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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
Os líderes europeus acreditam piamente nas medidas de austeridade, como sendo a única solução para sair da crise financeira mundial que surgiu em 2008, nos Estados Unidos, principalmente, devido ao descontrolo do mercado de capitais, flexibilização do mercado de trabalho, liberalização das finanças e dos mercados.
Na minha opinião, a Europa escolheu o caminho errado, pois está a implementar as medidas que são responsáveis pela disseminação da crise, nomeadamente, na Grécia, Irlanda e Portugal, mas outros países se perfilam.
Os senhores que conduzem os destinos da Europa ignoram, o descontentamento entre os jovens, que se tem manifestado em diversos países contra estas políticas. Até ao momento, não tem havido violência, mas estes movimentos partilham um sentimento de saturação, que podem vir a resultar em graves convulsões sociais.
No dia que os 100 milhões de jovens europeus, sem perspectivas de futuro deixarem de protestar no Facebook e no Twitter e saírem para as ruas, estará em marcha uma revolução, para procurar um novo modelo de democracia através de meios pacificos.
Os eurocépticos consideram que o projecto europeu falhou. As medidas de austeridade agravam a tragédia anunciada, agudizam-se as desigualdades sociais, aumentam os impostos, perdem-se apoios sociais, aumenta o desemprego, as famílias deixam de ter rendimentos para suportar o endividamento e o sentimento de penosidade em relação ao futuro é generalizado.
Os jovens habituados à globalização, nascidos na era digital percebem a necessidade de lutar, por novas formas, de regulação dos mercados, das taxas de transacções financeiras, da distribuição mais equitativa da riqueza produzida, diminuição da pobreza, acabar com a exploração, com os poderes instalados, mas tudo isto, aterroriza os manipuladores e especuladores da economia mundial, que controlam todo o sistema e fluxo de capitais.
O nosso planeta está em fase de transformação acelerada. Os milhões de jovens vão herdar uma pesada herança, legada por gerações, que tiveram um único pensamento durante décadas, que consistiu no desenvolvimento e crescimento económico a todo o custo, sem qualquer preocupação em relação à sustentabilidade dos recursos naturais e dignidade humana.
Existem neste momento 1,3 mil milhões de jovens que vivem na fronteira entre a infância e a vida adulta. Embora a esmagadora maioria destes adolescentes vivam em países em desenvolvimento, enfrentam riscos elevados, nomeadamente ao nível da saúde, da alimentação, do abuso de substâncias psicotrópicas, da empregabilidade, do clima e da sua própria desestruturação.
Actualmente no mundo existem cerca de 100 milhões de jovens sem trabalho, os países desenvolvidos e em desenvolvimento correm o risco de perder o seu recurso mais valioso, que é a força produtiva de trabalho e talento dos jovens, ou seja, vamos assistir à perda de gerações. Esta força de trabalho poderia contribuir muito significativamente para o crescimento das economias destes países e para o equilíbrio e sustentabilidade dos sistemas de segurança social.
Inevitavelmente, os jovens de hoje têm pela frente enormes desafios mundiais, que terão implicações muito profundas no seu futuro. A começar pelo sistema financeiro arquitectado, a turbulência económica global, as alterações climáticas, a degradação ambiental e a desertificação de grandes áreas, o envelhecimento das sociedades, uma urbanização desregrada e explosiva e por fim, as frequentes calamidades humanitárias.
O homem de hoje perdeu o sentido de responsabilidade individual e colectiva, não assegurando os direitos básicos do futuro dos jovens, principalmente o direito à sobrevivência, ao desenvolvimento sustentado, à protecção e à participação cívica nas comunidades globais. Os jovens de hoje serão muito mais velhos em 2050, independentemente da própria idade.
Portugal está em pré insolvência nacional e a responsabilidade é de todos os intervenientes políticos portugueses, devido a sua incapacidade e incompetência para gerar as soluções, que o país reclama a muito tempo. Tenho dito isto muitas vezes. O problema é que a classe política não quer abdicar dos excessos vergonhosos, que goza e dos seus benefícios estabelecidos, sobretudo, nas redes de tráfico de influência instaladas e enraizadas, em torno da coisa pública. Existe uma concorrência desleal no nosso país.
A verborreia produzida na campanha eleitoral não tem qualquer interesse, a retórica está envolta em perversidades e mentiras, em vaidades suspeitas, que contrastam com um Portugal cheio de pobreza e desemprego. A miséria desceu as ruas a níveis inimagináveis, as expectativas dos mais velhos e dos mais jovens bateram no fundo.
