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A senhora Merkel afirmou que a Europa tem de aguentar mais 5 anos de austeridade. A Alemanha está no centro do grande desequilíbrio existente na zona euro, tendo na última década consolidado uma situação superavitária, devido principalmente às exportações para a China, países emergentes e do Leste, enquanto os países periféricos acumularam uma situação deficitária.

Começo a acreditar na teoria da conspiração. A Alemanha irá conseguir vergar os governos dos países europeus através do poder económico. Grande parte das dívidas soberanas dos países periféricos tem como principal credor a Alemanha. A Alemanha na última década exportou capital massivamente, para países como Portugal, Grécia, Irlanda, Espanha e Itália.

Se a austeridade continuar por mais 5 anos na Europa imposta pela Alemanha, os riscos vão ser alarmantes. A classe média estará condenada ao desaparecimento, a emigração de jovens será massiva, o colapso das redes formais de proteção social será inevitável e as pessoas apenas lutarão pela sua própria sobrevivência.

Como é que a Europa conseguirá suportar os custos económicos e socias devastadores, causados pela desigualdade de rendimentos crescente, consequência das medidas de consolidação fiscal e de austeridade. Vejamos o exemplo, os rendimentos dos pobres portugueses foram ainda mais diminuídos, como o aumento da carga fiscal, das reduções de salários, dos cortes nas pensões e demais benefícios sociais.

Em muitos países da Europa, os preços dos bens de primeira necessidade estão aumentar, assim como o desemprego, assiste-se a erosão das condições de trabalho, ao aumento do sentimento de insegurança e da violência. Estamos numa era em que o neoliberalismo pretende aliviar os custos humanos. A Europa vive tempos de empobrecimento global, que poderá potenciar o aumento dos níveis de intolerância, racismo e xenofobia. Os anos que antecederam a 2.ª Guerra Mundial tiveram uma história muito semelhante.

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publicado às 16:01

Morte, fome, globalização e economia

por franciscofonseca, em 18.01.12

No chamado corno de África que inclui o Quénia, Somália, Etiópia e Eritreia morrem centenas de crianças diariamente devido à fome, pois as organizações humanitárias e as Nações Unidas não conseguem chegar, com meios suficientes para salvar estas vidas. Estima-se que só entre Abril e Agosto de 2011 tenham morrido mais de 100 mil crianças. Não existem números oficias, mas a catástrofe humanitária pode ser gigantesca, com números arrepiantes.

Três milhões de habitantes no Quénia, 3,7 milhões na Somália, 4,5 milhões na Etiópia e 2,5 milhões na Eritreia estão afetados pela fome. Para amenizar o problema, o Banco Mundial, Estados Unidos, ONU e a União Europeia, além de dezenas de organizações não-governamentais de todo o mundo, doaram milhões de euros para combater este flagelo. Nem assim conseguiram resolver a situação.

O grande problema nesta região prende-se com segurança. As organizações humanitárias, para desenvolverem o seu trabalho necessitam de condições de segurança, sem as quais não conseguem fazer chegar a assistência humanitária a quem mais precisa. Por exemplo, na Somália, duas partes a sul são controladas por Al Shabad, um grupo de radicais islamitas, com ligações à Al- Qaeda.

Muito se fala no crescente mal-estar causado pelos altos níveis de desigualdade crescente, em todo o mundo, que tem sido evidenciado por movimentos como o Ocupa Wall Street e a Primavera Árabe. Estes movimentos podem fazer descarrilar o processo da globalização e ameaçar as economias globais. A atenção política imediata está concentrada em responder a esta agitação social, que gerará nacionalismos, protecionismos e um retrocesso no processo de globalização.

Na minha opinião urge que as nações deem passos concretos, para prevenir desastres catastróficos futuros nesta região e noutras, pois a globalização não pode ser vista somente na sua vertente económica, pondo de lado a sua vertente humanitária, caso contrário poderá efetivamente dar-se um retrocesso civilizacional.

