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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
Este ano revelou-se bastante complexo, com paradoxos a merecer destaque, como a pobreza, a ganância desmedida, a desigualdade crescente e ameaçadora, e a falência das lideranças mundiais. Será que este mundo cada vez mais incerto, disruptivo e caótico está mesmo virado do avesso ou pelo contrário esta complexidade ultrapassa o sistema cognitivo dos políticos mundiais, que impede os consensos desejáveis para o colocar no eixo certo.
As razões mais comuns para a crise económica que vivenciamos passam pelo fracasso geral das últimas gerações de políticos e das políticas públicas, conjuntamente com instituições infiltradas por interesses, que concentram o poder apenas em alguns servindo apenas para explorar o resto da população, perpetuando um ciclo vicioso.
Presentemente, os mercados financeiros invadem e se impregnam nos governos dos países e nas principais instituições, arquitetando a maioria das políticas sobre as questões da vida pública. Hoje vivemos como se a nossa maior liberdade fosse aquilo que consumimos. Sem sombra de dúvidas, quer o mundo, quer a vida social e as relações pessoais são dominadas por formas de pensamento económico.
Na nossa sociedade tudo está à venda, a desigualdade e a corrupção acentuam-se. A vida para aqueles que vivem com menos recursos torna-se mais difícil. Ter poder económico significa hoje comprar mais e mais fazendo com que a desigualdade de rendimentos e de riqueza se acentue, aumentando a tendência corrosiva dos mercados. Estamos a atingir um nível de desigualdade absolutamente intolerável.
A solução passa por encontrar novas lideranças, transformar as instituições de forma a dispersar o poder político de forma pluralista, promover os Estados de Direito, reforçar os direitos de propriedade e investir numa economia de mercado inclusiva, que ponha fim a este ciclo vicioso em que nos encontramos. Já escrevi neste blog, mas volto a escrever; a distribuição desproporcional de poder e de riqueza conduz às insurreições, à guerra e até ao fracasso dos Estados.
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