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A escravatura e as prisões económicas

por franciscofonseca, em 10.08.13

Atualmente, com o refúgio na “dívida” tudo se pode fazer, em nome do regaste dos bancos e do Estado. Mas, o que verdadeiramente importa é resgatar as famílias e as empresas. O governo português continua a implementar políticas para resgatar os bancos e o Estado, reestruturando a economia para servir os interesses da dívida. Penso que necessitámos exatamente do contrário, ou seja, reestruturar os bancos e o Estado para servir o bem comum dos cidadãos e só assim se conseguirá resolver o problema da dívida.

Esta escravatura moderna sequestrou as famílias e as empresas, para um limbo de sobre-endividamento crónico, onde o livre arbítrio político e bancário criaram prisões financeiras e económicas, que, na maioria das vezes acabam em tragédia humana. Para sair destas prisões é necessário quebrar os ciclos viciosos e viciados, arreigados em grupos de interesses muito fortes, que dominam a nossa sociedade.

É necessário criar uma consciência coletiva, de que este caminho não nos levará a bom porto, bem pelo contrário. A insolvência das empresas e das famílias, só contribuem para o aumento do empobrecimento do próprio Estado. Os políticos deste país já perceberam isso, mas também eles estão aprisionados, nas teias que infiltram o poder político e o próprio Estado.

Neste sentido, precisamos de construir uma sociedade, que ponha de lado os burguesismos bacocos, que deixe de branquear os crimes financeiros, que acabe com as incubadoras dos partidos políticos, donde saem os membros do poder central e local, sem qualquer experiencia de vida e completamente impreparados para governar.

Temos de sair deste colete-de-forças, deixar de olhar para a vida social e política com a indiferença de um encolher de ombros, típico da maioria dos portugueses e tomar consciência de que é necessário sermos intolerantes, com a condução dos destinos de Portugal. Todos juntos não vamos conseguir mudar o mundo, mas conseguiremos envoltos numa consciência coletiva construir uma sociedade mais inclusa, equitativa e verdadeiramente democrática.

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publicado às 12:36


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