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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
Hoje ouvi alguns iluminados economistas, próximos do governo, defenderem a redução dos salários em Portugal. Gente incompetente, com responsabilidades diretas na situação atual, que deveriam ser responsabilizados civil e criminalmente, por todas as atrocidades cometidas, mas que ainda se acham no direito de dar contributos ainda mais ruinosos. Os trabalhadores portugueses ganham 12€ por hora de trabalho, os espanhóis 21€, os franceses 36€, os alemães 30€, os belgas 39€, os gregos 17€, os irlandeses 27€,sendo a média dos 17 países da Zona Euro, 27€. Mas ainda há imbecis que acreditam que baixar salários é uma boa solução para aumentar a competitividade.
O fosso entre ricos e pobres em Portugal está cada vez mais acentuado: 20% da população rica a ganhar seis vezes mais do que os 20% mais pobres. Já para não falar que a classe média portuguesa corre sérios riscos de baixar de categoria, sendo nela também que recai a maior fatura da crise. A erosão da classe média e os efeitos nefastos que este desgaste possui no crescimento é um elemento comum a muitas economias europeias. Esta é a realidade muito perturbadora.
E, caso este declínio continue, os efeitos podem ser os seguintes: estradas e pontes cairão na degradação; as universidades entrarão em guerra para licenciar estudantes e os preparar para o mercado de trabalho; os gastos dos consumidores cairão em flecha; os pequenos negócios irão fechar e serão muito, muito poucos, aqueles que nascerão no seu lugar. Por fim, os milionários serão confrontados com menos clientes e com um número bem menor de potenciais contratados.
Nas duas últimas décadas, a globalização transformou muitos países, em sociedades de consumo exagerado, onde tudo se comprava e, especialmente, com dinheiro emprestado, mas este modelo colapsou com a crise financeira. Só podemos sair desta situação se aumentarmos os anos de escolaridade, a qualidade de educação, a excelência na gestão de recursos humanos, premiar o mérito e implementar uma política rigorosa de responsabilização. A par disso taxar os milionários da mesma forma e sem exceções, para poderem ser aumentados os salários. Estas são as principais medidas para sairmos da crise e não baixar os salários com defendem alguns energúmenos.
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