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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
Vivemos tempos em que o grau de credibilidade e confiança nos governos, políticos e instituições democráticas caiu consideravelmente, de forma generalizada, principalmente face à sua inabilidade de gerir eficientemente a crise política e financeira, não só em Portugal, mas em todo o continente europeu. A degradação da democracia e das instituições é uma realidade muito preocupante e que requer profundas alterações.
A confiança é uma construção individual, organizacional e cultural, que se constitui na base do capital social de uma nação, diretamente relacionada com a excelência e mensuração de resultados, por parte dos cidadãos.
O sistema democrático vigente tem sido trucidado pelos abusos de poder, pelas agendas escondidas, pelos interesses próprios e dos grupos de pressão, pelo favorecimento ilícito, pelo afastamento dos políticos dos cidadãos e principalmente pela subordinação do poder político ao poder económico. Muito brevemente os políticos deixarão de ter representatividade por conseguinte legitimidade, serão eleitos por minorias, que deixarão cair o poder nas mãos do povo. No dia em que são comemorados os 25 anos da morte de Zeca Afonso, se ele voltasse apenas perguntaria: - Como é possível ainda estar tudo na mesma?
Este sistema democrático tem forçosamente de passar por uma regeneração, assim como todos os seus atores, partidos, políticos, instituições e cidadãos. O esforço passar por uma cultura de fidedignidade, de meritocracia, repartição equitativa de sacrifícios, prestação de contas e transparência, que conduza a resultados de elevada performance, quer em termos organizacionais, quer em termos setoriais e por um compromisso com a melhoria contínua, para que as pessoas acreditem no que veem, ouçam e experienciem no dia-a-dia.
Esta crise económica e social agravada deverá servir para arquitetar um novo modelo colaborativo de compromisso e de confiança entre governantes, decisores políticos, instituições e cidadãos, por forma a capitalizar as oportunidades que esta conjuntura global coloca a Portugal. A regeneração do nosso sistema democrático é inevitável, assim como a refundação dos valores identitários da nossa sociedade.
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