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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
O momento que a sociedade portuguesa vive é muito crítico e perigoso. Esta austeridade mais do que resolver problemas vem é criar novas vítimas. Os portugueses cada vez mais despojados ficam muito mais sensíveis, mais reativos contra o formato que a “troika” impôs ao nosso país. Este modelo de austeridade traz uma diminuição das liberdades e impõe um medo que está a trona-se um modelo de governação.
Estamos a voltar ao antigamente, no que isso tem de pejorativo, num fascismo mais refinado nas perseguições políticas, na repressão e opressão dos superiores sobre os inferiores hierárquicos, na sobrecarga dos mais desprotegidos com impostos, uma austeridade sem equidade. Existem dois blocos, uns que estão a fazer fortunas e imunes à crise e outros que estão a ser espoliados, pano a pano, os pobres desesperados, e ainda os ameaçados que são a classe média, cada vez mais a tender para a pobreza.
A sociedade portuguesa começa a ser vista como uma sociedade sem futuro, quer a nível coletivo quer a nível individual. Generalizou-se a ideia de que somos uma sociedade em empobrecimento absoluto, sem perspetivas de empregar produtivamente os seus membros ativos, nem de proporcionar pensões condignas ao seus membros em idade de reforma. Há um desespero cada vez maior e que deixa a sociedade sem energias.
Chegamos aqui porque Portugal há muitos anos deixou de planear e planear significa encontrar um caminho para as nossas atividades que seja aceite por todos e para o qual o Estado fornece instrumentos, diferenciações, estabelece metas alcançáveis e que as pessoas sabem o que devem e podem fazer.
A nossa sociedade encontra-se resignada, em desespero, em turbilhão. Os nossos governantes não estão a altura dos grandes desafios. Mas na história por vezes acontecem ruturas, mudanças bruscas, surgem novos modelos económicos. Temos de arrumar um pensamento diferente, que a população se possa exprimir de outra maneira e voltar a acreditar em todas as suas capacidades e potencialidades.
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