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A guerra permanente, o dólar e a fraude financeira

por franciscofonseca, em 31.01.13

Nunca a geopolítica teve tanta importância no mundo atual. Os Estados Unidos continuam a impor a sua supremacia em todas as partes do globo, agora estrategicamente virados para o pacífico. A fraude financeira, a propaganda publicitária, os satélites na Europa e na Ásia são sinais claros das intenções dos Estados Unidos. Os fins passam por afundar o mundo árabe e destabilizar a Eurásia com revoluções e guerras permanentes.

A consolidação da liderança global está em curso. Tudo serve para que o Dólar continue a ser a moeda de referência mundial e para isso a Reserva Federal recorre a todas as práticas, legais e ilegais para imprimir dinheiro, efetuar transferências de títulos falsificados, para que a máfia financeira internacional continue a manipular as moedas mundiais de forma a conseguir os objetivos geopolíticos.

Nos negócios assistimos aos aumentos dos preços da energia, dos metais preciosos, dos alimentos, dos minerais, da madeira, enquanto assistimos paulatinamente à conquista das principais reservas petrolíferas do globo. Já em 1881 o presidente americano, James Garfield dizia que ”todo aquele que controla o volume de dinheiro de qualquer país é o senhor absoluto de toda a indústria e comércio, e quando percebemos que a totalidade do sistema é facilmente controlada, de uma forma ou de outra, por um punhado de gente poderosa no topo, não precisaremos que nos expliquem como se originam os períodos de inflação e depressão."

Nesta guerra global as pessoas são definitivamente números e os políticos não são mais que assalariados da economia mundial, sem rosto, sem ideologia ao serviço dos senhores da nova ordem neoliberal, do socialismo para os ricos e da globalização da pobreza. As bases da nova ordem mundial passam por elevar uma elite de gestores e reforçar a liderança global através de armas inovadoras.

Desde que se tenha o controlo sobre o dinheiro não interessa quem faz as leis. O nosso exemplo é paradigmático. Grande parte da crise em Portugal foi causada e continua a ser por aqueles que controlam sistema monetário. O gigantesco buraco financeiro causado pelo BPN, que rondará os 11 mil milhões de euros, o presidente do BES esqueceu-se de declarar 8 milhões de euros, o “regabofe” dos offshores continua, os ordenados milionários que não são tributados integralmente. Esta é a maior fraude deste início de século, que continuará a dominar as nossas vidas.

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publicado às 21:18

O sentido da vida

por franciscofonseca, em 27.01.13

Nos nossos dias vejo muita gente dizer que têm uma vida plena de sentido, mas na maioria dos casos, incipiente relativamente à felicidade. Poucas pessoas têm uma vida feliz e com sentido. Vemos cada vez mais as pessoas a sacrificarem os seus prazeres pessoais, em prol de uma participação quase obrigatória e com sentido para a sociedade.

A sociedade exige cada vez mais que as pessoas tenham uma vida pouco feliz, mas com sentido. Hoje vivemos carregados de preocupações, stress e ansiados, devido ao demasiado tempo gasto a pensar no passado e no futuro.

A procura da felicidade e a busca de um sentido para as nossas vidas, não são obrigatoriamente sinónimos. Em todas as esferas da natureza os seres procuram felicidade, a procura de sentido é uma especificidade dos seres humanos. Assim, existem muitas pessoas que têm uma vida cheia de sentido, mas infeliz, outras porém têm uma vida feliz, mas sem significado.

Normalmente, as pessoas que mais dão e menos recebem têm um elevado sentido de vida e apresentam baixos níveis de felicidade. Em regra, as pessoas que se consideram felizes são muito mais descontraídas, despreocupadas, menos ansiosas. A felicidade sem sentido caracteriza-se por uma vida relativamente superficial, em que as necessidades e desejos são satisfeitos e as confusões ou complexidades são evitadas. As pessoas sentem-se felizes quando conseguem aquilo que desejam e procuram para as suas vidas. O sentido da vida tem de ser encontrado numa outra dimensão.

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publicado às 17:18

Há um polvo que se alimenta do dinheiro do povo

por franciscofonseca, em 25.01.13

Normalmente este blog é um espaço aberto à discussão de ideias, que afetam de uma forma ou de outra o nosso quotidiano. Não resisti a transcrever as palavras do político, António Costa, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, que disse umas verdades no programa da SIC “Quadratura do Círculo”. Em Portugal, não é normal um político que já teve responsabilidades governativas e que ainda está no ativo ter este tipo de discurso, resta saber se não estará a contar as espingardas, para fazer o assalto ao poder.

