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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
A velha Europa volta a viver dias de muita agitação política e social. Chegamos a este ponto porque a união europeia sublinhou demasiado o aspeto económico, não fomentando uma união política e cultural. Este aspeto cultural tornou-se atualmente tão egoísta, que nos trouxe até uma situação muito fragmentada, muito heterogénea e muito diversificada.
Assim, a debilidade cultural reflete-se na debilidade política e económica, levando-nos a perceber o modo de conceber hoje o sistema financeiro, ou seja, o primado da pessoa em favor do capital e o bem comum em favor do lucro desenfreado.
Hoje, todas as medidas anunciadas são em prol de uma finança, que se vê como um fim a si mesma e que vive como um absoluto. Mais, rompe a relação que deve haver com a economia e com o desenvolvimento e acaba por mortificar ainda mais o desenvolvimento económico.
Claro que a política está condicionada pelo poder financeiro. O poder político é um poder débil, sem capacidade para harmonizar as diferentes instâncias da sociedade, pois quem comanda de fato não é a economia real, mas sim a finança. É por isso que todas estas medidas de austeridade são erróneas, pois partem de um pressuposto errado.
O ponto mais delicado é que temos um sistema financeiro especulativo, ultraliberal, absoluto, que não presta contas a ninguém. A solução está em mudar o estilo de vida, caso contrário ficaremos perante outra crise. A mudança tem de passar por uma visão não consumista, mais equilibrada e que sabe utilizar os recursos.
Por outro lado é necessário fazer um esforço maior a nível formativo e nível cultural. As medidas não devem privilegiar alguns, mas olhar a todos, em particular as situações mais difíceis ou dos mais pobres. Deve partir-se dos últimos para que todos estejam bem. Este tem de ser o paradigma a seguir, para não mergulharmos numa crise ainda mais profunda e penosa.
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