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Vinho do Porto

por franciscofonseca, em 24.05.10

 

Vivemos num país a beira da falência total, económica, política, e social. Um país com problemas de produtividade em todas as esferas. Temos sectores em que poderíamos ser muito mais produtivos, na agricultura, na pesca, na indústria do calçado e na indústria dos têxteis.

Tendo eu nascido na mais antiga região demarcada de vinho do Mundo, fui acompanhando os passos do meu pai, que por sua vez seguiu os do meu avô, hoje tenho a quinta que o meu avô construiu, com quase 4 hectares de vinha, renovada e a produzir quase na sua máxima capacidade.

Por mais estranho que pareça, o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, prepara-se para diminuir a produção de Vinho do Porto para o corrente ano, isto por determinação do governo através de portaria do Sr. Ministro da agricultura.

Primeira conclusão, tendo eu capacidade para produzir o dobro do vinho com excelente qualidade, só me vai ser permitido produzir metade, ou seja, é o próprio governo que não me deixa produzir.

Segunda conclusão, os governantes deste país estando a necessitar de maior produtividade, adoptam políticas em sentido contrário, em completa contra-mão, a bebedeira não poderia ser maior, desta gente.

Só assim, se percebe o corte na produção do Vinho do Porto.  Com esta brilhante polítca, talvez tenhamos, no futuro, menos políticos bêbados. Espero que resulte para o bem da Nação em prejuízo do Vinho do Porto. Haja paciência com esta gente!

Francisco Fonseca

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publicado às 22:50

Os sinais da ganância

por franciscofonseca, em 01.05.10

Hoje comemora-se o dia do trabalhador quase por todo o mundo. As notícias não são animadoras, manifestações acontecem por toda a parte, imagens de confrontos com a polícia, estamos a entrar numa era de convulsão social.

Mas a ganância dos predadores, contínua e com a feroz competitividade económica, os produtos finais têm de chegar aos consumidores com os melhores preços, com os mais baixos custos de produção.

Neste nosso mundo desenvolvido, maravilhoso, existem milhões de crianças que são escravizadas por grandes multinacionais, pois só dessa forma se consegue uma produção a baixo custo e produtos a preços competitivos.

Por isso assistimos a deslocalização de grandes empresas para países onde o trabalho infantil é permitido, os predadores sabem disso, mas a desculpa é sempre a mesma, tudo se fica a dever a competitividade económica.

Espantoso, porque será que o grupo do G8 não faz cimeiras para discutir este problema? Porque será que as organizações de protecção dos direitos humanos estão silenciosas? Hoje o poder dos predadores corrói todos os pilares da sociedade.

Deixo algumas fotos das vítimas dos predadores económicos.

 

 

 

 

 

  

 

 Francisco Fonseca

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publicado às 17:46


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