A situação a que chegámos não foi uma situação do acaso. A União Europeia financiou durante muitos anos Portugal, para Portugal deixar de produzir; não foi só nas pescas, não foi só na agricultura, foi também na indústria, por ex. no têxtil. Nós fomos financiados para desmantelar o têxtil porque a Alemanha queria (a Alemanha e os outros países como a Alemanha) queriam que abríssemos os nossos mercados ao têxtil chinês basicamente porque ao abrir os mercados ao têxtil chinês eles exportavam os teares que produziam, para os chineses produzirem o têxtil que nós deixávamos de produzir.

E portanto, esta ideia de que em Portugal houve aqui um conjunto de pessoas que resolveram viver dos subsídios e de não trabalhar e que viveram acima das suas possibilidades é uma mentira inaceitável. Nós orientámos os nossos investimentos públicos e privados em função das opções da União Europeia: em função dos fundos comunitários, em função dos subsídios que foram dados e em função do crédito que foi proporcionado. E portanto, houve um comportamento racional dos agentes económicos em função de uma política induzida pela União Europeia. Portanto devemos concluir que errámos, agora eu não aceito que esse erro seja um erro unilateral dos portugueses.

Não, esse foi um erro do conjunto da União Europeia e a União Europeia fez essa opção porque a União Europeia entendeu que era altura de acabar com a sua própria indústria e ser simplesmente uma praça financeira. E é isso que estamos a pagar!
A ideia de que os portugueses são responsáveis pela crise, porque andaram a viver acima das suas possibilidades, é um enorme embuste. Esta mentira só é ultrapassada por uma outra. A de que não há alternativa à austeridade, apresentada como um castigo justo, face a hábitos de consumo exagerados. Colossais fraudes.

Nem os portugueses merecem castigo, nem a austeridade é inevitável. Quem viveu muito acima das suas possibilidades nas últimas décadas foi a classe política e os muitos que se alimentaram da enorme manjedoura que é o orçamento do estado. A administração central e local enxameou-se de milhares de “boys”, criaram-se institutos inúteis, fundações fraudulentas e empresas municipais fantasma. A este regabofe juntou-se uma epidemia fatal que é a corrupção.

Os exemplos sucederam-se. A Expo 98 transformou uma zona degradada numa nova cidade, gerou mais-valias urbanísticas milionárias, mas no final deu prejuízo. Foi ainda o Euro 2004, e a compra dos submarinos, com pagamento de luvas e corrupção provada, mas só na Alemanha. E foram as vigarices de Isaltino Morais, que nunca mais é preso. A que se juntam os casos de Duarte Lima, do BPN e do BPP, as parcerias público-privadas 16 e mais um rol interminável de crimes que depauperaram o erário público. Todos estes negócios e privilégios concedidos a um polvo que, com os seus tentáculos, se alimenta do dinheiro do povo têm responsáveis conhecidos. E têm como consequência os sacrifícios por que hoje passamos.

Enquanto isto, os portugueses têm vivido muito abaixo do nível médio do europeu, não acima das suas possibilidades. Não devemos pois, enquanto povo, ter remorsos pelo estado das contas públicas. Devemos antes exigir a eliminação dos privilégios que nos arruínam. Há que renegociar as parcerias público–privadas, rever os juros da dívida pública, extinguir organismos… Restaure-se um mínimo de seriedade e poupar-se-ão milhões. Sem penalizar os cidadãos.

Não é, assim, culpando e castigando o povo pelos erros da sua classe política que se resolve a crise. Resolve-se combatendo as suas causas, o regabofe e a corrupção. Esta sim é a única alternativa séria à austeridade a que nos querem condenar e ao assalto fiscal que se anuncia.”

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publicado às 18:08

Como reinventar e refundar as formas de negócio

por franciscofonseca, em 20.01.13

Hoje os negócios têm sempre o objetivo da maximização do lucro, este é o principal desiderato do capitalismo instalado na nossa sociedade. Os grandes grupos económicos trabalham todos os dias para serem os melhores do mundo, pondo de lado constantemente valores e princípios essenciais para serem melhores para o mundo.

É necessário urgentemente uma nova forma consciente de pensar sobre o capitalismo e os negócios, que reflita o estado do mundo atual, nomeadamente a crise económica e social, o desemprego, as desigualdades cada vez mais acentuadas entre ricos e pobres e os negócios que criam um impacto negativo na natureza.

O conceito de capitalismo foi definido por volta de 1850 como sendo “simplesmente a coexistência de mercados e pessoas livres, ou de liberdade económica e política. Únicos entre todas as espécies, nós, seres humanos, somos criados para criar valor e fazer trocas entre todos. Isto está na nossa natureza. A evidência avassaladora diz-nos que sempre que, na história, os humanos gozaram de liberdade para assim o fazerem, prosperaram, os números cresceram e as vidas foram mais longas, mais felizes e mais pacíficas. Em contrapartida, nas alturas em que a nossa necessidade natural de interagir e trocar com os outros foi suprimida, houve uma regressão”, espero que esses tempos não tenham chegado.

