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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
Nesta chuva de estrelas, estão os principais responsáveis, pelo caminho traçado, que nos conduziu até ao abismo, só faltam aqui os banqueiros!
Desde a entrada do euro em circulação, em 1999, Portugal nunca deixou o clube dos países mais pobres e teve um crescimento económico amorfo. Somos o terceiro país periférico da zona euro e chegou a hora de pedirmos socorro externo. Apesar disso, não vejo nenhum debate político, em torno das grandes reformas estruturais, que é urgente implementar, pois a ajuda financeira não vai resolver os males, apenas vai atenuar os seus efeitos. É imperioso estancar as hemorragias do Estado.
O pacto para a competitividade da Alemanha e da França, nada mais é, que um conjunto de medidas de austeridade, para os países com maior défice e maior dívida soberana, nos quais Portugal se encontra incluído. Mas, os conselheiros económicos de Sarkozy e de Merkel estão enganados. Os defensores da austeridade previram que reduzindo a despesa cegamente iriam obter dividendos rápidos na forma de crescimento e de confiança, e que os efeitos adversos no crescimento e emprego seriam pouco sentidos. Acontece, que eles estão redondamente errados, pois o crescimento nestes países é negativo e o desemprego continua a aumentar assustadoramente, veja-se os casos da Grécia, Irlanda, Espanha e Portugal.
Os nossos patinhos feios caíram nesta armadilha, a prova está à vista de todos, cortar na despesa quando o desemprego é elevado é um erro brutal. Esta crise financeira colocou a descoberto as grandes fragilidades da união monetária, ou seja, a não integração fiscal e económica dos seus membros, que a Alemanha é absolutamente contra.
Actualmente, o défice e o nível de endividamento, da zona euro são inferiores aos dos Estados Unidos. Em teoria, o fogo cruzado dos mercados deveria concentrar-se no outro lado do atlântico, mas acontece que a Europa não é um país e esta situação está a provocar um ressentimento, entre as partes e a contribuir para o enfraquecimento dos governos a nível interno, devido as condições de austeridade impostas por Merkel. Porque será que países de economias competitivas, entre eles, Dinamarca, Grã-Bretanha, Polónia, República Checa e Suécia não fazem, parte do pacto.
O novo projecto europeu de Merkel e Sarkozy baseia-se na ideia da governabilidade conjunta da Europa, isto é, a França precisa da Alemanha para disfarçar as suas fraquezas, e a Alemanha precisa da França para disfarçar a sua robustez. E infelizmente, assim vai acontecer.
Já foram contabilizados 140 milhões de mulheres, que foram mutiladas sexualmente. Estas mulheres são literalmente dilaceradas pela amputação dos seus órgãos sexuais. Cerca de 6 mil meninas, a cada dia, são estropiadas por esta violência. Cortam-lhe o clítoris, com facas, lâminas, vidros, sem a mínima assepsia, nem anestesia.
A mutilação retira a liberdade de escolha para toda a vida. Contra esta aberração, que ceifa milhares de vidas em tenra idade, não há resoluções das Nações Unidas, não há ataques da OTAN, nem sanções internacionais.
Sou defensor, que os usos e costumes não devem ser abandonados. Mais, os símbolos, as identidades culturais, as tradições dos povos devem ser preservadas e documentadas, como património das civilizações. Sou contra aqueles que tentam monopolizar as civilizações e a cultura dos outros, como temos assistido ao longo dos tempos. Mas que me desculpem os defensores desta tradição, esta atrocidade, que continua a ser feita a milhares de mulheres constitui um crime para a humanidade.
Manda a tradição nestes países, que as mulheres que não são excisadas não prestam. Quando morrem, costuma-se atribuir a culpa a menina, porque já era impura, ou aos pais da menina, porque não foi educada na pureza. No Egipto, os genitais femininos externos são considerados “impuros” e a menina que não for circuncisa é chamada de nigsa, isto é, suja.
Segundo dados da Amnistia Internacional, os números são arrepiantes em termos de prevalência. Somália - 99%; Sudão, Gâmbia, Djibuti e Etiópia - 90%; Serra Leoa - 80%; Burkina Faso - 78%; Nigéria e Guiné - 60%; Mauritânia e Libéria - 55%. Países como o Benin, República Centro Africana, Chade, Gana, Guiné-bissau, Mali, Senegal, Uganda, onde a mutilação se dá em proporções que variam de 20% a 45% do total de mulheres nativas. Seria bom, que em pleno século XXI, as mulheres conquistassem, definitivamente, os direitos e liberdades básicas em todo o mundo, pois as sociedades seriam bem mais humanizadas.
O FC Porto sagrou-se neste domingo campeão nacional de futebol pela 25.ª vez, ao derrotar o Benfica por 2-1, no Estádio da Luz.
O novo campeão tem feito uma campanha espectacular, em 25 partidas, 23 vitórias e dois empates, ainda está invicto.
Este é o sétimo título dos portistas nos últimos dez anos e significa o regresso aos triunfos após um ano de interregno. Os meus parabéns ao novo campeão.
Portugal atravessa uma das maiores crises de sempre, que na minha opinião, os efeitos devastadores só agora se começam a fazer sentir. Os jovens deste país, que têm o seu futuro hipotecado vão ter de ir procurar trabalho onde ele existir, dentro ou fora de fronteiras, mesmo tendo muitas qualificações e diplomas na mão.
A empregabilidade em Portugal nunca foi verdadeiramente competitiva, nunca se regeu por um sistema de meritocracia, ou seja, os jovens quando não conseguiam emprego no privado, tinham sempre um familiar no funcionalismo público, que dava sempre um jeitinho e conseguia o chamado emprego para toda a vida.
Esta realidade é do domínio público, os níveis de meritocracia em Portugal são dos mais baixos entre os países desenvolvidos e, esse é um dos principais entraves ao desenvolvimento e afirmação do país. Se olharmos para o Estado é uma autêntica epidemia, mas esta enfermidade também afecta o sector privado.
O país assiste diariamente a fuga de talentos, os jovens deixaram de ter confiança nas instituições e no poder político. Assim, ficamos mais pobres a
cada dia que passa, mas o pior é que nada está a ser feito, para que seja criado um verdadeiro sistema de meritocracia, onde os lugares de responsabilidade sejam atribuídos aos mais competentes, de forma a estimular a fixação e o regresso dos nossos talentos. Mas para que isso aconteça é necessário acabar com os lugares reservados, para aqueles e só aqueles, com cartão do partido, o que acho muitíssimo improvável que possa acontecer.
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