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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
A doença da economia da zona euro continua a ser o encolhimento do PIB. O pior é que a doença está a espalhar-se para além dos países do sul da Europa. Apesar dos cortes brutais na despesa pública, os défices dos governos são persistentes e continuam elevados. As dívidas pública, das famílias e das empresas continuam excessivas de uma forma generalizada. As empresas estão a sofrer um bloqueio violento ao crédito, apesar das taxas de juro permanecerem muito baixas.
Todos estes fatores potenciam um enorme sofrimento aos cidadãos no presente e corroem as perspetivas de futuro. A zona euro, segundo os políticos europeus, não está a beira do colapso, mas a sua letargia arrepiante não é sinal de convalescença, mas sim de decadência. Os líderes europeus têm de ser sacudidos, abanados para saírem da sonolência, para agirem e enfrentarem os problemas que trouxeram a zona euro à estagnação e poderão levar a sua dissolução.
A américa recuperou mais depressa que a Europa não só porque foi menos austera, mas também porque sanou rapidamente os problemas da sua banca, para que esta estivesse em melhores condições de conceder crédito á sua economia. Os bancos europeus necessitam de financiamento a qualquer custo, mas os fantasmas do passado ainda pairam no ar, relativamente à desconfiança em relação à especulação financeira e principalmente bancaria.
A representatividade política europeia está em crise, pois, os eleitores sentem-se cada vez mais ressentidos e revoltados tanto com os seus próprios políticos como com a própria União Europeia. Por um lado, defendem que a zona euro se mantenha unida, por outro, são contra as reformas complexas que estão em curso. Aqui está a principal receita para a inação dos políticos europeus.
As grandes decisões para a reforma da zona euro esperam pelas eleições alemãs. Mas a relutância germânica em relação ao euro é cada vez mais profunda. E o relacionamento franco-germânico, que sempre foi crucial para a evolução da Europa, está bloqueado. Se depois das eleições alemãs a zona euro tropeçar, o custo será gigantesco, quer em desilusões, comunidades arruinadas e vidas e gerações desperdiçadas. Enquanto a estagnação e a recessão pairarem sobre a democracia, a zona euro arrisca-se a uma rejeição popular fatal. Acordar para a realidade é extremamente urgente.
A senhora Merkel afirmou que a Europa tem de aguentar mais 5 anos de austeridade. A Alemanha está no centro do grande desequilíbrio existente na zona euro, tendo na última década consolidado uma situação superavitária, devido principalmente às exportações para a China, países emergentes e do Leste, enquanto os países periféricos acumularam uma situação deficitária.
Começo a acreditar na teoria da conspiração. A Alemanha irá conseguir vergar os governos dos países europeus através do poder económico. Grande parte das dívidas soberanas dos países periféricos tem como principal credor a Alemanha. A Alemanha na última década exportou capital massivamente, para países como Portugal, Grécia, Irlanda, Espanha e Itália.
Se a austeridade continuar por mais 5 anos na Europa imposta pela Alemanha, os riscos vão ser alarmantes. A classe média estará condenada ao desaparecimento, a emigração de jovens será massiva, o colapso das redes formais de proteção social será inevitável e as pessoas apenas lutarão pela sua própria sobrevivência.
Como é que a Europa conseguirá suportar os custos económicos e socias devastadores, causados pela desigualdade de rendimentos crescente, consequência das medidas de consolidação fiscal e de austeridade. Vejamos o exemplo, os rendimentos dos pobres portugueses foram ainda mais diminuídos, como o aumento da carga fiscal, das reduções de salários, dos cortes nas pensões e demais benefícios sociais.
Em muitos países da Europa, os preços dos bens de primeira necessidade estão aumentar, assim como o desemprego, assiste-se a erosão das condições de trabalho, ao aumento do sentimento de insegurança e da violência. Estamos numa era em que o neoliberalismo pretende aliviar os custos humanos. A Europa vive tempos de empobrecimento global, que poderá potenciar o aumento dos níveis de intolerância, racismo e xenofobia. Os anos que antecederam a 2.ª Guerra Mundial tiveram uma história muito semelhante.
