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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
Peço desculpa pela foto chocante, mas infelizmente continua a ser uma cruel realidade. Os casos de active shooters são mais frequentes nos Estados Unidos do que em outros países, embora tenham ocorrido terríveis massacres na Rússia, Israel, Finlândia e em outras nações europeias. Não há uma resposta conclusiva para este fenómeno. Existem fatores potenciadores como o bullying, doenças mentais, drogas, acesso fácil a armas, cópia de modelos de jovens violentos, violência e maltratos infantis.
Os Estados Unidos têm um caldo explosivo que potencia este tipo de incidentes. Muitas crianças sofrem várias formas de violência, quer escolar, quer familiar, assim como são ostracizadas e humilhadas nas redes sociais. Os jovens mentalmente violentos e insuficientemente acompanhados e tratados são em número elevado. Os modelos de papéis violentos, nas ruas, no cinema, nas notícias, batem recordes, ou seja, a violência é muito americana. Outro fator é que a sociedade americana tem uma cultura de drogas, assim como acesso fácil a armas de fogo.
Os Estados Unidos têm uma longa lista de massacres e incidentes com armas de fogo em escolas. Columbine em 1999, no Colorado, ou a Politécnica, da Virgínia em 2007, são alguns dos exemplos mais conhecidos e dramáticos com grande número de mortos. Mas na realidade acontecem massacres todos os anos nas escolas americanas.
Outro fator interessante é o alto número de ocorrências havidas nas duas décadas de 1991 a 2011 que coincide com o surgimento da internet e o fácil acesso à informação, o que pode sugerir que o fenômeno da imitação (copycat) tenha sido intensificado. Se olharmos para as estatísticas dos homicídios provocados com armas de fogo temos em média anualmente, 39 no Japão, donde provém a maioria dos jogos violentos, 255 na França, onde mais se assistem filmes violentos em toda a europa. Na Alemanha, provavelmente a nação com a história mais manchada por violência do mundo, atinge os 381 homicídios. Nos Estados Unidos a contagem é de 11.127 homicídios. Os números dizem que algo de muito errado está a ser feito do outro lado do Atlântico.
Este tipo de ocorrências são crimes da atualidade e ilustram o caos psicológico e social que se instalou na comunidade juvenil. Definitivamente, os massacres cometidos foram planeados meticulosamente, sendo de uma crueldade e violência desnecessárias, em ambientes que deveriam ser de paz, fraternidade e alegria.
A raça humana prepara-se para bater mais um recorde. Aquele que reivindica ser o homem mais pequeno do mundo é o nepalês Chandra Bahadur Dangi. Nasceu há 72 anos, vive numa pequena vila de Reemkholi, no distrito de Dang e deslocou-se para a Kathmandu capital do Nepal. O vale de Kathmandu foi declarado Património Mundial da Humanidade pela Unesco em 1972, sendo o principal ponto turístico do Nepal, ficando agora com mais uma grande atracão.
Ele sorri quando vê a sua foto num jornal local em Kathmandu, em 23 de Fevereiro de 2012. Dangi tem uma altura de 56 centímetros, pesa 12 quilos e está com a saúde perfeita. Caso venha a passar na medição dos especialistas do Guiness, baterá o recorde pertencente a Junrey Balawing das Filipinas, que mede 60 centímetros e entrará para o Livro dos Recordes, o Guinness Book.
Alguns familiares próximos asseguram que Chandra Bahadur Dangi está em excelente forma física, nunca tomou remédios nem foi hospitalizado. Neste momento, Dangi é já uma celebridade local, que marca presença em festas comunitárias e religiosas.
Vivemos tempos em que o grau de credibilidade e confiança nos governos, políticos e instituições democráticas caiu consideravelmente, de forma generalizada, principalmente face à sua inabilidade de gerir eficientemente a crise política e financeira, não só em Portugal, mas em todo o continente europeu. A degradação da democracia e das instituições é uma realidade muito preocupante e que requer profundas alterações.
A confiança é uma construção individual, organizacional e cultural, que se constitui na base do capital social de uma nação, diretamente relacionada com a excelência e mensuração de resultados, por parte dos cidadãos.
O sistema democrático vigente tem sido trucidado pelos abusos de poder, pelas agendas escondidas, pelos interesses próprios e dos grupos de pressão, pelo favorecimento ilícito, pelo afastamento dos políticos dos cidadãos e principalmente pela subordinação do poder político ao poder económico. Muito brevemente os políticos deixarão de ter representatividade por conseguinte legitimidade, serão eleitos por minorias, que deixarão cair o poder nas mãos do povo. No dia em que são comemorados os 25 anos da morte de Zeca Afonso, se ele voltasse apenas perguntaria: - Como é possível ainda estar tudo na mesma?