Está na natureza do homem criar condições para empurrar a humanidade para cima em termos de melhoria continua. Mas nestes últimos tempos, o homem utilizou o capitalismo para criar desvios nocivos para a humanidade, criando tendências de clientelismo, levando a erosão total da ética dos negócios e destorcendo os verdadeiros propósitos do capitalismo.

A sociedade está hoje mais muito mais consciente do que alguma vez esteve, se o capitalismo não desaparecer, então terá de evoluir, adotando novos valores e princípios, e todos os praticantes terão de ser mais conscientes. Acredito em negócios que criam valor, onde a ética impera em trocas voluntárias, que tiram pessoas da pobreza e criam prosperidade, que incentivam a cooperação social e o progresso humano. Espero que seja este o caminho, para podermos a aspirar a algo mais genial do que o velho capitalismo.

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publicado às 20:51

As grandes ameaças do futuro

por franciscofonseca, em 13.01.13

O mundo na última década sofreu grandes transformações e a uma velocidade que aumentará exponencialmente no futuro próximo. Identificar os riscos futuros, de forma a poder antecipá-los é cada vez mais difícil. O problema é que cada vez mais agimos de forma reativa depois dos problemas eclodirem. A grande instabilidade macroeconómica por que passamos é disso um bom exemplo, a par dos eventos climáticos extremos, a fome, os Estados falhados e os conflitos armados.

No curto e médio prazo continuaremos a assistir ao aumento das desigualdades, na distribuição da riqueza e das dívidas públicas insustentáveis, principalmente devido as políticas erróneas do passado e do presente, implementadas a nível nacional e internacional. O risco da disseminação do fracasso financeiro sistémico, em conjunto com os desequilíbrios fiscais crónicos poderá desencadear um stress, no sistema económico global.

Os episódios climáticos extremos serão cada vez mais frequentes, as emissões de gases com efeitos de estufa continuam a aumentar. O sistema ambiental está sob um stress crescente, onde o fornecimento de água potável, a par da escassez alimentar, do aumento das temperaturas globais, a que se junta a crise económica para que aconteça a tempestade perfeita, com consequências insuperáveis.

Apesar dos gigantescos progressos na área da saúde, a humanidade sempre esteve sob ameaça de doenças infeciosas, pandemias, mutação de vírus altamente mortíferos, que estão sempre à frente da investigação científica. A crescente resistência aos antibióticos poderá levar ao desastre em termos de doenças bacteriológicas.

A era digital representa também, um risco para a humanidade, que poderá passar por uma desinformação massiva com riscos tecnológicos e geopolíticos que podem passar pelo terrorismo, disseminação de armas de destruição massiva, ciberataques, até à desgovernação global. A internet coloca online um terço da população mundial e um conteúdo ofensivo ou mal interpretado poderá despoletar crises impensáveis. A humanidade evoluirá de forma radicalmente incerta e dentro de uma complexidade crescente.

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publicado às 10:49

A refundação da democracia com partidos X

por franciscofonseca, em 09.01.13

O governo de Portugal pediu ao FMI um estudo que prescrevesse as reformas inteligentes necessárias ao corte de 4 mil milhões de euros. As reformas inovadoras foram agora conhecidas e pronunciam ainda um maior estrangulamento da carteira dos portugueses. O doloroso esforço não chega sendo necessária mais pobreza para engordar os mais ricos.

Resumidamente, os principais cortes têm a ver com a redução do subsídio de desemprego, despedimento de 50 mil professores, aumento do horário de trabalho, acabar com o sistema nacional de saúde, fortes cortes nos salários e nas pensões dos militares e polícias, aumento das propinas, redução das tabelas salariais da função pública, despedimento de funcionários públicos, subida da idade da reforma para os 66 anos e proibição de reformas antes dos 65 anos.

Agora o governo português tem aqui a fórmula mágica para sair da crise. É só implementar as medidas à risca e Portugal transformar-se-á num país próspero e desenvolvido no curto prazo. Penso que é chegada a hora de refundar este ultraje democrático, de forma a substituir a elite política e aprisionar os banqueiros que roubaram e muito contribuíram e continuam a contribuir para a crise atual.

Hoje em Estanha foi anunciado um novo partido que se chama “Partido X” criado por seguidores do movimento de contestação 15 M. Este partido apresentado na internet constituí um método ao serviço de todos, que só toma a forma de partido para levar a cabo a refundação da democracia. O programa foi explicado e os seus objetivos passam por um sistema diferente de voto real e permanente, a legislação feita por todos assim como sua votação. Referem ainda se os políticos são o problema, eles serão o grande problema para os políticos.

