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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
Aparentemente, Portugal pode ser considerado um país quase falido, mas estamos muito longe de sermos um país falhado. Os resultados do mais recente ranking da Fund for Peace, que é publicado todos os anos pela Foreign Policy, o nosso país melhorou no índice dos Estados falhados, ocupando agora a 163ª posição entre 177 países. Nesta classificação os lugares de topo são ocupados pela Somália, Sudão e o Chade. Estas posições significam que estes países estão distantes da sustentabilidade política, económica e social. Em contraponto, temos a Noruega, Finlândia e Suécia que ocupam os lugares do fundo da tabela.
A situação económica do país é muito grave, estamos fortemente condicionados pelos 78 mil milhões de euros concedidos pela ajuda externa. Mas, somos de entre os países europeus em crise dos mais sólidos, estando apenas atrás da Irlanda, mesmo à frente da Alemanha, em termos de sustentabilidade política, económica e social. Apesar da nossa situação económica ser mais desfavorável, na Alemanha há um desempenho mais negativo, em áreas como o acolhimento e a integração de refugiados, os conflitos inter-raciais e desigualdades no desenvolvimento económico.
Relativamente aos países lusófonos, Timor-Leste ocupa a 18ª posição, Guiné-Bissau está no lugar 22º, Angola está em 59º, Moçambique é o 69º, Cabo
Verde encontra-se em 88º e finalmente o Brasil que ocupa a 119ª posição no ranking.
Podem denominar-se Estados falhados, aqueles cujos respectivos governos não têm controlo sobre a totalidade do território ou não têm o monopólio do uso da força.
Considero arrepiante ver que 81% da população mundial vive na pior metade da tabela, vivendo apenas 1,72% em Estados sustentáveis económica, política e socialmente, como sublinha este relatório.
Os resultados revelados demonstram ainda os graves efeitos da especulação e flutuação dos mercados em todo o mundo, resultantes da crise económica iniciada em 2008 nos Estados Unidos. Esta crise está a assombrar o futuro da civilização, devido principalmente, ao aumento dos preços dos produtos alimentares, ao colapso das transacções comerciais e a estagnação do investimento, a que estamos a assistir.
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