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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
A cimeira dos 20 países desenvolvidos e emergentes mais importantes do mundo terminou em Los Cabos, no México e ficou provado que vivemos sem uma liderança global. O mundo do G20, mas que na realidade é um mundo G-Zero, no qual não existe qualquer tipo de liderança eficaz ou consistente. O resultado desta situação passa por um conflito intensificado no palco internacional em torno de questões vitalmente importantes, tais como uma coordenação macroeconómica internacional, uma reforma regulatória financeira, políticas de comércio e alterações climáticas.
Esta nova ordem possui implicações de longo prazo para a economia global, à medida que as empresas em todo o mundo se sentam em cima de enormes pilhas de dinheiro, à espera que a atual era de incerteza política e económica passe, os países estão crescentemente voltados para o seu umbigo e as tentativas de se apresentarem soluções globais para problemas globais é cada vez mais uma miragem.
Os vencedores aceitam o mundo tal como ele é, por exemplo, os bancos, os hedge funds ou os private equity funds irão mover as suas operações para os mercados emergentes, de forma a evitar as reformas regulatórias ocidentais e globais. Não me restam dúvidas que será o músculo económico, e não o militar, que determinará o equilíbrio internacional de poderes.
Apesar de tudo, os Estados Unidos continuará a ser o jogador mais forte neste tabuleiro de xadrez global. E, na maioria dos casos, a América continua a ser a potência mais bem preparada para lidar com um mundo sem liderança global. Os seus valores democráticos, o seu poderio militar e o facto de continuar a ser o mais bem-sucedido berço da inovação e de empreendedorismo.
Esta reunião de líderes do G20 ficou marcada pela desunião de esforços, pelo salve-se quem puder. Estamos, assim, a viver num mundo global governado por uma desordem igualmente global.
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