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publicado às 20:33

Coreias empurradas para o abismo

por franciscofonseca, em 20.12.10

A guerra da coreia entre 1950 e 1953 provocou cerca de três milhões e meio de mortos. Mais de meio século passado e a história ameaça repetir-se, com os mesmos protagonistas. A situação é muito tensa e imprevisível, com ambos os lados a mostrarem o seu poderio bélico. A Coreia do Sul realiza manobras com dispáros de artilharia reais, comjuntamente com tropas norte americanas, por seu lado a Coreia do Norte realiza testes nucleares em profundidade, com o conhecimento da Russia e da China.

O governo de Piongyang preocupa a comunidade internacional, pois se a situação sair do controlo, poderemos estar na iminência da primeira grande guerra do século XXI e com danos devastadores. A Rússia e China, segundo as últimas notícias intercederam junto das duas coreias para acabarem com as manobras militares, porque podem fazer aumentar as tensões na península. Por outro lado, os Estados Unidos apoiaram a Coreia do Sul, na realização de um exercício militar na ilha de Yeonpyeong.

Mais uma vez os interesses geoestratégicos acima dos direitos humanos, milhões de vidas podem estar em risco, mas como o caso é muito sensível, nenhum líder mundial vem prestar declarações. Se fosse mais um escândalo, mais uma especulação, do sistema financeiro, já todos tinham prestado declarações oficialmente. O problema tem a ver com o facto, de as administrações de Cliton e de Bush terem ajudado Kim Jong-Il a desenvolver o programa nuclear, enquanto rotulavam a Coreia do Norte como fazendo parte do eixo do mal. O Dr. Abdul Qadeer Khan, o pai do programa nuclear do Paquistão, também deu uma mãozinha à Coreia do norte, através da rede de contrabando de tecnologia nuclear e do tráfico internacional d armas, sempre protegido pela CIA.

A china já deu o seu aval para a reunificação das duas coreias, mas penso que a reunificação não serve os interesses dos EUA. Desta forma, a reunificação da Península ficará sabotada por tempo indeterminado, espero que sem perdas de vidas humanas…

Francisco Fonseca

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publicado às 21:19

Made in Portugal

por franciscofonseca, em 05.12.10

Não resisti a esta história, que está deliciosa e decidi compartilhá-la com os leitores deste blog. Mais um longo dia do Dr. Tuga. Os sonhos foram numa almofada de algodão (Made in Egypt) e foi acordado pelo despertador (Made in Japan) às 7 da manhã. Seguidamente foi para o banho com shampô (Made in Spain) e enquanto o  café  (Made in Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in Chech Republic), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China), tendo usado perfume (Made in France).
Depois, vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), calças de marca  (Made in Singapore)  e  um relógio (Made in Switzerland). Preparou as torradas de trigo (produced in USA)  na sua torradeira (Made in Germany) e enquanto tomava o café numa chávena  (Made in Poland), pegou na máquina de calcular (Made in  Korea) para ver quanto é que poderia  gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador (Made in  Thailand) para ver as previsões meteorológicas. Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in India),  ainda bebeu um sumo  de laranja (produced in Israel), entrou no carro Saab (Made in Sweden)  e  continuou à procura de emprego.
Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do  seu telemóvel (Made in Finland) e após comer uma pizza (Made in Italy), o  Dr. Tuga decidiu relaxar por uns instantes. Calçou as suas havaianas (Made in Brazil), sentou-se num sofá (Made  in Denmark), serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile), ligou a TV  (Made in Indonesia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia encontrar  um emprego em Portugal…Será que é difícil de adivinhar? Pena que esta pequena história não seja lida pelos nossos governantes, pelos grandes economistas deste país e já agora por todos os portugueses, talvez mudasse alguma coisa!

Francisco Fonseca

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publicado às 14:02

Aumento da receita fiscal

por franciscofonseca, em 17.11.10

A máquina fiscal portuguesa nos últimos 5 anos apertou o cerco à fuga e evasão fiscal, tendo-se verificado um crescimento exponencial nos processos de penhora, de bens aos contribuintes em falta, aumentando, por conseguinte a receita fiscal.