O partido X entra no espectro político espanhol para desalojar os políticos do espaço eleitoral em que estão entrincheirados. Outra máxima consiste que a melhor maneira de garantir um bom futuro é criá-lo. A Internet é a ferramenta de trabalho sendo um dispositivo de comunicação e ação. Esta forma de intervenção dos cidadãos na gestão política foi experimentada na redação da Constituição islandesa, nos gabinetes digitais da capital da Islândia, Reiquejavique, ou em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, Brasil. Penso que em Portugal é necessário uma ideia do género, existe espaço e cada vez maior no espectro político português, a refundação de ideias, de conceitos é urgente e necessária feita por pessoas, com uma nova filosofia de sociedade.

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publicado às 16:14

Em 2013 continuaremos entroikados

por franciscofonseca, em 06.01.13

A evolução da crise na europa já conheceu vários estados, começou através contágio da crise dos Estados Unidos em 2008, depois seguiu-se a crise financeira do endividamento grego, que rapidamente alastrou à Irlanda, Portugal, Espanha, Itália e levou muitos outros países a adotarem políticas de austeridade na governação.

Presentemente, o continente europeu debate-se com uma crise financeira, económica, política, bancária, institucional e principalmente social. Todas elas estão intrinsecamente ligadas, colocam desafios muito complexos, e por sua vez exigem liderança, políticas e alterações institucionais de fundo, que a Europa neste momento não está capaz de implementar. As negociações entre 27 estados-membros são de grande complexidade.

Muitas ideias existem atualmente para resolver os problemas da Europa, mas não podem ser consideradas isoladamente sem uma perspetiva mais abrangente, do que é exequível ou não, dentro do contexto europeu. A Europa neste momento encontra-se numa encruzilhada: a desintegração que conduzirá ao colapso ou uma maior integração que levará à prosperidade. Só através da segunda opção será possível a Europa ultrapassar esta tempestade, manter o euro, e crescer economicamente de forma sustentável. 

A incerteza atual irá permanecer, pois esta crise não tem uma solução fácil. Os principais políticos europeus estão profundamente divididos quanto ao futuro e caminhos a seguir. Fora da Europa, na Ásia e Estados Unidos, existe a plena convicção que o euro irá colapsar e a desintegração será inevitável. Mas esta perceção poderá ser influenciada pelo desconhecimento histórico e pelo sensacionalismo gerado pelas más notícias.

Estou em querer que as dores vão chegar a todos os países, e quando assim for existirá uma maior união no seio da Europa. Espero que aproveitem os ganhos que resultarão dessas dores, para poderemos abrir um novo caminho de partilha e muito menos entroicado. 

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publicado às 18:38

Mais um escândalo nacional

por franciscofonseca, em 02.01.13

O Estado português prepara-se para nacionalizar mais um banco. Em plena crise, quando se pedem duros sacrifícios a maioria dos portugueses, o governo nacionaliza o que dá prejuízo e privatiza as empresas que dão lucro. Gostava de conseguir vislumbrar esta estratégia de negócio, mas sinceramente não consigo.

O ano de 2012 ficou marcado por vários escândalos milionários no sistema bancário internacional. A manipulação da taxa interbancária Libor atinge os maiores bancos mundiais, como o HSBC, Royal Bank of Scotland e Barclays do Reino Unido, Citigroup e JP Morgan dos Estados Unidos, Deutsche Bank da Alemanha e UBS da Suíça, entre outros que estão a ser investigados.

Agora as atenções voltam-se para a taxa de referência europeia a Euribor, que também existem suspeitas de ser manipulada, por grandes bancos como são o caso do Société Générale, Crédit Agricole, Deutsche Bank e HSBC.

Alguns bancos europeus permitiram que traficantes de droga e supostos terroristas depositassem e levantassem enormes quantidades de dinheiro, mas os respetivos processos de investigação foram todos abafados, com mais uns milhões de euros de multa.

No centro da fiança europeia, Frankfurt os escândalos com o Deutsche Bank sucedem-se, mas também se sucedem os contatos entre os políticos alemães para abafar os casos. Quer as promessas venham de Frankfurt, Londres ou Nova Iorque, para acabar com estes crimes, os grandes magnatas continuam a dominar e controlar os governos e políticos de todo o mundo. O caso português não foge à regra e a nação continuará em processo de empobrecimento. “A maior desgraça de uma nação pobre é que em vez de produzir riqueza, produz ricos.” (Mia Couto)

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publicado às 22:21


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