Este sistema democrático tem forçosamente de passar por uma regeneração, assim como todos os seus atores, partidos, políticos, instituições e cidadãos. O esforço passar por uma cultura de fidedignidade, de meritocracia, repartição equitativa de sacrifícios, prestação de contas e transparência, que conduza a resultados de elevada performance, quer em termos organizacionais, quer em termos setoriais e por um compromisso com a melhoria contínua, para que as pessoas acreditem no que veem, ouçam e experienciem no dia-a-dia.
Esta crise económica e social agravada deverá servir para arquitetar um novo modelo colaborativo de compromisso e de confiança entre governantes, decisores políticos, instituições e cidadãos, por forma a capitalizar as oportunidades que esta conjuntura global coloca a Portugal. A regeneração do nosso sistema democrático é inevitável, assim como a refundação dos valores identitários da nossa sociedade.
No Irão, país onde as mulheres são estereotipadas como tipicamente pertencentes ao sexo fraco, onde necessitam de proteção do homem, e onde não têm acesso à totalidade dos direitos que são conferidos aos homens desta mesma sociedade, estão a ser treinadas, cerca de 3500 mulheres, para virem a ser ninjas.
Muitas são as técnicas de defesa e de ataque ensinadas, baseadas nas técnicas dos antigos guerreiros japoneses. Estas mulheres são treinadas debaixo da supervisão das autoridades da Federação de Artes Marciais do Irão.
A arte dá pelo nome de Ninjutsu, um desporto marcial japonês, que se está a espalhar entre as mulheres, como forma de revolução da sociedade patriarcal que vigora no país. A lição mais importante no ninjútsu é o respeito, a humildade e a tranquilidade.
Este desporto atrai as mulheres, pois revela-se como forma de manter o equilíbrio entre o corpo e a mente. As mulheres iranianas são coletivamente mais fortes do que fazem parecer debaixo do chador.
Cada vez mais os iranianos acreditam que Israel vai fazer despoletar um conflito. Esta crença faz com que o povo iraniano se mentalize e se prepare para a guerra, incluindo as mulheres. Estas ninjas podem ser chamadas, em caso de conflito militar, para defenderem a sua pátria. Não duvido, de que são dotadas de força, habilidade e prontidão capazes de causar perturbação e baixas no inimigo.
O Irão registou avanços tecnológicos para lidar com energia nuclear, onde se inclui a capacidade para enriquecer urânio, o que faz suspeitar de que possa estar a fabricar armas nucleares. A comunidade internacional está a fazer uma forte pressão sobre o Irão, que poderá resultar na ativação de uma nova Guerra Fria.
Muitas têm sido as reuniões e as cimeiras mundiais organizadas por aqueles que criaram a crise e que continuam a clamar que são eles que têm a solução para a crise. E nunca sairemos do mesmo, porque são sempre as mesmas pessoas, não democráticas, que tomam as decisões. Grande parte destes eventos constituem-se como refúgios luxuosos, com grande cobertura dos media, mas com finais vazios de ideias, de como repensar profundamente os sistemas financeiros.
O planeta conta agora com mais de 225 milhões de desempregados, uma em cada três pessoas é pobre, 1% das famílias em todo o mundo carrega no bolso 40% de toda a riqueza existente, os salários, enquanto percentagem do PIB, estão em mínimos históricos e os lucros empresariais, enquanto percentagem do PIB, nos máximos igualmente históricos. Este modelo capitalista terá de ser repensado, enquanto não surgir um novo modelo económico alternativo.
O que é comum ao mundo inteiro na atualidade é a incerteza económica e financeira, o aumento da desigualdade de rendimentos e riqueza, os grandes desafios da pobreza e os efeitos do desemprego provocado pela crise financeira. A crise das dívidas soberanas europeias, em conjunto com os cortes orçamentais, está a piorar sobremaneira a recessão, principalmente na Europa. Estamos a viver um ciclo vicioso e a austeridade fiscal para resolver o problema da dívida só está a tornar tudo pior.
No velho continente europeu a mistura explosiva está a ser cozinhada. Os medos relativos à perda de cultura, competição pelos recursos económicos, desemprego galopante, falência do estado social constituem as principais causas que explicam a intolerância crescente na Europa. E, como seria de esperar, a atual crise económica e financeira, cuja grande consequência é a austeridade irá, muito provavelmente, exacerbar esta intolerância. A globalização corre o sério risco de descarrilar, o que constitui uma ameaça para a economia global.
