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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
Barack Obama vence Mitt Rommey com estreita vantagem e vai governar um país polarizado, cujas divisões foram exacerbadas por uma campanha eleitoral muito agressiva. Estas divisões resultaram da recessão econômica, da desigualdade crescente, das mudanças demográficas e da competitividade ameaçada.
Por outro lado, os republicanos continuaram no controle da Câmara dos Deputados, enquanto os democratas, de Obama, estão no comando do Senado, mas existirão concerteza políticos menos moderados dos dois partidos na sua composição. Essa é a receita para mais paralisia e confrontos sobre impostos e gastos durante o segundo mandato de Obama. Alcançar o consenso mesmo na legislação mais rotineira será difícil. Não haverá muita boa-vontade no Capitólio e as linhas partidárias serão reforçadas depois desta eleição.
A acrescentar a estas dificuldades existem outras realidades sombrias. Os EUA apresentam quebras na receita fiscal, deficits cada vez mais elevados, serviços públicos mal financiados, e uma infraestrutura nacional em decadência. Atualmente os EUA têm níveis insustentáveis de dívida, desequilíbrios fiscais gigantescos e políticas públicas irresponsáveis promovidas por setores de interesses especiais, como os do armamento e do sistema financeiro.
Muito cuidado, não devemos subestimar a capacidade dos EUA em renovar as suas energias e reverter a deterioração. Este país possui ímpares e enormes trunfos: dimensões continentais, recursos naturais vastíssimos (incluindo petróleo e gás e abundante produtividade agrícola), e uma população numerosa e largamente instruída, além de continuar a ser a maior economia do mundo.
Além disso, a sociedade é relativamente aberta e seu sistema educacional absorve talentos oriundos de todo o mundo; continua a ter das melhores universidades de pesquisas do mundo, com uma capacidade extraordinária, em termos de inovação tecnológica, que se baseia na cooperação singular entre empresas, universidades e governo. O grande desafio de Obama é fazer com que os EUA consigam capitalizar sobre estes valiosos trunfos, devolver o dinamismo à economia e levar a moderação e a cooperação pragmática de volta às políticas públicas do país.
Na grande estratégia dos EUA, a Europa deixa de ser uma prioridade, os americanos não estão interessados em discutir a crise europeia e as suas consequências. As preocupações dos americanos focam-se na Ásia e Pacífico. A China, o elefante que se está a levantar, o Médio Oriente e o Norte de África, por questões de Segurança. A ver vamos se para os Estados Unidos da América, o melhor ainda está para vir.
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