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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
Existe uma velha máxima que diz: quem sabe fazer, faz; quem não sabe, começa a tentar explicar porque é que não se pode fazer. É nesta lógica que os governantes atuam perante os graves problemas que o país tem de enfrentar. Existe uma boa definição para “Insanidade: continuar a fazer as mesmas coisas e esperar resultados diferentes” (Albert Einstein).
A realidade vivenciada por cada um de nós é resultado último daquilo em que acreditamos e de como consequentemente nos comportamos, ou seja, a nossa situação é resultado daquilo que coletivamente acreditamos. Portugal com uma cultura latina é uma nação sem memória coletiva e assim sendo a desresponsabilização é completamente aceitável na nossa sociedade. O Estado português é o campeão da desresponsabilização.
Vejamos o que o Estado português está a fazer com o aumento colossal da carga fiscal, está a punir de forma generalizada todos, seja-se ou não culpado da situação deficitária, está a desresponsabilizar quem originou esses problemas. Isto só vem favorecer os chicos espertos, que tiveram comportamentos impróprios e que agora se aproveitam da confusão geral, para contribuir com menos do que devem para resolver o problema.
Não nos podemos esquecer que não se fazem os pobres ricos fazendo os ricos pobres. A igualdade promove-se com o mesmo nível do acesso a oportunidades, e responsabilizando cada um pelas escolhas e opções que toma face a essas oportunidades. Assim, não com este aumento brutal da carga fiscal que se resolvem os problemas coletivos de Portugal; isso apenas serve para diminuir a capacidade de consumo e rebaixar o nível de vida de uma população inteira.
A correção do défice económico não origina uma correção no défice de atitude e de responsabilização. Quem originou esta divida nunca será responsabilizado e o Estado e os governos não estão interessados em resolver os problemas a montante, isto é, nas estruturas que originaram as dívidas. Normalmente é mais fácil punir quem ganha, quem poupa e quem investe, do que assumir as responsabilidades e culpabilizar quem esbanja.
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