 

Este aumento foi de 1800%, passou-se de aproximadamente de 60 mil processos, para cerca de 1,1 milhões actuais. Sem dúvida uma boa notícia.

 

Mas, a receita por cobrar acende aos 6 mil milhões de euros, ou seja, se este valor fosse cobrado, grande parte do nosso défice seria resolvido e as nossas contas públicas passariam a dispor, de outra saúde financeira.

 

Assim, o prenúncio da intervenção do Fundo Monetário Internacional e do Fundo de Emergência Europeu seria afastado dos céus de Portugal. No caso presente resta-nos adiar a agonia!

 

Francisco Fonseca

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publicado às 18:37

Libertação de Aung San Suu Kyi

por franciscofonseca, em 13.11.10

Aung San Suu Kyi, prémio Nobel da paz, líder da Liga Nacional para a Democracia (LND), filha do general Aung San, herói da liberdade birmanesa, passou 15 dos últimos 21 anos privada de liberdade. Hoje ocorreu a sua libertação, acontecimento que já deviria ter ocorrido há mais tempo.

 

A heroína birmanesa dirigiu-se hoje aos milhares de apoiantes, que a esperavam no exterior da sua casa, exortando todos ao trabalho conjunto, para o futuro do país.

 

O povo birmanês tem sofrido muito com a ditadura militar brutal. Muitas pessoas perderam as suas vidas, milhares foram presos, outros refugiaram-se.

 

A Comunidade Internacional, pouco fez para que Suu Kyi fosse libertada, a verdade é que em alguns casos a intervenção faz-se de forma rápida e noutros a pressão é inexistente, principalmente no que diz respeito ao Conselho de Segurança das Nações Unidas.

 

Francisco Fonseca

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publicado às 22:47

Corrupção em Portugal

por franciscofonseca, em 26.10.10

Hoje Portugal aparece como um dos países mais corruptos da Europa. Que razões haverá para que à corrupção tenha aumentado em Portugal?

 

Em minha opinião, o primeiro factor prende-se com o legislador, ou seja, as leis são herméticas e ninguém as entende, são feitas sem o conhecimento da realidade, simplesmente suportadas pela verborreia do legislador.

 

Por outro lado, a justiça é demorada devido ao grande volume de produção legislativa e às constantes alterações, que acontecem no panorama jurídico nacional.

 

Mas, hoje estamos perante um tsunami financeiro, as nossas vidas pessoais estão absolutamente fora do nosso controlo e as nossas expectativas completamente defraudadas.

 

O nosso país é um bom exemplo de deixar para depois o que não nos afecta hoje, mas esse tempo acabou, teremos de acordar, de fazer qualquer coisa, pois caso contrário as nossas vidas serão consumidas por esta armadilha, em que os europeus estão a cair incrédulos.

 

Estamos a viver tempos em que todas as nossas expectativas estão a ser abruptamente despedaçadas e, o pior é que sem qualquer reacção da nossa parte.

 

Mais uma vez digo e reafirmo, está na hora de arrepiarmos caminho urgentemente!

 

Francisco Fonseca

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publicado às 22:27

As equações fundamentais

por franciscofonseca, em 10.06.10

 

Alguém dizia que tudo na vida passa pela matemática. Nos tempos que vivemos, as contas são mais que muitas e os resultados por vezes divergem. Depende muito de quem as faz, pois a lógica de 2 mais 2 serem 4, está ultrapassada e outras lógicas surgem.

 

Neste Mundo cada vez mais vertiginoso, onde só se fala em crise e ninguém já se lembra dos milhões de seres humanos que passam fome. Mas existe uma equação para acabar com a fome: Comida = Terra + energia fóssil + água.

 

Depois, fala-se de manhã até a noite em economia, desde as conversas de café até aos corredores do poder. Mas existe também uma equação fundamental para se entender a economia: Economia = Produção + (moeda corrente x crédito) – custo(minerais + energia + água).

