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Políticos, dirigentes, gestores, comandantes e chefes

por franciscofonseca, em 31.03.09

Vivemos num mundo em constante mudança, que cada vez acontece mais rápida, em que as novas ideias se sucedem a um ritmo vertiginoso. Acompanhar estas novas ideias é um trabalho árduo, pois o tempo é escasso, mas uma necessidade premente, caso não se consiga aguentar este esforço, fica-se para trás irremediavelmente, como está a acontecer com a nação lusa.

A arte de lidar com pessoas não é fácil, dominá-la muito mais difícil se torna, pois o simples acto de comunicar é muito mais do que dar uma ordem para cumprir uma missão, com um determinado conteúdo.

Por outro lado, os políticos, os dirigentes, os gestores, os comandantes e os chefes, cada vez mais estão sujeitos a pressão para a obtenção de resultados, e desta forma quase não há tempo para se dizer o que se quer dizer, quanto mais na forma como se vai dizer.

Deste ciclo vicioso surgem muitas vezes conflitos, devido a má comunicação de variada ordem. Assim, nasce a necessidade destas pessoas terem uma capacidade de negociação para por termo aos conflitos criados, o que na maior parte dos casos não existe, por falta sobretudo de formação adequada nesta área.

Mas na minha opinião, todas nós temos de incrementar uma mudança em termos comportamentais, sei que não é nada fácil, mas é necessário para uma mudança da cultura produtiva do nosso país.

A mudança passa essencialmente pelo seguinte, todas elas tem de saber fazer uma boa comunicação em vez de decretar, que é a pratica corrente adoptada. Depois tem de fazer outro esforço que passa por persuadir em vez de ordenar, o que normalmente acontece através do despacho em papel. Por último, tentar fazer uma boa negociação, onde exista o comprometimento mútuo, em vez de impor algo através da superioridade hierárquica, que no curto prazo até pode funcionar, mas no médio e longo prazo torna-se a causa do problema.

Mas, mudar os hábitos, comportamentos que se tornaram repetitivos, torna-se uma tarefa difícil, caso contrário os fumadores deixavam de fumar, os obesos mudavam de hábitos alimentares e toda a gente praticava exercício físico.

Esta mudança comportamental, requer muita disciplina, perseverança e um compromisso pessoal para tentar em cada dia de tomada de decisões fazer diferente e melhor do que no dia anterior, só desta forma se conseguirá mudar a burocracia arrepiante que as pessoas padecem em Portugal.

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publicado às 19:42

Chade em tensão

por franciscofonseca, em 29.03.09

Amanhã regresso ao coração morto de África, terra de pó quente, onde quase tudo é imprevisível, e o presidente Idriss Deby, acaba de romper as relações diplomáticas com o vizinho Sudão, acusando o governo de Cartum de tentar derrubá-lo.

Acusou, mais uma vez, o Sudão de apoiar milícias que actuam no Chade e de uma acção rebelde surpresa na capital na quinta-feira.

Espero que o sol tórrido não afecte de forma irreversível, o processo de estabilização do Chade.

 

Francisco Fonseca

 

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publicado às 20:32

A geração que se segue

por franciscofonseca, em 28.03.09

O mundo está a viver o início de uma revolução com consequências sem precedentes na forma como as empresas inovam e produzem. Muitos dos problemas que nos afectam hoje, tem a sua origem na falta de percepção, por parte das organizações em se adaptarem as novas realidades, pois a mudança é rápida e requer muita agilidade de comportamentos e práticas.

Estamos na presença de revoluções ao nível demográfico, social e económico que estão já a ter lugar. Não tenho dúvidas que vão transformar o mundo e a própria vivência, quer a nível social, económico e ambiental.

Um dos factores para estas mudanças centra-se na Geração Net, nascida entre 1977 e 1997, é o primeiro grupo de pessoas jovens a estar totalmente imerso, desde o seu nascimento, num ambiente digital, hiper-estimulante e interactivo. Estes jovens representam mais de um quarto da população mundial e não demorará muito até que comecem a dominar a força de trabalho e o mercado.

Isto leva-nos a uma nova forma de encarar os recursos humanos, ou seja, repensar práticas como o recrutamento, as compensações, a formação, a supervisão, a motivação, o crescimento e a retenção.

A velha crença que é necessário atrair, desenvolver e reter os melhores e mais inteligentes no interior das organizações está completamente obsoleta.

As normas da Geração Net, - como a rapidez, a liberdade, o entretenimento e a colaboração entre pares - quando forem aplicadas ao mundo do trabalho, vão fornecer às empresas um conhecimento para a mudança que irá revolucionar essas mesmas práticas no interior das organizações.

