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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
Existem muitas definições para Estado falhado, uma das mais consensuais, da ciência política diz-nos, que um Estado falhado é aquele cujo respectivo governo não tem capacidade de controlo sobre a totalidade do seu território, ou não tem o monopólio do uso da força.
A avaliar pelos resultados do recente ranking da Fund for Peace, publicado anualmente na Foreign Policy, os países mais falhados são a Somália, o Sudão e o Chade. Em contraponto, a Suécia, Noruega e Finlândia são os que oferecem menos risco. Portugal ocupa o lugar 163ª posição entre 177 países. Esta classificação indica que os países do topo estão mais longe da sustentabilidade política, económica e social.
Esta classificação pode alterar-se a qualquer momento, pois as consequências globais da revolução árabe, que começou na Tunísia e depressa se espalhou para o Egipto, o Bahrein, a Líbia, o Iémen e a Síria, até ao momento ainda não estão completamente dissecadas.
Os confrontos a que assistimos ultimamente em Londres, constituem exemplos de como as consequências de uma agitação social, rapidamente pode inflamar outras regiões, com a difusão dos confrontos e apelos muito fortes para a violência urbana, que transformou a Inglaterra, momentaneamente num país falhado. O fenómeno da violência urbana, por regra, acontece em países em que existe um deficiente funcionamento dos mecanismos de controlo social, político e jurídico.
As medidas de austeridade que estão a ser impostas, na maior parte dos países europeus, vão fazer diminuir drasticamente os mecanismos de controlo, e por outro lado, os comportamentos criminosos, os tráficos, os gangs rivais, a corrupção, o desrespeito sistemático às normas de conduta estabelecidas, vão aumentar exponencialmente. Espero que a velha Europa, não se venha a transformar num conjunto de países falidos e alguns, mesmo falhados. A situação a que chegamos fica-se a dever à inexistência, de uma visão de médio e longo prazo, da parte de todos os políticos europeus.
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