 

Por fim, os mais ilustres sabedores da economia antiga e da economia moderna, são da opinião que para o país sair da crise é necessário e urgente produzir mais riqueza. Também aqui existe uma equação que nos ajuda a entender melhor este fenómeno de produzir riqueza licita, pois a maior parte é produzida ilicitamente, dessa não vou aqui escrever a equação. Riqueza = Economia x geopolíticas.

 

Pensem nisto e depois digam de vossa justiça!

 

Francisco Fonseca

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publicado às 00:07

QUE TRISTE REALIDADE LUSA

por franciscofonseca, em 12.02.10

Que triste realidade Lusa. Temos muitos, mas muitos portugueses a viver com pensões de 200 ou menos euros por mês. A pergunta que se coloca é como seria a vida dos políticos, administradores, banqueiros com 450 euros por mês? Será que eles já imaginaram, alguma vez lhes passou pela cabeça! Acredito que nunca.

Depois, muitos acumulam reformas que podem chegar aos 20 mil euros, alguns dos quais apregoam todos os dias que as reformas tem de baixar, mas excepto as deles, pois já são direitos garantidos.

Portugal tem uma pobreza estruturada acima dos 40%, é outra coisa que me envergonha. Quando conhecemos a realidade do Portugal profundo e, ficamos a saber que existem pessoas que ainda não tem electricidade, nem assistência social, sinto mais uma vez vergonha!

Depois, temos todos os dias notícias, onde o patronato assume que o salário mínimo não pode subir, seria o caos para a economia, sejam sérios, arrepiem caminho meus senhores!

Temos cerca 100 jovens licenciados a sair do país por mês. Portugal enfrenta uma nova onda emigratória, quase comparável com os anos 60. Mas isto não é notícia. Mais uma vez sinto vergonha.

Esperanças perdidas, já ninguém acredita nas palavras ocas dos políticos, e o futuro deste país procura novos horizontes, fora de terras lusas.

Passamos um momento muito mau na sociedade portuguesa, seria bom que todos nós não aceitássemos que tudo fique na mesma.

A este propósito, Sophia de Mello Breyner disse que "Nada é mais triste que um ser humano mais acomodado”.

Temos de criar um sentimento colectivo de que assumir a realidade não é pessimismo, é antes de mais uma necessidade premente. Reduza-se os deputados, reduzia-se os assessores, os staffs. Os salários dos níveis mais elevados têm de descer, quer públicos quer privados.

Estamos muito próximo de uma ruptura social profunda, urge que políticos e empresários deixem de ser autistas e se dêem ao respeito dos portugueses. Necessitamos de exemplos vindo de cima. Peçam sacrifícios, mas sintam-nos também.

Vemos todos os dias, intelectuais, académicos, notáveis da nossa sociedade dizer que tudo está mal, mas ficam-se pelas palavras, passem aos actos meus senhores. Saiam desse comodismo mórbido, e deitem mãos a obra. Já ontem era muito tarde.

Não podemos continuar a empurrar mais o problema com a barriga.

Chegou a hora de mostrar de que massa os portugueses são feitos, caso contrário sou obrigado a dar razão ao administrador enviado por Napoleão, que disse “eles nem governam, nem se deixam governar”.

Francisco Fonseca

 

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publicado às 21:47

Renovar de ilusões

por franciscofonseca, em 25.10.09

 

Novo Governo esperança renovada. A meu ver penso que se trata, de uma forma geral de renovação, em que a maioria dos portugueses deposita poucas esperanças.

 

Mas vai ser seguramente diferente. Tempos diferentes, conjunturas diferentes, forças diferentes. É muito importante termos noção das diferenças, das características, dos perfis de cada actor neste novo paradigma.

 

Mas não tenhamos ilusões, os ventos vão continuar a soprar desfavoravelmente. É exactamente por sabermos deste estado de coisas, que o resultado global a ser alcançado é a soma das parcelas que cada um de nós conseguir alcançar individualmente.

 

Por vezes somos e pensamos extraordinariamente diferente dos outros, mas é nas épocas de grandes dificuldades, que precisamos de unir esforços para ir mais longe. Só assim conseguiremos um futuro melhor.

 

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Francisco Fonseca

 

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publicado às 11:38


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