O país necessita de partir alguns ovos para se conseguir fazer uma omeleta. Todos nós conhecemos muitos fracassos, mas pouco aprendemos com eles. É muito difícil aprender com os erros dos outros. O caminho é mais fácil, se for a mesma pessoa a falhar e tentar de novo. Deveríamos aprender muito mais com o insucesso do que com o sucesso, ou seja, na maioria das vezes é necessário passar pelo insucesso, para chegar ao sucesso. Devemos mesmo retirar melhores lições para a nossa vida, do insucesso do que do sucesso.
Podemos e devemos falhar, mas sempre em direcção ao futuro. Vivemos tempos que requerem muita coragem, de forma a lutar contra tudo e contra todos, a começar pelos partidos políticos, pelos interesses instalados, pelo tráfico de influências, pelos excessos auferidos por alguns barões deste país, rumo a um novo país onde os valores, a ética e a verdade imperem, para bem do nosso Portugal. Devemos obstar a que a insolvência programada, para o nosso país, não tenha lugar e através do trabalho, orgulho e capacidade colectiva sejamos capazes, de projectar um futuro melhor para os jovens. O país necessita de arrepiar consciências rumo ao sucesso através do insucesso, isto é, batemos no fundo, agora só nos resta olhar para cima e começar a caminhada, mas sem cometer os mesmos erros do passado e acreditar nas nossas capacidades e qualidades.
Estamos em plena campanha eleitoral e contagem decrescente, para as eleições do dia 05 de Junho, onde os portugueses vão eleger os seus representantes, na casa do povo e o próximo governo de Portugal. A democracia é baseada no voto livre nos partidos políticos, que apresentam os seus programas eleitorais, onde constam as principais linhas orientadoras, das políticas públicas, que pretendem implementar no país. São estas propostas de políticas que vão a sufrágio, num verdadeiro sistema democrático.
Mas em Portugal, a burrice política está envolta na mentira. Em todos os debates realizados até agora, ainda não foram apresentadas e discutidas propostas concretas sobre as alterações das prestações sociais, nomeadamente no que diz respeito, aos cortes no subsídio de desemprego e congelamento de pensões. Não vi ninguém falar da reforma do sistema de segurança social; que alterações vão ser introduzidas na legislação laboral; quais os impostos que vão ser agravados; como vai ser reduzida a despesa do Estado no concreto; como vai ser realizada a retoma económica e como vai ser feita a reforma da Justiça.
A verdade é que os partidos sabem que estão nas mãos da “troika” e que o próximo programa de governo já está feito e aprovado por entidades externas. Os programas dos partidos só foram feitos porque é obrigatório, pois não podem apresentar-se a votos sem programa. Os actuais programas partidários não passam de um chorrilho de mentiras, de falas intenções, de meras ilusões. Porque será que o memorando de entendimento, que foi assinado pelos responsáveis políticos portugueses e serviu de base ao empréstimo do FMI e da União Europeia a Portugal, ainda não foi tornado público. Os portugueses deveriam nesta altura ser conhecedores das restrições e privações que vão ter de suportar, no futuro próximo, antes das eleições.
O próximo acto eleitoral será a maior fraude da democracia portuguesa, pois os eleitores vão sufragar programas eleitorais, que não terão qualquer aplicabilidade depois das eleições. Os dirigentes máximos deste país deveriam ter a coragem, a honestidade e a obrigação de falar verdade. Tudo que é envolto na mentira, mais tarde ou mais cedo, acabará por trazer consequências, ainda mais gravosas para o futuro de Portugal e dos portugueses. Este deveria ser o momento de viragem, para uma nova democracia de verdade e a hora, de enterrar definitivamente a democracia da mentira.
O director-geral do FMI, Strauss-Kahn está acusado formalmente de agressão sexual, sequestro de uma empregada de hotel e tentativa de violação. A juíza ordenou a sua prisão preventiva e recusou a sua libertação, mediante uma caução de um milhão de dólares. Estes crimes podem levar o agora acusado, ao cumprimento de uma pena, que pode chegar aos 74 anos de prisão. Com isto, Sarkozy festeja e abre champanhe, pois terá a tarefa facilitada para a sua reeleição.
Strauss-Kahn era o candidato presidencial escolhido, pelos socialistas franceses para a corrida eleitoral de 2012. Ainda não tinha anunciado a sua candidatura, mas preparava-se para pedir renúncia do cargo no FMI, em finais de Maio ou início de Junho.
Segundo as últimas sondagens, Strauss-Kahn aparecia constantemente como o socialista melhor posicionado para esmagar Le Pen, o candidato da extrema-direita da Frente Nacional, na primeira volta e derrotar, na segunda, o actual presidente Sarkozy.
