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Motivação

por franciscofonseca, em 30.08.09

Aqui o principal agente motivador ainda consiste na "moca"

 

Existem princípios sobre motivação que já tão velhinhos, mas mesmo assim existem muitos dirigentes que sobre isto nada sabem!

Um que me parece fundamental consiste no facto de as pessoas mal dirigidas desperdiçarem muita energia.

Outro diz-nos que as pessoas só se esforçam porque querem, o tempo da “moca” foi no século passado.

Depois as pessoas só escolhem trabalhar mais quando isso for mais gratificante, caso contrário a escolha é óbvia.

Compete aos dirigentes criar uma atitude pró-activa e de confiança nos seus dirigidos, pois se isso não for conseguido, não é com determinações escritas em resmas de papel que se consegue.

Os dirigentes têm de ser justos na atribuição de recompensas.

Identificar sinais de frustração e desmotivação e ajudar a eliminá-los e, aqui não chega a velha política que o ordenado chega para resolver todos os males.

Os dirigentes tem de ser claros na definição dos objectivos mediante as expectativas, o que normalmente acontece é que os objectivos são escritos numa das folhas da pesada resma de papel.

Vai demorar mais algum tempo, para que os dirigentes quando falam de motivação saibam na realidade do que estão a falar.

Francisco Fonseca

 

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publicado às 23:18

Polícia que futuro

por franciscofonseca, em 21.08.09

Esta semana foi publicado o relatório elaborado, pelo Departamento de Recursos Humanos da PSP, onde se refere que a idade média do pessoal com funções policiais é de 39 anos. Os cargos de chefia estão a ficar vazios e sem oficias de topo.

 

É com preocupação que vejo este estado de coisas, pois quando os 1.ºs Oficiais oriundos da Escola Superior de Polícia chegarem aos cargos de chefia e direcção, vão lutar com a inexperiência para este tipo de funções.

 

Por outro lado existe uma tendência de abandono da instituição, por parte daqueles com mais qualificações, pois vão para organismos do estado ou privados onde as suas qualificações são mais bem remuneradas e as perspectivas de progressão na carreira são mais favoráveis.

Não existe na Polícia uma política de aproveitamento destes quadros, pois o curso de formação de oficiais de polícia dá para tudo, desde a economia, contabilidade, passando pelo direito, psicologia, sociologia até a gestão de recursos humanos.

 

O próximo governo de Portugal terá de prestar uma atenção especial às polícias portuguesas, caso queira evoluir para uma polícia de futuro, em que a sua actuação seja sempre centrada e focalizada no cidadão, na sua segurança

 

Francisco Fonseca

 

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publicado às 20:39

A epidemia social

por franciscofonseca, em 17.08.09

O mundo em que vivemos está cheio de ambiguidades, transformações muito rápidas a todos os níveis, tecnológico, político, social e cultural.

 

As pressões que se exercem sobre a vivência das pessoas, torna a vida das mesmas mais complicada e difícil do que antigamente.

 

Vivemos apressadamente e sob o desígnio da competição doentia, gerando desequilíbrios emocionais graves, que afectam as pessoas de forma irreversível.

 

Assistimos cada vez mais a pessoas assoladas por perturbações, como são exemplo a ansiedade, pânico, instabilidade, irritabilidade e transtornos psíquicos e comportamentais que acabam por levar à depressão.

 

As pessoas sofrem muito com o negativismo, preocupações existenciais, imagem pessoal, estética e a sua carreira.

 

É necessário uma reflexão profunda sobre o caminho que estamos a seguir e que tipos de pessoas estamos a formar para o futuro.

 

Francisco Fonseca

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publicado às 22:14

Capital já a seguir

por franciscofonseca, em 13.08.09

No pré-rescaldo da crise, as empresas necessitam de novos critérios no cenário agora alterado das suas fontes de capital e investimento.

 

Nas economias emergentes são visíveis novas formas de capital, não só no que respeita a novos mercados de capitais como também através de novos  e promissores jogadores da economia mundial.

 

Por outro lado, a Ásia e o Médio Oriente, economias conhecidas pelos seus elevados níveis de poupança e com os petrodólares e com as receitas astronómicas que recebem devido às suas exportações, são agora exemplo de um novo paraíso de investidores.


Fazer um mapa das novas fontes de investimento, construir relações apropriadas com estes novos investidores, perceber as diferenças existentes nas regras contabilísticas e adaptar os modelos financeiros são passos necessários para que as empresas consigam aceder às oportunidades de curto e longo prazo que este capital vai disponibilizar.

 

É urgente mudar de hábitos, comportamentos, métodos, estratégias, avaliações, e romper com a velha estrutura mental para os negócios.

 

Francisco Fonseca

 

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publicado às 22:56

O lado cinzento

por franciscofonseca, em 11.08.09

 

Há um exagero de desânimo e de crítica na nossa vivência actual que é destruidor e nos leva a ruína mental. Não traz nenhum benefício e tem muitos prejuízos para a evolução da nossa sociedade em todos os quadrantes.

 

Este excesso de atenção aos problemas de curto prazo; pois ninguém tem paciência para pensar nos problemas de médio e longo prazo, faz-nos esquecer os problemas de fundo, que até se acabam por se ir resolvendo, mas com custos e tempo muito elevados.

A minha dúvida é se os políticos, os governos, as autoridades, as reflexões dos brilhantes comentadores, e as elites ajudam a resolver ou complicam a resolução. E até agora tem sido ao contrário, na minha modesta opinião.

O que me assusta e preocupa mais é a sensação clara de que quem está a discutir os assuntos fundamentais da economia portuguesa, não faça a mínima ideia de quais são as questões fundamentais.

Como é que queremos Portugal daqui a 10 anos? A resposta simples é: ninguém faz ideia. Mas acho que é fundamental que alguém diga isto para que as elites comecem a perceber onde está o problema.

Será que ainda há portugueses com géneses do tempo dos descobrimentos? Portugal precisa urgentemente de gente com fibra, engenho e orgulho nacional.

Francisco Fonseca

 

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publicado às 21:28

Tempo de reflexão

por franciscofonseca, em 03.08.09

Aqui deixo as minhas desculpas a todos os leitores deste Blog, por esta ausência.

Neste tempo de parvoeira anual, o nosso mês de Agosto poderia ser encarado como um mês de reflexão, para o futuro que se avizinha.

Parar para reflectir é considerado como sendo uma enorme chatice! Reflectir não é divertido, e nas férias as pessoas divertem-se. Mas parar para reflectir pode também ser divertido, pode trazer novos caminhos e pode, acima de tudo, dar um novo sentido à nossa existência.

 

Para ter sucesso é necessário reflectir. Reflectir leva à exigência. Exigência requer inteligência. Inteligência implica humildade acima de tudo. Por isso se queremos ter um país com sucesso, temos que exigir dirigentes inteligentes e humildes. É difícil casar estas duas virtudes!

 

Os mais novos, como eu, que ainda me dou ao trabalho de utilizar os neurónios para questionar a política e o país em que vivo, conseguem ainda mais facilmente distinguir o olhar daqueles que acreditam, do sorriso daqueles que apenas querem convencer.


Estamos na contagem decrescente para o início de mais uma fadada campanha eleitoral que, se olharmos para a última, se antecipa como a continuação da parvoeira de Verão, seria bom, de facto, aproveitarmos todos o Agosto para reflectir.

 

Por isso, esperemos que os banhos de Verão refresquem as ideias e iluminem os pensamentos de todos os que acreditam.

 

Francisco Fonseca

 

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publicado às 16:25


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