Os fundadores do euro pensaram que estavam a criar uma moeda capaz de rivalizar com o dólar americano, mas fizeram-no numa configuração, que os ingleses e americanos já tinham abandonado há muito. Assim, incapazes de desvalorizar as suas moedas, os países do euro em dificuldades tentam recuperar competitividade através de uma penosa desvalorização interna, isto é, pressionando a descida de salários e preços. A receita da austeridade está a conduzir ao aumento do desemprego e ao aumento da desconfiança entre os credores.
Estou certo, que a união monetária se mantem, devido ao receio de a situação se tornar caótica a nível económico e financeiro, e a uma escala sem precedentes. Mas até a data, ainda não foram tomadas medidas que estabilizem a moeda única de uma vez por todas. Isto quer dizer que a zona euro continua vulnerável a novas ondas de choque. Os mercados continuam inseguros quanto ao risco que representam, quer as dívidas soberanas de alguns países, quer o colapso total ou parcial da zona euro.
Definitivamente, o eixo franco-alemão rompeu-se. Hollande poderá trazer um novo equilíbrio para a Europa, ou seja, um equilíbrio entre as medidas cegas de austeridade de Angela Merkel e medidas de crescimento económico, que defende. Penso que pretenderá uma maior integração europeia, através de um conjunto de regras fiscais comuns, racionais, aceites e cumpridas por todos, e uma regulação comum a todos os países. Os mercados financeiros efetuam operações de alto risco diariamente, e a ausência de regras comuns é um obstáculo para a eficiência da moeda única.
Mas, o pior poderá mesmo acontecer, o desmembramento. Deverá ser pensado atempadamente, pois aumenta as hipóteses de se poder salvar das ruínas, aquele que foi o grande avanço na integração europeia, o mercado comum. Assim sendo, os governos da zona euro precisam de estar preparados para o inimaginável. Nenhum general que se preze abdica de preparar um plano para uma guerra previsível, por muito que lhe desagrade a ideia de a levar a cabo.
A ameaça terrorista continua a pairar sobre a Europa, assim como as violações dos direitos humanos para a combater, à semelhança do que acontece nos Estados Unidos, como já referi neste blog. Mas a verdade é que os ataques do 11 de Setembro, seguidos pelos que atingiram Madrid e Londres, obrigaram a respostas políticas na Europa, que causaram perturbações duradouras na defesa dos direitos humanos.
Os governos europeus têm demonstrado na última década, por diversas vezes, uma vontade de relegar para segundo plano a proibição global e absoluta de atos de tortura, expondo os suspeitos de terrorismo a violentos abusos e a detenções ilegais, utilizando os frutos dessa tortura, no interior das suas fronteiras e negando-lhes quaisquer tipos de direitos.
Em muitos casos, os governos europeus quiseram construir um novo paradigma, no qual os direitos humanos, nestes casos, teriam de passar para plano secundário. Sem qualquer dúvida, que as preocupações públicas contra o terrorismo continuam atuais e prementes, mas na maioria dos casos foram suplantadas por outras mais atuais como o desemprego generalizado e a degradação do tecido social europeu e, na verdade estas ideias envenenadas enraizaram-se.
O combate ao terrorismo na Europa teve três frentes. Na primeira foi decretado que os suspeitos de terrorismo merecem ter menos direitos do que os demais; a segunda é a de que a Europa não pode ter segurança e direitos humanos ao mesmo tempo; e, por último, o fato de as minorias suspeitas de terrorismo serem sacrificadas em termos de direitos humanos, em prol das maiorias.
A insegurança e o medo levaram a maioria dos europeus a aceitar estes argumentos. Não deixaram fugir a hipótese de transacionar esses direitos pelo sentimento de segurança e alívio do medo. Mas as pessoas aceitaram comportaram-se dessa forma, porque os direitos que ficaram em risco não são, ou pelo menos não parecem, ser os seus. Penso que é chegada a altura de olhar sem pânico para o fenómeno do terrorismo e reajustar as políticas de combate.