Por outro lado, a extrema-esquerda apelidava-o frequentemente de ultraliberal, um insulto grave no meio político francês. Não podemos esquecer que esteve vários anos a auferir um salário milionário em Washington e quando assim acontece, perde-se o contacto com as pessoas comuns. Muito recentemente, Strauss-Kahn chegou a declarar que as três principais questões que dificultariam a sua candidatura à presidência francesa seriam: o dinheiro, as mulheres e a sua origem judaica.
Penso que Strauss-Kahn nunca quis ser verdadeiramente candidato. A sua vida principesca falou mais alto, ditou o seu destino, como acaba por acontecer a muitos destes senhores. O lobby judaico controla o capital financeiro no mundo, por isso é que este homem chegou a presidente do FMI, tenho pena que não possa chegar à presidência francesa, seria uma rica experiência, sobretudo para os franceses mais conservadores.
O mundo continua dependente do petróleo, os principais consumidores continuam a competir entre si, a patrocinar guerras, a espalhar o caos, na procura do ouro negro. Existem teorias que defendem que o petróleo deixou de ser uma fonte esgotável de energia. Assim, as reservas ainda existentes no planeta estão a renovar-se, mas não conseguirão dar resposta ao aumento da procura deste combustível.
O homem cada vez mais sente a necessidade de encontrar uma solução energética que substitua esta fonte, pois o planeta começa a dar sinais muito fortes, devido a poluição gerada pela combustão do petróleo.
Os grandes saltos em termos de desenvolvimento, de tecnologia, aconteceram sempre em situações de crises e dificuldades. Felizmente, existem mentes brilhantes, que conseguem pensar mais à frente, na procura de soluções para resolver os problemas. Cientistas japoneses estão empenhados num projecto que visa a criação de um motor sem ruído, sem poluição, sem gastos, trabalhando apenas com a interacção entre os pólos positivos e negativos da energia magnética.
Podemos estar perante uma das mais importantes inovações do Século XXI. Estou convicto de que ainda não surgiram alternativas credíveis, devido ao facto das grandes potências serem dependentes do petróleo e os barões do petróleo impedirem que este avanço tecnológico seja concretizado. Este motor magnético poderá revolucionar o mundo, mas não será fácil a sua implementação, a não ser que haja compensações elevadas para os senhores do petróleo.
Muitos são os indicadores que alertam que o planeta pode estar à beira de uma grande crise. A economia global está a um passo de entrar em choque completo, principalmente, devido ao aumento dos preços dos alimentos e ao desemprego entre os jovens, que vão ameaçar irremediavelmente as nações mais pobres.
Segundo dados recentes do índice dos preços alimentares do Banco Mundial, apontam para uma subida de 36% dos preços dos bens alimentares. É cada vez maior a pressão sobre os mais pobres, sendo a situação cruel e persistente no tempo. Mais de 44 milhões de pessoas foram empurradas para a pobreza no último ano e mais 34 milhões poderão seguir esse caminho, ou seja, passarem a viver com menos de 1,25 dólares por dia.
Outro indicador determinante é o desemprego entre os jovens em todo o Mundo. Este foi um factor agravante dos protestos no Médio Oriente e norte de África. A retoma económica que se fala não consegue criar empregos suficientes, existindo um risco real, para que o desemprego se transforme numa sentença perpétua para muitos jovens. O Mundo está perante a possibilidade de ter uma geração perdida.
Assistimos todos os dias à falência de empresas, fabricas que fecham as suas portas. Os desempregados ficam sem expectativas de encontrar trabalho futuro, a depressão e o desalento generalizam-se. O trabalho representa um papel fundamental na afirmação social e realização pessoal. É através do salário que as pessoas conseguem aceder a bens e organizar a sua vivência em sociedade. Podemos estar a um passo do retrocesso civilizacional e do recuo na dignidade humana, tudo em nome dos interesses, daqueles que controlam o capital financeiro. É urgente repensar os modelos de desenvolvimento e de sustentabilidade em termos de solidariedade.
A produção da Quinta da Trigueira de 2010 resultou mais uma vez, em vinhos de excelente qualidade. O Vinho tinto foi elaborado de forma tradicional, em lagar pedra de granito, com pisa a pé, conseguindo-se um vinho com maior extracção de cor e taninos. O processo de fermentação ocorreu em cubas de inox, onde os aromas foram preservados, seguindo-se um estágio de 4 meses em barricas de carvalho francês, o que lhe conferiu maior suavidade e os aromas foram enriquecidos.
