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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
No chamado corno de África que inclui o Quénia, Somália, Etiópia e Eritreia morrem centenas de crianças diariamente devido à fome, pois as organizações humanitárias e as Nações Unidas não conseguem chegar, com meios suficientes para salvar estas vidas. Estima-se que só entre Abril e Agosto de 2011 tenham morrido mais de 100 mil crianças. Não existem números oficias, mas a catástrofe humanitária pode ser gigantesca, com números arrepiantes.
Três milhões de habitantes no Quénia, 3,7 milhões na Somália, 4,5 milhões na Etiópia e 2,5 milhões na Eritreia estão afetados pela fome. Para amenizar o problema, o Banco Mundial, Estados Unidos, ONU e a União Europeia, além de dezenas de organizações não-governamentais de todo o mundo, doaram milhões de euros para combater este flagelo. Nem assim conseguiram resolver a situação.
O grande problema nesta região prende-se com segurança. As organizações humanitárias, para desenvolverem o seu trabalho necessitam de condições de segurança, sem as quais não conseguem fazer chegar a assistência humanitária a quem mais precisa. Por exemplo, na Somália, duas partes a sul são controladas por Al Shabad, um grupo de radicais islamitas, com ligações à Al- Qaeda.
Muito se fala no crescente mal-estar causado pelos altos níveis de desigualdade crescente, em todo o mundo, que tem sido evidenciado por movimentos como o Ocupa Wall Street e a Primavera Árabe. Estes movimentos podem fazer descarrilar o processo da globalização e ameaçar as economias globais. A atenção política imediata está concentrada em responder a esta agitação social, que gerará nacionalismos, protecionismos e um retrocesso no processo de globalização.
Na minha opinião urge que as nações deem passos concretos, para prevenir desastres catastróficos futuros nesta região e noutras, pois a globalização não pode ser vista somente na sua vertente económica, pondo de lado a sua vertente humanitária, caso contrário poderá efetivamente dar-se um retrocesso civilizacional.
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