Assim, estamos perante um novo paradigma, que quanto a meu ver nada tem de cinzento, nem de catastrófico, mas sim de inovação e mudança que vai despertar para as novas oportunidades agora existentes.

Estamos perante uma nova força motora, que está a transformar a humanidade a uma velocidade estonteante, que só quem conseguir percepcionar, vai ter hipótese de vivenciar esta nova sociedade do conhecimento acelerado.

Francisco Fonseca

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publicado às 17:37

Também temos as nossas grandezas

por franciscofonseca, em 26.03.09

 

 O Oceano Pacífico é o maior e o mais fundo oceano do mundo. O Português Fernão de Magalhães teve a honra de ser o primeiro europeu a ver este oceano, e deu-lhe o nome Mare Pacificum - conhecido agora por todo o mundo como oceano Pacífico.

 

Nestes tempos, Portugal tem a honra de estar 7.º lugar dos mais pacíficos do mundo.

Portugal tem sorte de não ter terrorismo de que se fale e de ter das melhores relações com o mundo.

                                                                                                                    

 A propósito, a aliança mais duradoura que existe no mundo é a de Portugal e de Inglaterra que já tem mais de 600 anos. Este era o quarto da Rainha.

 

  Este era o quarto de sua majestade, já na altura tinha muito bom gosto.

 

 

Esta era a sala dos banquetes, com que a corte Portuguesa brindava os seus convidados.

Hoje em dia, é utilizada pelos nossos dirigentes máximos, para dar grandes recepções, fazendo lembrar os banquetes de antigamente.

Temos de pensar em grande!

 

Francisco Fonseca

 

 

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publicado às 20:57

A Reforma do Sector Público em Portugal

por franciscofonseca, em 21.03.09

Ontem regressei a minha Faculdade, Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, para assistir, na companhia de um grande amigo, a uma conferência que teve como tema, o balanço da reforma do sector público em Portugal.

A conferência teve como oradores principais, o Professor Doutor Christopher Pollit da Universidade de Leuven, editor da International Review of Administrative Sciences e o Professor Catedrático Doutor Oliveira Rocha, Director do Departamento de Relações Internacionais e Administração Pública da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho.

Das intervenções destas duas autoridades Internacionais e Nacionais, ficamos a saber que a reforma da Administração Pública Portuguesa se encontra numa fase, em que não é possível avaliar o seu estado, nem quantificar as reformas.

Para Christopher Pollit os impactos da reforma modelada pelo “new public management” na sua generalidade assentam em legislação de pura retórica e, em nada beneficia as reformas de fundo.

Oliveira Rocha vai mais longe e refere que a legislação produzida está em estado de coma profundo, pois em termos das reformas necessárias, nada trouxe de novo, bem pelo contrário, confusão e distorção de funcionalidades.

Vamos ter de esperar, provavelmente mais uns anos para ver os resultados desta reforma iniciada em 2003, se é que vai haver resultados palpáveis, ou se tudo fica na mesma na quintinha dos senhores políticos.

Francisco Fonseca

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publicado às 16:57

Engolir sapos é uma arte

por franciscofonseca, em 20.03.09

 

 

Depois das energias restabelecidas, do contacto com as origens, que serve sempre para refrescar a mente, quero escrever algumas linhas em jeito de desabafo.

Ao longo das nossas vidas temos que engolir alguns sapos. Quem já não passou por essa experiência desagradável e por vezes constrangedora, principalmente a nível psicológico.

Pode ser um sapinho bem pequenino, um sapo de tamanho médio, ou até um daqueles enormes sapo-boi, daqueles que cantam a noite toda, belas melodias para os nossos ouvidos.

Mas há situações em que é inevitável engolir um sapo. Eu mesmo já engoli alguns sapos e disso não me envergonho.

Muitos dos sintomas neuróticos que afligem as pessoas resultam de sapos engolidos e não digeridos.

Viver em sociedade implica engolir sapos. Os superiores hierárquicos, parentes em casa, um inimigo, infinitas são as situações onde nos vemos obrigados a engolir um sapo.

Aquele sapo que foi engolido permanece vivo e perturba muitas vezes o bem-estar.

Ficamos quase sempre remoendo o sapo tentando digeri-lo sem sucesso.

Morremos um pouco a cada dia com os sapos presos em nós.

Mas na minha opinião, a chave para o Bem-estar, a satisfação, os grandes êxitos e eficácia pessoal passa pelo desenvolvimento do hábito de engolir sapos.

