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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
As agências de notação financeira acabam de dizer aos investidores, para não comprarem dívida pública portuguesa, dívida e títulos das grandes empresas, obrigações dos bancos, passando uma mensagem de aumento de risco, relativamente ao incumprimento. Este jogo que está a ser feito pelas agências de rating faz parte, de um plano mais vasto, de política internacional e geoestratégico.
Estas agências estão a fazer o jogo dos investidores, que querem ganhar dinheiro com os seguros das dívidas soberanas dos países. Quanto mais elevado é o risco de incumprimento dos países, mais dinheiro ganham os investidores.
O euro está a subir em relação ao dólar, já a muito tempo a esta parte. Os Estados Unidos da América têm um problema gravíssimo em relação ao dólar, pois foi emitida muita moeda ultimamente sem a economia crescer, pensando que o Mundo continuava a comprar dólares indefinidamente, mas isso não está a acontecer, o Mundo já percebeu que o dólar está doente.
Estas agências servem também os interesses obscuros dos norte-americanos contra o euro, sendo os alvos mais fáceis de momento a Grécia e Portugal, seguindo-se a Irlanda e Espanha.
Enquanto o euro não cair à mão destes senhores, eles não vão descansar e a especulação vai continuar. Primeiro, a solução passa pelo Banco Central Europeu deixar de ter, como principal critério, as classificações das agências de rating norte-americanas, para avaliação das dívidas públicas dos países.
Em segundo, o senhor Durão Barroso, em vez de vir fazer declarações politicamente enfadonhas, deverá rapidamente tocar os sinos a rebate e juntar a baronesa Merkel, o príncipe Sarkozy, e os restantes vassalos, pegar em fundos europeus, ir ao mercado, emitir obrigações em nome da Europa e emprestar esse dinheiro, directamente a Portugal, à Grécia, à Irlanda e a quem necessitar dele, pagando os países apenas uma taxa administrativa, relativa aos custos da emissão desse dinheiro. Se isto não for feito, o euro acabará por cair aos pés daqueles que lideram esta guerra obscura, mas muito determinada e objectiva.
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