhão de mortos por ano. Desse meio milhão, 310 mil estão ligadas a guerras civis; as outras andam dispersas entre a criminalidade e outras actividades.

A proliferação do tráfico das armas ligeiras está a ameaçar a segurança pessoal, a contribuir para a violação dos Direitos Humanos e a prejudicar a justiça social, o desenvolvimento e a paz em todo o mundo.

No dia 6 de Março do presente ano, Viktor Bout é detido pela Polícia tailandesa. Antigo agente do KGB e ex-militar da Força Aérea Soviética, ganhou muito dinheiro com os seus contactos com as máfias russas, ligadas ao antigo KGB e à nomenclatura do Partido Comunista da União Soviética, que continuaram a controlar grandes stocks de armas roubadas, a seguir ao colapso da URSS.

 Muitas dessas armas, dezenas ou mesmo centenas de milhares de espingardas automáticas AK-47 e derivadas, bem como milhões de munições, desapareceram pura e simplesmente de circulação na Ucrânia e na Rússia.

A lista de alegados clientes de ViKtor Bout em África inclui, o antigo ditador Charles Taylor, da Libéria, o líder líbio Muhamar Khadaffi, o falecido ditador Mobutu Sese Seko do Zaire (agora República Democrática do Congo) e ambos os lados da guerra civil em Angola (MPLA e UNITA).

O tráfico ilegal de armas a valor de mercado, ascende a mais de um bilião de dólares por ano.

Mas neste contexto actual outros Viktor`s alimentam os mercados, sendo o do médio oriente um dos mais apetecíveis actualmente.    

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publicado às 21:08


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