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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
Desde que a crise do euro estalou nos finais de 2009, a mulher mais poderosa do mundo, tem sofrido ataques de vários quadrantes. Merkel tem sido apologista de uma medicina inutilmente austera, que trouxe níveis de recessão ao continente europeu desnecessários e com resultados brutais na vida dos cidadãos e das empresas. O fracasso da criação de uma união bancária na zona euro deve-se a senhora Merkel.
Em termos políticos são poucos os que se conseguem igualar a Merkel em termos de popularidade e confiança. Por exemplo, Obama e David Cameron têm tido altos e baixos, enquanto François Hollande nem sequer ainda conseguiu levantar voo. Se olharmos friamente, o dedo de Merkel esteve presente na continuidade da Grécia no euro, no pagamento dos resgates pelos países do norte, nas reformas estruturais em Espanha e Portugal e na varredela de políticos como o italiano Silvio Berlusconi.
Durante a campanha Merkel raramente se referiu as questões domésticas, à Europa ou às políticas externas. A tónica foi falar sobre confiança, de que a Alemanha está a prosperar, o desemprego a diminuir e que esta não é a altura para grandes mudanças.
As últimas sondagens sugerem 40% de votos para o seu partido, sinal inequívoco que a mensagem funcionou. Merkel é, de longe, mais popular que o seu principal opositor, Peer Steinbrück. O que fará Merkel com esta mais que certa sua terceira reeleição? O seu instinto reformador tanto para o seu próprio país, como para o exterior, vai tornar as economias europeias mais competitivas.
Mas os europeus que se preparem, pois a chanceler pretende construir uma união financeira mais forte, impulsionar mais políticas liberais para completar o mercado único, reduzir o Estado social e diminuir a regulação. Em conclusão Merkel continuará a ser a política mais dominante da Europa e os seus desígnios serão seguidos pelos outros países, principalmente pelos Estados em crise financeira e intervencionados.
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