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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
Nos próximos dias 19 e 20 de Novembro, vai ter lugar em Lisboa a cimeira da NATO. Segundo o secretário-geral da organização, Rasmussen, vai-se definir o conceito estratégico para o futuro da NATO nos próximos anos.
A NATO foi criada para dar resposta a um inimigo chamado URSS, assim, quando o inimigo desaparece, a questão que se coloca é: qual vai ser o objectivo futuro?
A organização já começou a modificar as suas políticas, pois, para esta cimeira a Rússia está convidada para colaborar num sistema de defesa de antimísseis territorial.
O mundo actual mudou e continua em mudança acelerada, ou seja, as ameaças deixaram de ser proeminentemente militares e passaram a ser desterritorializadas e sem rosto.
A NATO é alvo de muitas críticas por toda a parte do mundo, sendo considerada um braço armado do Pentágono, considerando a guerra no Afeganistão, o apoio a Israel, o cerco de contenção feito à China, bem como o controlo do Mediterrâneo ao Paquistão, considerado vital para o abastecimento energético.
Podemos dividir a NATO em três vertentes, primeiro naquela em que os Estados Unidos querem ver nela um mecanismo de apoio europeu à sua política externa; segundo, a forma como a Europa de Leste vê na NATO uma protecção face à Rússia e terceiro, a Europa Ocidental fala de novas ameaças, mas de forma muito vaga, sem precisar e clarificar essas ameaças.
Na minha opinião, o futuro próximo da NATO passa por uma aproximação à Rússia, caso contrário, deixa de haver razão para a sua existência.
Francisco Fonseca
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