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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
Alemanha e França empurram Portugal para a ajuda externa, pois muito brevemente o país ficará incapaz de se financiar, nos mercados a taxas de juro sustentáveis. Quanto mais medidas, nesta altura forem tomadas para acalmar os mercados, pior será para o futuro de Portugal. O medo de contágio a outros países, como a Espanha, Itália é muito real. Muitos portugueses já estão a pagar a factura, pois vejo cada vez mais pessoas a pedir nas ruas, outras em busca de alimentos nos caixotes do lixo e sei que muitos, por vergonha, sofrem em silêncio. Não podemos sentir vergonha da história que escrevemos.
A factura já chegou em termos económicos, mas ainda vai chegar uma factura mais pesada, pois Portugal está a criar gerações sem preparação, sem valores, sem qualificações necessárias para enfrentar este mundo cada vez mais globalizado. Se o presente é difícil o futuro irá ser tenebroso, pois não conseguimos aprender com os erros do passado, não temos memória da história colectiva do nosso país.
Estamos a passar tempos em que política está mergulhada num lodaçal, onde há uma falta gritante de liderança, capaz de arrepiar caminho para um novo rumo, pois, cada vez mais somos comandados, pela senhora baronesa, como já lhe vi chamar, Angela Merkel.
As pessoas deixaram de estar no centro das atenções, das preocupações, para dar lugar ao sistema financeiro, aos mercados de capital, aos lucros imediatos. Todas as crises criam rupturas, quer na sociedade, quer nas estruturas do Estado, estamos no tempo certo para criar essas rupturas. A revolução, principalmente a da solidariedade tem de ser feita, só em conjunto e com grande união se conseguirão resolver as crises individuais, para depois resolvermos esta crise socioeconómica colectiva. Deixo as sábias palavras de António Aleixo, para reflexão “o pão que sobra à riqueza, distribuído pela razão, matava a fome a pobreza e ainda sobrava pão”.
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