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O mundo vai continuar na contramão

por franciscofonseca, em 26.12.11

Com a firme certeza que não será o fim do mundo em 2012, mas a tarefa que nós espera não será fácil. Os principais problemas que assolaram a humanidade neste incerto 2011 continuarão a manifestar-se, nomeadamente as perturbações na economia política global. A agenda global para 2012, quer a nível político, económico, ambiental e tecnológico está repleta de questões que exigem soluções globais.

O Ocidente em crise económica e a Ásia em crescimento rápido. No Médio Oriente várias alterações políticas perturbadoras estão em marcha. Quanto a África, o cenário continua o habitual tanto a nível económico como político e como enormes desafios humanitários. Espero que no próximo ano o mundo entenda os novos termos políticos, económicos que exigem novas abordagens e renovadas formas de relacionamentos num mundo globalizado.

O planeta continua a sofrer disrupções económicas. As crises das dívidas, os crescentes desequilíbrios nas trocas comerciais, o desemprego crescente e a distorção dos mercados financeiros são a prova, que a ordem imposta a seguir à segunda guerra mundial se tornou obsoleta e incapaz de lidar com questões e tendências complexas, inter-relacionadas e globais.

Na questão da escassez de recursos naturais e alterações climáticas, o mundo caminhará para um desastre económico, social e ambiental, devido ao impacto das condições climáticas extremas e do aumento da escassez dos recursos naturais como a água, a energia e os alimentos. A comunidade internacional deverá exercer a sua liderança no sentido de um compromisso renovado para as questões das emissões e da escassez de recursos.

A revolução digital ocupa um lugar no centro da sociedade humana. O cidadão digital está a influenciar a opinião pública, não só como consumidor mas também como produtor de informação. Todavia, esta explosão em termos de ativismo encerra alguns riscos: inflama o extremismo e a “desobediência” civil. O mundo digital está a desafiar a legitimidade das estruturas de governança existentes e a soberania dos Estados. Assim, novos modelos de governança para a Internet começarão a emergir.

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publicado às 14:20



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