A ameaça terrorista continua a pairar sobre a Europa, assim como as violações dos direitos humanos para a combater, à semelhança do que acontece nos Estados Unidos, como já referi neste blog. Mas a verdade é que os ataques do 11 de Setembro, seguidos pelos que atingiram Madrid e Londres, obrigaram a respostas políticas na Europa, que causaram perturbações duradouras na defesa dos direitos humanos.
Os governos europeus têm demonstrado na última década, por diversas vezes, uma vontade de relegar para segundo plano a proibição global e absoluta de atos de tortura, expondo os suspeitos de terrorismo a violentos abusos e a detenções ilegais, utilizando os frutos dessa tortura, no interior das suas fronteiras e negando-lhes quaisquer tipos de direitos.
Em muitos casos, os governos europeus quiseram construir um novo paradigma, no qual os direitos humanos, nestes casos, teriam de passar para plano secundário. Sem qualquer dúvida, que as preocupações públicas contra o terrorismo continuam atuais e prementes, mas na maioria dos casos foram suplantadas por outras mais atuais como o desemprego generalizado e a degradação do tecido social europeu e, na verdade estas ideias envenenadas enraizaram-se.
O combate ao terrorismo na Europa teve três frentes. Na primeira foi decretado que os suspeitos de terrorismo merecem ter menos direitos do que os demais; a segunda é a de que a Europa não pode ter segurança e direitos humanos ao mesmo tempo; e, por último, o fato de as minorias suspeitas de terrorismo serem sacrificadas em termos de direitos humanos, em prol das maiorias.
A insegurança e o medo levaram a maioria dos europeus a aceitar estes argumentos. Não deixaram fugir a hipótese de transacionar esses direitos pelo sentimento de segurança e alívio do medo. Mas as pessoas aceitaram comportaram-se dessa forma, porque os direitos que ficaram em risco não são, ou pelo menos não parecem, ser os seus. Penso que é chegada a altura de olhar sem pânico para o fenómeno do terrorismo e reajustar as políticas de combate.
O velho continente europeu poderá mergulhar numa situação muito difícil, devido ao fracasso da liderança e da retórica negativa por parte dos principais governos europeus fazendo com que os partidos extremistas estejam em franca ascensão. O ataque perpetrado por Anders Breivik, em Julho de 2011, que resultou na morte de 77 noruegueses constituiu um forte alerta, para o facto de o extremismo e da violência política não estarem confinados aos que agem em nome de qualquer religião.
O grave problema é que apesar de ter sido considerado um ato isolado, o manifesto citado por Breivik contava com a aprovação dos maiores partidos extremistas da Europa. O aumento do número de votantes nestes partidos está a ter um impacto profundo e evidente nas políticas desses países.
Quer seja em coligações, como acontece na Itália e na Suíça, ou surjam na forma de governos minoritários, como sucede na Holanda, a verdade é que a sua influência é evidente. De alguma forma, os partidos normais têm vindo a adotar políticas que não respeitam os direitos humanos, favorecendo os partidos extremistas, nomeadamente nas políticas contra as comunidades migrantes no geral.
Numa altura em que, face às medidas de austeridade, aumenta o descontentamento popular e o desemprego massificado, estas mensagens arriscam-se a ganhar um apoio considerável e perigoso no caminho do racismo e da xenofobia. Estas medidas dão azo a políticas divisórias, reforçam a ideia de que os direitos humanos das maiorias apenas podem prevalecer e serem respeitados se os das minorias forem colocados de lado, o que acaba por legitimar políticas abusivas em terrenos democráticos.
O crescimento dos partidos extremistas constitui um verdadeiro desafio aos direitos humanos na Europa. O declínio dos direitos humanos na Europa é uma questão que deve constar da lista de preocupações prioritárias dos governantes europeus. Se estas ideias perigosas não forem rapidamente contrariadas, as perdas serão incalculáveis.
Parece um pouco estranho falar deste tema, mas cada vez mais fará parte dos nossos dias. Existe uma explosão de conhecimento, que decorre da cultura de participação cada vez mais enraizada no mundo global e este fenómeno tem profundas consequências, para as pessoas, para as empresas e para os governos.
Chegamos aqui, porque nas décadas que se seguiram ao final da Segunda Guerra Mundial, o tempo livre das pessoas no mundo desenvolvido cresceu consideravelmente, pela maior expectativa de vida e, em muitos países, pela redução do tempo de trabalho. No início, as pessoas investiam o seu tempo livre a ver televisão, hoje em dia gastam esse tempo para criar coisas novas e diferentes.