 

Francisco Fonseca

 

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publicado às 17:24

Mais um balanço

por franciscofonseca, em 12.03.09

Espero que não seja necessário ouvir as armas no Chad, durante este período de maior tensão que se avizinha.

Quatro meses se passaram desde que cheguei ao Chad, a sensação é que passaram rápido, de missão cumprida, sem grandes sobressaltos e, espero que assim continue.

Sem dúvida que tem sido uma experiencia profissional enriquecedora, com contornos diferentes de todas as outras.

Em termos humanos tem sido fantástico, contactar com culturas diferentes, conhecer hábitos e formas de vida diferentes.

Agora é tempo de recarregar baterias, renovar energias e pensar no curto prazo.

Estes rostos dizem bem de como as mulheres sofrem nesta vida de dureza extrema.

 

O sol em dias de muito pó em N`Djamena, tem a sua beleza.

 

 

O descanso do guerreiro, a necessidade de recuperar energias é constante, pois o clima é desgastante.

 

Francisco Fonseca

 

 

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publicado às 18:54

Alguns Deuses começam a estar loucos

por franciscofonseca, em 09.03.09

Dizem os historiadores que a história se repete ciclicamente, acredite-se ou não, os sinais começam a ser evidentes.

Na América latina, Hugo Chávez, manda um recado para a vizinha Colômbia, que se entrarem tropas no seu território, contra campos de guerrilheiros no seu país, reagirá “pelas armas” ,  mobilizando de “imediato os caças e os carros de combate”.

Do outro lado do globo,  Pyongyang ameaçou que qualquer tentativa de derrubar um satélite que o país pretende lançar é uma declaração de guerra.

 Por seu lado, o império Americano e a  Coreia do Sul acreditam que o governo norte-coreano possa estar a preparar-se para testar um míssil de longo alcance, disfarçado o lançamento como se fosse de um satélite.

 

Ninguém tem dúvidas, que o império americano detêm actualmente o maior poderio, tanto em tecnologia de ponta, como militar.

 

A guerra do Iraque foi um sucesso, as negociações com os talibãs no Afeganistão seguem a bom ritmo e, os planos para uma incursão na Síria não sei terão resfriado.

 

Mas atenção que o problema das Coreias, a meu ver é muito mais sensível, explosivo e, perigoso para o futuro da humanidade.

 

Francisco Fonseca

 

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publicado às 13:22

Criminalidade global

por franciscofonseca, em 08.03.09

 

A nova criminalidade caracteriza-se por recorrer a sofisticadas tecnologias de informação, que pela rapidez, volatilidade, agressividade e violência na sua actuação, trás um novo campo de problemas que o nosso Direito Penal tradicional orientado exclusivamente para a protecção dos bens jurídicos individuais e concretos, já não dá resposta adequada.

Estamos perante novas condutas criminosas, que pelos instrumentos utilizados e pela dimensão global, surge a necessidade dum direito penal preventivo, que seja mais eficaz, mas claro, sem nunca colocar em perigo as garantias do processo criminal justo e transparente.

O direito penal protege os bens jurídicos principais como a vida, a integridade física, a liberdade, a auto determinação sexual, a honra, o património, a procura da justiça e outros valores da vida em sociedade.

Mas esta nova criminalidade apresenta uma mutabilidade constante do conceito de bem jurídico, pois não se trata só de proteger o património, mas os valores da vida em partilha e da paz social.

Desta realidade de formas especiais de crime, resulta a necessidade de uma incriminação cada vez mais ampla e menos vinculada, assim como de uma tutela de bens jurídicos cada vez mais imprevisíveis.

Portanto o direito penal terá de dar resposta urgente, para fazer face aos riscos da vida moderna, as novas e mutantes formas de criminalidade organizada e transnacional, dum mundo cada vez mais globalizado e pequeno devido as novas tecnologias de informação.

Francisco Fonseca

 

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publicado às 14:02

A cruz de cada um

por franciscofonseca, em 07.03.09

Há sempre uma razão para o peso da cruz, que cada um de nos carrega pelos caminhos da vida.

Por vezes a cruz também serve para transpor obstáculos, com que nos deparamos, que sem ela não seria possível ultrapassa-los.

Quantos são aqueles que carregam grandes cruzes, mas conseguem grandes feitos.

Por isso digo que o  êxito das nossas caminhadas depende do tamanho da cruz, não do destino, que alguns crêem que lhes calhou em sorte.

Assim tem sido, é, e sempre será.

 

Francisco Fonseca

 

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publicado às 10:33

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