Como escreveu um grande economista “o sistema monetário de um país é o reflexo de tudo o que a nação quer, faz, sofre, é”. A crise que se abateu sobre a União Europeia vai muito mais além do que o euro. À medida que os títulos da dívida, as cotações das ações e dos bancos se afundam, que a probabilidade do mundo vir a enfrentar uma nova recessão se avoluma, a principal preocupação dos dirigentes europeus está centrada, na tentativa de evitar que ocorra um colapso económico e financeiro.
O euro só se pode tornar numa moeda sólida se os europeus conseguirem obter respostas sobre algumas questões fundamentais, das quais tem fugido como o diabo foge da cruz. E na sua essência está a forma como os diferentes países pretendem enfrentar um mundo em mudança contínua e acelerada. Como enfrentar um processo de globalização que tem retirado ao Ocidente a supremacia tecnológica que o tornou rico? Como lidar com o problema de uma Europa envelhecida que cada vez mais se assemelha à península ocidental de uma Ásia pujante?
Os europeus estão envolvidos num debate intenso, do qual resultará o estabelecimento de novos limites para o estado social; um novo balanceamento entre a Alemanha, a França, e a Inglaterra, que estabelecerá o novo rumo da EU e do euro. O receio que alguns países não consigam honrar os compromissos assumidos pela sua dívida está a arruinar os bancos europeus, principais detentores dessas dívidas.
As medidas de austeridade que estão a ser implementadas, que conduzirão necessariamente ao abrandamento da atividade económica, agravam mais o problema. Se os países entrarem em recessão, as dificuldades dos governos em honrarem os seus compromissos aumentarão. E essa possibilidade enfraquece ainda mais a posição dos bancos, com consequências ao nível do investimento e do crédito disponível.
Será que a Europa é capaz de se afastar do abismo? Só se um grupo de países decidir apoiar os outros, desde que estes estejam dispostos a submeter-se a reformas políticas, sociais e económicas radicais. E que ninguém tenha a mínima dúvida sobre quão difícil será levá-las a cabo. Já agora alguém sabe dizer-me que reformas estão a ser feitas em Portugal?
A União europeia é uma entidade esquizofrénica. Senão vejamos, o seu objetivo primário é a criação de uma economia europeia integrada, deixando a soberania nas mão das nações, individualmente. Por outro lado, é vista como o prefácio de uma federação europeia de países, na qual um governo europeu central, com um parlamento e um serviço civil profissional, iria governar uma Europa federal, onde a soberania nacional estaria limitada a questões locais e a política externa ficaria a cargo do todo.
Mas a Europa não atingiu esse objetivo. Criou uma zona de comércio livre e uma moeda única, que alguns membros da zona de comércio livre usam e outros não. Não foi capaz de criar uma constituição política, contudo, permitindo a soberania das nações individuais, nunca tendo, assim, levado a cabo uma política externa ou de defesa unida.
A política de defesa, ao nível da sua coordenação, encontra-se nas mãos da NATO e nem todos os membros da NATO, como os Estados Unidos, são membros da EU. Com o colapso do império soviético, foram admitidos países individuais da Europa de Leste na EU e na NATO.
Em resumo, a Europa do pós-guerra Fria é um caos benigno. É impossível desemaranhar as relações institucionais extraordinariamente complexas e ambíguas que se criaram. Por baixo da superfície da EU, os antigos nacionalismos europeus continuam a afirmar-se, apesar de muito lentamente. Este facto é notório nas negociações dentro da EU. Os franceses, por exemplo, afirmam o direito de proteger os seus agricultores do excesso de concorrência, em prejuízo dos agricultores portugueses ou o direito de não honrar os tratados que controlam os seus défices, coma cobertura da Alemanha.
