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Não conseguir viver sem o poder

por franciscofonseca, em 16.01.11

Todas as pessoas que se vêem na iminência de deixar cargos de poder, ou por se reformarem, ou por fim de ciclo, sentem uma sensação muito próxima, daqueles que deixam a droga. A perda do poder é também, uma perda do papel social e de tudo que está associada a ele. O poder vicia as pessoas quer a nível físico, quer a nível psicológico. Isto explica a dificuldade das pessoas, que estão muito tempo no poder, de o deixar quando chega o momento, pois, em certos casos chegam mesmo a resistir à saída.

A excitação, a adrenalina, sentidas nas discussões importantes, que envolvem outros dirigentes de topo, faz com que as pessoas se sintam sempre muito preenchidas interiormente. Quando deixa de acontecer, o vazio começa a ser cada vez maior, deixa-se de sentir o sangue correr nas veias, os indivíduos ficam afectados de forma irremediável. Estar fora do poder corresponde a estar longe das câmaras de televisão, das primeiras páginas dos jornais, ou seja, longe do frenesim social, quase invisível.

Um dos exemplos mais actual é o do ex-presidente Lula, quando afirmou que é difícil voltar à planície, depois de ter trilhado um caminho difícil e tortuoso para chegar ao poder. Esta franqueza não está ao alcance de qualquer um, pois ele consegue, nas suas declarações expor perfeitamente, as grandezas e as debilidades de um ser humano. Pena que todos aqueles que exercem o poder, seja a que nível for, não tenham a mesma humildade, pois o mundo seria bem diferente.

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publicado às 16:35


2 comentários

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De Rosa Fonseca a 19.01.2011 às 20:28

E era tºao fácil se soubessemos dar valor ao poder da escolha simples e da simples escolha, da decisão, do livre, do eterno, do hoje, do amanhã, mas nunca do ontem... :)
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De franciscofonseca a 19.01.2011 às 22:22

Um grande beijinho minha paixão. Pois, se assim fosse seria tudo bem diferente!

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