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O regresso às origens

por franciscofonseca, em 27.05.09

Esta é a casa onde nasci, faz 39 anos. Rua dos Olivais, Lugar de Paradela de Ansiães.

 

 Esta é uma parte da minha Quinta da Trigueira vista da casa do meu Pai.

 

 Estas são as uvas da quinta que mais tarde dão origem a um belo néctar!

 

Uma bela vista do Rio Douro e das suas margens, onde se podem ver os vinhedos do alto Douro Vinhateiro, património mundial.

 

A flor da giesta, mais conhecidas pelas maias, que nesta altura do ano dão um colorido dourado a esta região.

 

 A flor das papoilas que marcam a sua presença nestas terras.

 

Durante alguns dias de trabalho intenso no tratamento da vinha, ainda houve tempo para lavar as vistas com algumas belas imagens.

 

Francisco Fonseca

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publicado às 22:35

Liderança precisa-se

por franciscofonseca, em 22.05.09

A liderança tem inspirado milhares de autores, e muitas teorias existem publicadas.

Mas hoje vou-me atrever a resumir alguns passos, na minha opinião, para o sucesso de uma boa liderança.

Primeiro, a liderança é um caminho envolvendo múltiplos actores e intervenientes.

A liderança envolve perigos e tentações, mas coragem, autenticidade e sensatez são fundamentais.

Não há bons líderes sem bons seguidores, e vice-versa. É fundamental para os líderes proporcionarem bom desenvolvimento aos seguidores.

Todos os líderes são incompletos e imperfeitos, pois necessitam do complemento dos outros.

Os bons líderes conhecem-se a si mesmos, esforçando-se para tal. Liderar os outros implica autoconhecimento.

Para se alcançar a paz no exercício de liderança, pode ser necessário a guerra. Quando se perseguem objectivos nobres pode ser necessário ter coragem para guerrear obstáculos.

Nenhum líder é uma ilha. A liderança é um fenómeno de partilha. Quem não perceber isso, mais tarde ou mais cedo vai morrer na praia.

 

Francisco Fonseca

 

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publicado às 19:21

Transição de modelos

por franciscofonseca, em 20.05.09

 

Este caminho está esgotado, é necessário mudar de rumo!

 

Estamos a atravessar uma conjuntura, que tem de criar um novo ciclo de desenvolvimento universal e integrador das diferentes dimensões da sociedade humana – social, económica, cultural e ambiental –, a solidariedade tem de passar pelos conceitos e práticas ligados à sustentabilidade, ética, política e comunicação social. Se isto não acontecer urgentemente, esta crise vai afectar muitos mais desempregados por esse mundo fora.

 

A crise a que assistimos, passa pela destruição do tecido económico que é sintoma de que os principais sectores da produção estão a ser atingidos duramente, passando pela produção em massa, pela revolução tecnológica, pelos serviços, incluindo a sofisticação que foi alcançada no sector financeiro.

 

Muitos acreditam que os EUA são os culpados desta depressão, mas na minha opinião o cenário de sucessão dos EUA não vai ocorrer tão cedo. Mas acredito que a geopolítica vai misturar-se profundamente com esta crise.

 

Mas como a História teima em repetir-se, podemos estar no inicio de uma conjugação de duas transições – uma de ciclo longo geopolítico e outra de ciclo longo económico. Este fenómeno acontecendo, já não ocorria há cerca de cento e vinte anos.

 

Francisco Fonseca

 

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publicado às 19:14

Morrer do mal ou da cura!

por franciscofonseca, em 14.05.09

Um sorriso com alguma esperança, que a mudança aconteça!

 

Ontem tive de recorrer a saúde pública, fui ao hospital Francisco Xavier, por apresentar alguns sintomas febris.

Na triagem, o primeiro diagnóstico, resfriado acompanho de febre, mas nada de urgente. Interpelei a enfremeira dizendo-lhe que tinha chegado do Chade fazia 4 dias. Ela, muito admirada, perguntou: “onde fica isso?” e, o meu caso passou a ser muito urgente, tive de colocar uma mascara e ir para uma sala isolada.

De imediato sou chamado e a doutora que me esperava, só de ouvir a história da viagem, sem me fazer qualquer auscultação, começa a ler um protocolo assinado pela respectiva ministra e, diz-me: "o senhor vai ser transferido para o hospital Curri Cabral, pois é um caso suspeito da Gripe A."

Por uns segundos fico perplexo, mudo de cor, fico gelado, a ferver, mas consigo pensar por uns segundos. Perguntei a médica como é que ela fundamentava a suspeita, sem me fazer qualquer exame. Mais, caso ela não explica-se eu sairia de imediato do hospital.

Foi então que chega a chefe do serviço e manda-me fazer uma quantidade de exames. Chegados os exames, a médica faz mais um diagnóstico brilhante e, diz: "o senhor está com uma pneumonia avançada ou tuberculose."