Na vinificação do vinho branco, a fermentação alcoólica do mosto ocorreu sem a presença das cascas e das sementes. Não teve lugar a maceração, fermentando-se apenas o sumo da uva. Desta forma obteve-se um vinho branco com os seus melhores predicados: a acidez equilibrada e um aroma frutado.
A grande novidade do ano de 2010 é o vinho rosé, que foi obtido a partir de uvas tintas, com o mesmo processo de branco, ou seja, sem maceração. A grande parte dos corantes das uvas tintas está concentrada nas cascas. Assim, obtivemos um vinho rosé, com os aromas frutados do vinho tinto e com a frescura de um branco.
O Vinho do Porto vintage é de 2009, de qualidade excepcional proveniente só desta colheita. Foi engarrafado no segundo ano, apresentando-se retinto e encorpado. Este vinho com o envelhecimento em garrafa torna-se suave e elegante, adquirindo um aroma equilibrado, complexo e muito distinto.
A morte de Osama Bin Laden é uma notícia expectável há muito tempo, mas também inesperada. Muitos já nem colocavam a hipótese de encontrar o líder da Al-Qaeda. A escolha do timing para matar Bin Laden, pela administração Obama parece-me lógica, pois Obama entra triunfante no período pré-eleitoral, quando já perdia algum embalo, contudo poderá revelar-se extemporânea, ainda falta muito tempo, para a eleições e os créditos podem entretanto esgotar-se.
Por outro lado, o esforço de guerra que está a ser feito pelos Estados Unidos, no Iraque e no Afeganistão terá de diminuir drasticamente, em termos de presença de tropas no terreno, em virtude da sua dívida externa se estar a agravar diariamente, assim, a justificação para a retirada estratégica está encontrada.
A situação no mundo árabe é muito tensa. Nos países do Norte de África vivem-se dias de muita agitação, em alguns os ditadores caíram, outros estão em convulsão interna, contra os seus líderes. No Médio Oriente a questão Israelo-Palestiniana continua por resolver e, tudo isto faz aumentar a incerteza geopolítica no mundo.
Os barris de petróleo que todos querem, poderão transformar-se em barris de pólvora. O jogo geoestratégico em busca do petróleo, nesta zona do globo, onde estão 2/3 das reservas de petróleo do mundo, poderá estar a aproximar-se, de uma fase muito perigosa. O consumo global está a aumentar devido ao forte crescimento económico da China e da Índia. Desta forma, os produtores atingem o limite da sua produção e o mercado fica a beira da escassez, esta é a principal razão para os EUA reforçarem a sua hegemonia política e militar no Golfo Pérsico, foi o que acabou de acontecer com a intervenção ocidental na Líbia.
Esta operação da morte de Bin Laden poderá não ser assim tão positiva, como todos advogam a primeira vista. Convém não esquecer, que a Al-Qaeda não está organizada como uma estrutura organizacional tradicional, mas sim constituída em rede, os pólos que existem espalhados pelo mundo, a sua organização financeira não estavam directamente, sob o comando operacional de Bin Laden, portanto será expectável que haja um aumento da actividade terrorista a curto prazo. Nomeadamente, em países árabes onde existem convulsões internas, poderão ser alvo de ataques e incursões de grupos extremistas radicais, espalhando o caos e a desordem, vergando as populações através do terrorismo, o que afectaria grandemente os interesses americanos e ocidentais.
Hoje, comemora-se o dia do trabalhador por todo o mundo. As notícias não são animadoras, manifestações acontecem por toda a parte, imagens de confrontos com a polícia, estamos numa era de convulsão social.
Mas a ganância dos predadores, contínua e com a feroz competitividade económica, os produtos finais têm de chegar aos consumidores aos melhores preços, com os mais baixos custos de produção.
Em plano século XXI, neste mundo desenvolvido, continuam a existir milhões de crianças, que são escravizadas por grandes multinacionais, pois só dessa forma se consegue uma produção a baixo custo e produtos a preços competitivos.
Por isso assistimos a deslocalização de grandes grupos económicos, para países onde o trabalho infantil é permitido, os predadores sabem disso, mas a desculpa é sempre a mesma, tudo se fica a dever a competitividade económica.
Espantoso, porque será que o grupo do G8 não faz cimeiras para discutir este problema? Porque será que as organizações de protecção dos direitos humanos estão silenciadas? Hoje o poder destes abutres corrói e silencia tudo e todos.
Nestas fotos estão algumas das vítimas do poder económico, do capital financeiro, que continuam a usar a escravatura, para conseguirem os seus objectivos.
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