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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
A instabilidade económica atual é uma oportunidade para o capitalismo se renovar e corrigir as suas teorias. O capitalismo entra numa nova fase, na qual a desigualdade entre as pessoas é evidenciada, questionada através de grandes manifestações. É urgente que capitalismo reveja as suas antigas políticas e comece a encontrar soluções para a grande desigualdade que gerou.
Até a este momento, a desigualdade era justificada com o argumento de que os que mais contribuíam deviam receber mais. Contudo, as pessoas que destruíram a economia foram as que recebiam mais. Portanto, sou de opinião que o capitalismo está a entrar numa nova fase, na qual reexaminamos algumas das premissas básicas para a desigualdade que sempre aceitamos.
Por outro lado, as nações europeias estão equivocadas ao pensarem que resolverão os problemas com políticas de austeridade; elas só aumentarão a desaceleração económica. Para alterar o curso das coisas, precisam ser diagnosticados os problemas subjacentes à crise. A questão depende da compreensão dessa complexidade, ainda não vista nos governantes europeus até ao momento.
O primeiro enfoque consiste em reduzir as desigualdades do mercado, oferecendo educação a quem está na base e contando com leis que travem as práticas anticompetitivas. O segundo é o estabelecimento de medidas que revertam a desigualdade dos rendimentos, como a cobrança de impostos progressivos. Assim, a educação e a reforma tributária são caminhos para equilibrar as condições de vida das populações.
Contudo, o euro impede a adaptação da Europa ao novo mundo que surge da crise e, com isso, está contribuir para a debilidade global. Agora, se o euro não sobreviver, as consequências para a Europa serão ainda mais drásticas; por isso, é preciso fazer com que sobreviva, encarar a realidade transformando- o e se necessário reconstruí-lo.
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