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Um TAC Português

por franciscofonseca, em 14.09.10

 

Hoje li uma história deliciosa, a qual quero aqui compartilhar, pois, é um retrato de definição muito pormenorizada, do país em que vivemos.

 

Então é assim para começar, existiam 4 funcionários públicos chamados Toda-a-Gente, Alguém, Qualquer-Um e Ninguém.

 

O Chefe dá um trabalho para fazer muito importante e Toda-a-Gente tinha a certeza que Alguém o faria. Qualquer-Um podia fazê-lo, mas Ninguém o fez. Alguém se zangou porque era um trabalho para Toda-a-Gente. Toda-a-Gente pensou que Qualquer-Um podia tê-lo feito, mas Ninguém constatou que Toda-a-Gente não o faria. No fim, Toda-a-Gente culpou Alguém, quando Ninguém fez o que Qualquer-Um poderia ter feito.


Foi assim que apareceu o Deixa-Andar, um 5º funcionário para evitar todos estes problemas, ou seja, a melhor forma de resolver os problemas é não pensar neles. Este Deixa-Andar tornou-se numa instituição, a qual todos os portugueses aderem, como de uma religião se trata-se.

 

 

Todos juntos, com muita força, com coragem, determinação, empenho, espero que consigamos bater no fundo o mais rápido possível, para que os ratos fujam, pois só assim será possível erguer de novo esta Nação.

 

Francisco Fonseca

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publicado às 19:30

O coração de lisboa

por franciscofonseca, em 11.09.10

Lisboa é uma cidade repleta de história e uma das mais antigas capitais da Europa. Cidade que podia respirar cultura, arte, harmonia, beleza, pois os seus bairros tradicionais, situados no coração da metrópole, podiam constituir o seu principal cartão de visita.

 

 Mas tudo isto é uma realidade bem diferente, Lisboa profunda é constituída por um aglomerado de edifícios devolutos, bairros históricos que se transformam rapidamente, em favelas de 2.ª geração, os seus habitantes são idosos, excluídos da sociedade, imigrantes ilegais oriundos principalmente do Paquistão, do Nepal, da China, da Índia, do Brasil e de África, que alugam e subalugam os edifícios, transformando-os em autênticos albergues da miséria, da clandestinidade, do crime, da exclusão, da exploração humana e dos tráficos.

 

Este mundo subterrâneo, oculto, sombrio, onde milhares de pessoas sobrevivem, não é do conhecimento do Sr. Presidente da Câmara, nem dos governantes deste país, pois estes vivem em outra dimensão humana.

 

Não sou de Lisboa, mas estou por cá a vinte anos por razões profissionais e, choca-me ver o coração da capital do meu país transformar-se aos poucos, num submundo degradante, onde pessoas vivem, sem qualquer dignidade humana.

 

O laxismo que se apoderou da sociedade portuguesa está neste caso bem patente, pois esta realidade que constatei in loco fica mesmo nas traseiras, da casa dos governantes camarários e, na frente da chamada casa dos representantes do povo.

 

Francisco Fonseca

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publicado às 08:52

Direito à Greve na PSP

por franciscofonseca, em 08.09.10

Um sindicato da PSP fez um pré-aviso de greve e, coloca políticos, comentadores, dirigentes, e cidadãos num debate polémico, sobre o acesso a este direito dos profissionais da PSP.

Logo de seguida o Ministro de Estado e da Administração Interna mostrou-se profundamente convicto em relação ao direito à greve na PSP: “Sobre essa matéria, três ideias muito claras: nunca, jamais e em tempo algum”.

Pois, parecem-me três interessantes ideias, não tivessem sido , os profissionais da PSP, constituídos funcionários públicos.

Será que haverá nas funções da polícia, imperiosamente distintas, das funções daqueles que salvam vidas em hospitais, ou seja, médicos e enfermeiros. Ou não será a vida um valor tão ou mais importante que o direito à segurança dos cidadãos?

Será que os valores constitucionais já foram alterados e ninguém sabe, pode muito bem ter acontecido, pois a verborreia do legislador português sofre de incontinência a muitos anos!

Enfim, ai está mais um caso que vai fazer correr alguma tinta, bem ilustrativo do estado real da nação. Continuo convicto, que o País e a segurança dos cidadãos só têm a ganhar com o civilismo da PSP, como acontece em alguns países da Europa.

 

Francisco Fonseca

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publicado às 23:01

Ensino superior sem propinas

por franciscofonseca, em 06.09.10

Portugal é um país de grandes contrastes sociais, onde o dinheiro dos contribuintes, que cada vez são menos, é gasto a boa maneira burguesa do antigamente.

O ensino universitário tem duas vertentes, o público e o privado. Em ambos os pais dos alunos ou os próprios alunos têm de pagar as propinas.

Mas, existem instituições de ensino superior público em Portugal, onde não se pagam propinas, bem pelo contrário, logo no 1.º ano começa-se a ganhar um vencimento, come-se e dorme-se à borla.

Um desses estabelecimentos de ensino, entre outros, denomina-se: Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, que ministra o Mestrado Integrado em Ciências Policiais e confere ao fim de 5 anos, o Grau em diploma de Mestre, aos jovens promissores de 22 anos.

Outra das grandes vantagens é que os senhores mestres têm automaticamente garantido, o seu emprego de longa duração, não necessitando de enfrentar a batalha da procura do primeiro emprego.

Senhores pais, pensem bem na hora de aconselhar os vossos filhos, livrem-se de encargos e já agora dos filhos!

Francisco Fonseca

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publicado às 18:59


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