Bem, pensei, a coisa já melhorou. Entretanto chega um outro médico e diz: "isto será melhor encaminhar para o pneumologista."

Nisto tudo já tinham passado 5 horas. Chega finalmente uma especialista na matéria, vê os exames, manda fazer mais um e, passa-me uma mensagem de tranquilidade. Concluído o exame, vem um novo diagnóstico. Infecção pulmonar causada por uma bactéria ou virose.

Eu que procurava a ajuda na saúde pública, quase entrava pelas portas da morte, pois a médica ainda teve o desplante de dizer: “o que mais me custa é que se o senhor não estiver infectado, vai acabar por ficar”. Obrigado senhora pneumologista! Menos pânico, senhora doutora!

Francisco Fonseca

 

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publicado às 18:29

As belas vistas

por franciscofonseca, em 11.05.09

 

De regresso a realidade portuguesa, constato que a criminalidade, a insegurança em cerca de 53 bairros problemáticos é cada vez mais preocupante.

Ainda estamos longe da realidade das favelas do Brasil, mas por este andar, se não forem tomadas medidas urgentes e eficazes no combate a este fenómeno, muito em breve se tornará incontrolável.

O trabalho das polícias é cada vez mais exigente, para além de ser feito, quase sempre, com a cobertura dos meios de comunicação social. Mas desenganem-se aqueles que pensam que as policias são a solução para estes problemas sociais.

Nas últimas décadas em Portugal, a estrutura da família, da economia e do mercado de trabalho sofreu alterações profundas. E se fizermos uma análise mais demorada, somos levados a concluir que a sociedade actual é bem mais complexa que a sociedade dos nossos pais e avós.

Desta forma soluções simples para problemas complexos não dão bom resultado.

Francisco Fonseca

 

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publicado às 14:02

O regresso

por franciscofonseca, em 08.05.09

Hoje deixo o Chade, ao fim de seis meses de missão na MINURCAT. Missão excelentemente bem dirigida pelo Dr. Victor Ângelo, pessoa especial, com uma força de vida contagiante, uma assertividade invulgar, com quem foi um prazer colaborar e aprender, aqui deixo a minha homenagem.

Foi sem dúvida alguma uma experiência fantástica, muito enriquecedora em termos pessoais e profissionais.

Foram seis meses curtos, que passaram rápido, intensos em termos de trabalho e de relacionamento interpessoal.

Levo daqui uma aprendizagem de vida, que fui assimilando ao longo do contacto com duríssimas realidades de formas de vida, infelizmente, ainda existentes neste mundo desenvolvido e civilizado. 

Parto com uma boa sensação, o principal objectivo foi alcançado e, quando assim acontece o nosso interior sai fortalecido.

Para todos os que ficam, o desejo sincero de muitas realizações, muita sorte e uma excelente missão.

Arrepiar caminho é urgente, necessário e sinal de vitalidade. Acreditar é o primeiro passo, para tudo que pretendemos fazer na vida!

Francisco Fonseca

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publicado às 18:03

Quase com os rebeldes a vista

por franciscofonseca, em 05.05.09

 

Acabo de chegar do leste do Chade, onde estive muito perto dos rebeldes e, foi impressionante constatar o medo das pessoas de Goz Beida. Não é para menos, com os rebeldes mesmo a porta, muitos já abandonaram a vila, a começar pelas autoridades, Governador e Prefeito.

Este é o verdadeiro sinal de que algo de grave está para acontecer, para as populações que nada tem a ver com este conflito, mas que são os que mais sofrem, a par dos deslocados e dos refugiados, que vêm as ONG´s saírem do terreno por não terem condições de continuar o seu trabalho.

Francisco Fonseca

 

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publicado às 22:05

O fim da linha

por franciscofonseca, em 02.05.09

 

 

Estive há dois dias no leste do Chade, junto a fronteira com o Darfur, em Goz Beida no campo de refugiados de Djabal, local de areias quentes e de gente a viver no fim da linha.

Uma delegação da União Africana foi ouvir as reivindicações dos refugiados do Darfur. Homens e mulheres falaram, num discurso esclarecido e inteligente, mostraram as suas inquietudes e preocupações com o seu futuro.

Os ex-presidentes da África do Sul Thabo Mbeki, da Nigéria Abubacar e do Burundi Buyoya escutaram atentamente, tomaram as suas notas e deixaram uma brisa de esperança nestas gentes.

Mas como acontece em quase todos os conflitos a nível mundial, creio que este não foge a regra, a solução terá de sair dentro das partes beligerantes. Pode haver pressões exteriores, mediação, negociações e acompanhamento internacional, mas a solução só chegara quando as partes tomarem consciência que a violência, descriminação, jamais conduzira os povos ao bem-estar, progresso e desenvolvimento.

Francisco Fonseca

 

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publicado às 18:40


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