Assim, o consumo passivo acabou e deu lugar ao consumo participativo, especialmente entre os jovens. O excesso de conhecimento que é fruto de uma cultura de participar tem repercussões na vida contemporânea, ou seja, a capacidade de usar o tempo livre para produzir e compartilhar conhecimento no mundo conectado. Isto acontece porque as pessoas têm tempo livre e estão conectadas globalmente.
Esta conectividade proporcionada pela internet traz a possibilidade de aproveitar enormes oportunidades por meio da participação coordenada. Hoje, qualquer pessoa pode dizer coisas em público, nomeadamente nas redes sociais com milhares de seguidores. As pessoas começaram a recorrer às redes sociais para encontrar bom conteúdo. As redes sociais atuam como amplificadores da informação e também como filtro. O mundo das empresas editoriais e da publicidade está a sofrer profundas alterações, que muita gente ainda não percebeu o poder do mundo conectado.
A China é um dos principais atores no palco dos grandes negócios mundiais. O ano do Dragão é associado à riqueza e ao poder. As maiores empresas portuguesas esperam ser abençoadas nos negócios e que os lucros se multipliquem com a força do Dragão. Os chineses têm uma forma diferente de fazer as coisas, completamente diferente da cultura ocidental. Em muitos casos as empresas são geridas por pessoas com passados e relacionamentos politicamente fortes a alguém no governo.
A orgulhosa China continua a não querer seguir os passos das multinacionais estrangeiras e a defender a sua forma de fazer as coisas. A força de trabalho e o sentimento muito enraizado nos executivos chineses, de que a história do seu país é única e, por isso mesmo, impermeável aos valores ocidentais. Um desses valores tem como base uma cultura coletivista, em oposição ao individualismo, que caracteriza as sociedades ocidentais.
Se olharmos para os Estados Unidos, mas também na Europa, a luta por uma carreira de sucesso e a subida na escada hierárquica constituem os objetivos mais comuns para a maioria das pessoas. O que conta é a ascensão, não importando quem é que fica para trás. Em contra ponto, o relacionamento existente entre patrão e empregados, e entre este e os parceiros de negócio, tem como base a confiança, a harmonia e um profundo conhecimento dos valores morais defendidos pelos chineses.
Os valores profundamente enraizados de respeito pela hierarquia, pela orientação de grupo, pelos mais velhos e pela tradição, provenientes do complexo sistema social e político baseado na ética confucionista que elege ainda a piedade filial, o parentesco, a lealdade e a justiça como valores supremos. A estrutura social é extremamente formal e hierárquica. Todos sabem qual o seu lugar e que regras deverão ser cumpridas.
A humildade é uma das mais reverenciadas virtudes na China. Ao contrário do Ocidente, os feitos empresariais ou pessoais são relegados para segundo plano, ao passo que os executivos ocidentais são conhecidos por evidenciarem os seus êxitos. Numa altura em que o domínio chinês parece estar na ordem do dia, fazer um esforço para seguir regras culturais básicas poderá ajudar, em muito, o futuro das parcerias de negócios.
O jogo entre o A-Masry e o A-Ahly realizado em Port Said, no Egipto, terminou com uma invasão de campo, com os apoiantes das duas equipas a envolverem-se em violentos confrontos. O resultado provisório desta tragédia cifra-se em mais de 80 mortos, que morreram esmagados ou sufocados, e mil feridos. A equipa do A-Ahly é treinada pelo português Manuel José.
O contexto social atual do Egipto, a debilidade da segurança pública, a impreparação das forças polícias e a fúria dos adeptos conduziram ao caos completo. Helicópteros militares foram enviados para o local e procederam à evacuação de emergência do treinador português e da equipa do A-Ahly para o Cairo, que consentiu a sua primeira derrota no campeonato egípcio, por 3-1. Nada justifica esta barbárie.
Este trágico acontecimento deve fazer refletir as autoridades do futebol mundial. Estamos com o campeonato europeu à porta, a situação social e política da Europa também está envolta em muita agitação social e incerteza. No futebol português, muitas vezes os principais dirigentes extremam posições, ente si e fazem declarações que ajudam a incendiar os ânimos dos adeptos.
Esta catástrofe deve chamar a atenção todos os agentes do futebol mundial, por forma a mudarem radicalmente o seu discurso e as suas atitudes. Os próximos grandes eventos de futebol, europeu e mundial, devem servir para mudar completamente as mentalidades de todos os intervenientes deste fenómeno desportivo. O futebol deve ser visto como um espectáculo desportivo e um momento de diversão.
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