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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
Na última década os excessos do poder financeiro provocam a ira das populações. O banco Goldman sachs tem um ativo de mais de 700 mil milhões de euros e aposta diariamente para obter mais lucros no mundo inteiro, pondo o dinheiro a circular 24 horas nos cinco continentes. De Frankfurt a Paris, de Londres a Washington a sua rede de tentáculos funciona em todo o mundo financeiro.
É um banco sem balcões, sem publicidade, sem rosto, que apenas tem clientes selecionados, como a Ford, a BP ou o FacebooK, ou então governos, como os Estados Unidos, China, Rússia. O Goldman sachs tem o mundo transformado em equações, de forma a saber o preço para tudo o que nos rodeia, empresas, Estados, indivíduos, assim apostam na subida ou na descida para obter o lucro máximo.
Os corretores do Goldman são ambiciosos, ricos e arrogantes e a sua principal missão é especular contra os seus próprios clientes, acumulando assim lucros de mais de 13 mil milhões de euros anualmente. Quando a bolha do imobiliário explode em 2007, a onda de choque ultrapassa as fronteiras de Wall Street. É o futuro de todo um sistema, o do capitalismo financeiro, que está em jogo. O Lehman Brothers foi eliminado do mapa devido ao golpe a que foi sujeito pelo Goldman sachs. O desaparecimento do rival proporcionou lucros obscenos em pleno auge da crise em 2008.
Hoje o Goldman sachs é um império financeiro, constitui um estado dentro do Estado, ou seja, dirige o mundo vergando os governos a seu belo prazer. O Goldman está bem representado em Washington e em todos as instituições importantes do mundo, no FMI, no Banco Mundial, no Banco Central Europeu. Mario Draghi, Lucas Papademos e Mario Monti são da família Goldman Sachs. As influências estendem-se desde a maré negra do Golfo do México, à crise das dívidas soberanas na Europa e do subprime nos EUA.
No caso do português também existe um familiar que da pelo nome de António Borges, ex-FMI, atual conselheiro de Estado para as privatizações e ex-dirigente do Goldman Sachs Internacional, de 2000 a 2008. De transparente isto pouco tem, ainda mais num mundo onde os governos estão fracos, os bancos fortes e os políticos estão nas mãos dos bancos. Estou certo que o Goldman Sachs tem interesses nas privatizações que estão para acontecer em Portugal e o conselheiro de Estado para as privatizações assegurará que tudo seja salvaguardado.
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