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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
Estes dois gigantes económicos são aliados ou adversários? O dólar americano e o yuan são moedas concorrentes no comércio internacional? Após a crise mundial de 2008 a economia norte-americana ainda não conseguiu reerguer-se. Os EUA querem mudar de paradigma, ou seja, de maior consumidor mundial, para grande exportador internacional. A China é uma porta para escoar as suas exportações, mas a constante desvalorização do yuan face ao dólar faz com que os preços, dos produtos americanos sejam elevados, isto explica, em parte o deficit da balança comercial com a China.
Quando a china se constipa, o mundo fica com febre. Uma China forte pode representar uma ameaça, para o futuro dos Estados Unidos. Mas actualmente os dois países são dependentes um do outro. O desenvolvimento da China depende muito dos investimentos norte-americanos e o governo norte-americano não funcionaria, se o Banco Central chinês não comprasse boa parte da dívida dos EUA.
Por outro lado, podemos estar a assistir a uma mudança geopolítica do Atlântico para o Pacífico. Hoje, existe uma grande ansiedade nos homens de negócios e políticos norte-americanos, devido a uma sensação pouco familiar, pois assistem a tomada de decisões, numa parte do mundo muito distante e por comunistas. Na minha opinião, esta aliança estratégica chegará ao fim, resta saber se o divórcio será litigioso.
Muitos analistas olham esta intervenção da OTAN na Líbia, com o aval da UN, como uma forma de afastar a China do Mediterrâneo. A economia chinesa cada vez mais necessita de energia, os seus investimentos na Líbia eram avultados e representava a porta de entrada em África, para explorar fontes energéticas. Por outro lado, o controle da costa mediterrânica não está nas mãos dos EUA e assim ficará.
Este bloqueio energético, de que a China está a ser alvo pode trazer consequências imprevisíveis. A ganância, a arrogância e a busca da hegemonia norte-americana, pode arrastar o mundo para um conflito mundial.
A Europa deveria ter uma palavra a dizer, mas está completamente acorrentada, pois os países da OTAN, como a Alemanha, França, Grã-Bretanha e Itália são autênticas marionetas de Washington. A grande ambição dos EUA do século XXI, passará por mandar na China, Rússia, América do Sul, África e no Médio Oriente e, ninguém duvide que esse objectivo será perseguido a todo o custo, se o vão conseguir, a ver vamos.
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