Portanto, num contexto geopolítico, a Europa não se tornará numa entidade transnacional unificada. Por estas razões, falar da Europa como se fosse uma única entidade, como os Estados Unidos ou a China, é uma ilusão. Trata-se de um conjunto de Estados-nação, ainda traumatizados pela segunda Guerra mundial, pela Guerra Fria e pela perda de um império. As alterações que Merkel e Sarkozy querem introduzir no tratado europeu não vão modificar esta realidade.
A situação da União Europeia está muito confusa, as sucessivas decisões que saem dos conselhos e das cimeiras europeias, além de demoradas, andam sempre a reboque dos acontecimentos. Os líderes europeus conduziram a Europa à beira do precipício e se continuarem neste modelo de gestão, a Europa poderá entrar numa crise generalizada, que nos conduzirá à depressão económica e à desintegração.
Não consigo vislumbrar como resolver as condições da dívida, sem primeiro se resolverem as condições de crescimento económico, principalmente ao nível interno. Com esta espiral negativa em que as taxas de juro atingiram determinados patamares o retrocesso é difícil de acontecer.
Os mercados mostraram nestes últimos dias, que praticamente todas as dívidas dos países estão em situação de potencial insustentabilidade, sendo esta a razão que explica porque é que a crise da dívida se tronou um problema urgente e de todos, sem exceção.
Os problemas da europa não se resolvem com as reuniões bilaterais entre Paris e Berlim. O paradigma terá de mudar rumo a um aprofundamento da integração e união orçamental, onde as instituições saiam reforçadas nos seus poderes, como é o caso do Banco Central Europeu que deveria, no meu entender, emitir moeda, a semelhança do que acontece com a Reserva Federal dos EUA.
Os políticos começam a abandonar o poder, sentindo-se incapazes de projetar soluções. Na Grécia e na Itália os políticos legitimamente eleitos foram substituídos por tecnocratas sem eleições. Noutros casos optam pela remodelação dos governos, a favor da tecnocracia, nitidamente que esses países estão a ser governados pelos mercados, pois estão muitos mil milhões de euros em jogo, para serem geridos por políticos. Veremos que plano vai ser apresentado na Cimeira de Bruxelas, a 9 deste mês, por Merkel e Sarcozy no sentido de repensar e refundar a Europa.
Hoje existe um contraste enorme entre as fortunas das atualmente estagnadas economias ricas e as dos novos mercados emergentes. Os países emergentes têm imprimido uma passada larga no seu desenvolvimento económico. A China, o Brasil e a Índia duplicaram o seu nível de riqueza em apenas uma década, e isso retirou milhões de pessoas da pobreza.
Mas para além destes dois gigantes asiáticos, mesmo antes da crise global ter afetado os países mais ricos, já muitas economias emergentes estavam a ter taxas de crescimento mais elevadas que a dos Estados Unidos, a maior economia do mundo. A crise financeira apenas acentuou os contrastes.
Os últimos dados conhecidos apontam para um abrandamento dos ritmos de crescimento dos países emergentes, podendo mesmo, nalguns casos passarem por sobressaltos. Isto é explicável pelo facto de que à medida que as economias se tornam mais ricas, também a sustentação do seu ritmo de crescimento passa a depender cada vez menos, do investimento intensivo associado a um fluxo contínuo de mão-de-obra desqualificada de baixo custo.
Por outro lado, necessitam de uma mão-de-obra cada vez mais qualificada e de um sistema financeiro mais moderno. O problema reside na massificação das exportações de bens de baixo custo para as nações mais ricas, necessitando agora de se virarem para o seu mercado interno. Aqui reside o perigo, pois têm de evitar os mesmos caminhos que, no passado, levaram à ruína outras economias emergentes: crédito fácil e excessivo; desmesurado investimento do Estado e inflação galopante.
A mudança não será fácil. E os problemas gostam habitualmente de bater à porta dos que, por se terem tornado tão autoconfiantes, não se prepararam para as crises. O peso da economia mundial está a mudar, a uma velocidade considerável, para os mercados emergentes mais populosos. Mas ao contrário do que muita gente julga, a transição não se deverá processar de forma serena, pois no plano geoeconómico, geopolítico e geoestratégico, profundas alterações estão em marcha, a que dedicarei um novo post.
A grande família europeia prepara-se para sofrer grandes cisões no seu seio, alguns membros vão ser abandonados e outros deserdados. A crise descontrolada da zona euro potencia as reuniões sectoriais, as opiniões mal fundamentadas e as declarações precipitadas, dos principais atores, que tutelam as altas instâncias políticas europeias. Os cidadãos sentem-se desconfortáveis, mas ainda não saíram da cadeira de espectadores.
O arquiteto do projeto europeu, Jean Monnet disse em meados do século passado, que “os países da Europa são demasiado pequenos para assegurar aos seus povos a prosperidade e os avanços sociais indispensáveis”. A ideia passava por construir uma Europa do topo para a base, construindo instituições coesas, com fortes ligações políticas e económicas, através de um projeto ambicioso.
Esta visão caiu por terra, a Europa é determinada através de meios e não de objetivos, os mercados financeiros ditam as regras aos políticos e estes vão sendo esmagados, assim como, a própria Europa e os seus cidadãos.
Bem sabemos que existem grandes assimetrias entre os diversos países, mas o trabalho precário e a erosão da proteção social em várias áreas começa a generalizar-se. Há gerações que vão enfrentar piores condições de vida, do que os seus progenitores. E este é um sinal que não pode, de todo, ser ignorado.
Existe uma distribuição desigual, que é determinada não só pela necessidade, mas também por aqueles, que detêm o poder e o controlo sobre as instituições europeias.
Muito cuidado, pois a força da Europa sempre residiu na sua diversidade e não em qualquer pacote de nacionalismos. Todas as tentativas se revelaram catastróficas ao longo a história. A catástrofe até agora é somente económica, por isso é chegada a hora, como afirmou a senhora baronesa Merkel, de “formar uma união política na Europa”, mas desde que as regras não sejam ditadas pela união entre Berlim e Paris, se vier a acontecer a catástrofe será gigantesca.
A zona euro continua sobre brasas devido ao possível contágio entre os países do euro. Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha são os países que se encontram na posição mais delicada, devido a sua atuação indisciplinada com os gastos públicos e com a dívida excessiva. Para piorar as coisas estes países possuem também elevados défices orçamentais, prevendo-se para este ano défice/PIB de 8,5% para Portugal, 19,4% para Irlanda, 5,3% para Itália, 9,4% para Grécia e 11,5% para Espanha, por isso a desconfiança dos investidores.
A Espanha em risco com subida recorde dos juros da sua dívida pública; Itália vai ter de despedir 300 mil funcionários públicos e os juros não param de subir; na Grécia a direita recusa assinar o compromisso com a troika o que vem dificultar as negociações e em Portugal a troika avisa que vão ser necessários mais cortes nos vencimentos dos funcionários públicos e dos privados.
Mas como já referi aqui neste blog, não há uma verdadeira vontade política para resolver esta crise. A chanceler alemã e o presidente francês estão a submeter a democracia aos mercados financeiros. Hoje, a França, Áustria e Bélgica estiveram de novo sob stresse nos mercados da dívida, pode ser que isso os faça arrepiar caminho. Na periferia a situação contínua tensa e agrava-se na Itália, Grécia e Espanha.
A crise da dívida que assola a Europa poderá ser uma oportunidade para desvalorizar o euro, que ontem renovou mínimos de mais de quatro anos. Se o euro cair abaixo da paridade com o dólar, sem dúvida que será uma boa notícia para a Europa. A queda do euro pode vir a dar um impulso que pode salvar a zona euro de resvalar para uma recessão profunda. A minha aposta vai nesse sentido, pois será a única forma de tornar as exportações europeias mais competitivas, em contraponto com as exportações dos EUA, que ficariam mais caras.
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