Copyright Info / Info Adicional
Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
Vivemos tempos altamente conturbados e acelerados que todos nós temos dificuldade de percepcionar, de entender e de interpretar. O mundo está a sofrer grandes transformações em todas as esferas.
As grandes tendências emergentes no mundo da inovação, são a da recombinação de indivíduos, ideias e objectos e por outro lado a ideia de colaboração, mais ligada às culturas organizacionais e que aposta essencialmente em equipas interdisciplinares.
Não tenho dúvidas que os criadores do futuro serão as actividades, postos de trabalho e até indústrias que ainda não existem na actualidade e, consoante a capacidade do homem para a re-inovação, elas poderão aparecer mais cedo ou levar mais tempo.
Considero que esta re-inovação tem de passar por 5 pilares fundamentais: Ambiente e Recursos; Globalização; Desenvolvimento Internacional; Transformação Social; Paz e Segurança. Estes temas constituem hoje, os temas do futuro. Estes são os pilares essenciais que deveriam constituir as políticas e ferramentas de qualquer Governo.
Senhores políticos re-inovem, leiam, pensem, sejam assertivos, trabalhem em grupo, defendam e lutem pelos interesses verdadeiramente marcantes para o futuro das gerações vindouras. Já chega de “diz que disse”, “diz que não disse” o Povo merece outra forma de estar e de inovar.
Francisco Fonseca
Vivemos num mundo, sem dúvida em contra-mão, onde os problemas mundiais têm escala local e onde os problemas locais se podem transformar em problemas globais.
Vivemos num mundo, que em 2025 terá 8 mil milhões de habitantes, ou seja, temos um aumento de 35% de população no globo.
Vivemos num mundo de contrastes. Por um lado morrem 8 milhões de pessoas por ano com fome, cerca de 65% da população mundial vive em pobreza extrema e existem 160 milhões de crianças a trabalhar por esse mundo fora.
Vivemos num mundo em que, nos países desenvolvidos, cada um de nós tem vários telemóveis, vários computadores e “brinquedos” que nos ligam à tecnologia, mas que nos afastam da reflexão sobre os verdadeiros problemas do globo.
Vivemos num mundo onde o conceito de família está a mudar. O papel da mulher alterou-se, o papel do homem também. Isso implica alterações profundas no funcionamento da sociedade que está a ter dificuldades em se adaptar.
Vivemos num mundo em que, os partidos políticos são vistos como aquelas organizações mais afectadas pela corrupção.
Estes são alguns dos principais problemas que nos afectam a todos. São estes os temas que os nossos políticos deveriam debater seriamente. Mas para isso é necessário pessoas que acreditem no que fazem, que não têm de realizar favores a ninguém e que sintam verdadeiramente que podem fazer a mudança.
São estas utopias que fazem a diferença entre um político e um cidadão do mundo. Talvez hoje necessitemos de cidadãos do mundo a gerir os países de uma forma livre e sem ter as mãos atadas a interesses ou a ambições pessoais, e com uma visão global e aberta do mundo em que vivemos.
Estamos em contra-mão ou não? Ou será esta minha visão que vai em sentido contrário?
Francisco Fonseca
Nos quatro cantos do mundo os sistemas políticos estão a entrar, com o passar do tempo, em colapso. Entre muitos factores, a corrupção, que cada vez cresce mais, pelas recentes descobertas e imaginando toda a que nunca se descobre, deixa a política a beira da inutilidade para a sociedade, pois acaba por criar novos problemas.
Mas a política desempenha inegavelmente um papel impar no caminho da civilidade, e sem ela não existe avanço humano. Neste sentido é preciso modernizá-la, fazê-la mais acessível para os cidadãos, e juntá-la mais eficientemente com os novos meios de comunicação que revolucionaram as últimas décadas, no sentido de ser mais perceptível para os comuns dos mortais.
O poder da comunicação é fundamental na política, sem comunicação qualquer política fica condenada ao fracasso. Se a política, por exemplo passar pela realização de congressos internacionais, para começar, as discussões deixariam de ser realizadas em mesas a portas fechadas nas instituições nacionais e internacionais, onde ninguém sabe o que se fala, e assim atingiria uma escala mais global e sem dúvida seria mais transparente e democrática.
Os próprios cidadãos acabariam por se entusiasmar mais com a política e a imiscuírem-se mais em todos os movimentos no âmbito político à escala mundial.
.
A longo prazo, a tendência é que o computador se torne uma ferramenta tão fundamental ao homem civilizado quanto a roupa.
A internet apresenta um leque quase infinito de opções para melhorar as relações humanas. E começar a pensar sobre o futuro da política hoje, vai ajudar a construir cada vez mais um futuro melhor e mais democrático.
Francisco Fonseca
O homem continua a trilhar caminhos, pelos quais jamais chegará ao desenvolvimento integrado, ou seja, ao desenvolvimento humano e tecnológico.
Se não vejamos alguns números arrepiantes. Segundo a UNICEF em 2006, morreram 9,2 milhões de crianças, sendo as principais causas de morte os problemas neonatais, a pneumonia, as doenças diarreicas, a malária, o sarampo, o HIV.
A mesma fonte refere que existem 133 milhões de crianças órfãs em todo o mundo, 15 milhões das quais por causa do vírus da SIDA.
Neste mesmo ano o número de crianças com peso abaixo do normal excedeu os 140 milhões em todo o mundo.
Outro vector essencial é a educação, que é um direito humano básico, fundamental para o desenvolvimento e bem-estar dos indivíduos e das sociedades como um todo. A maior parte da população que abandona a escola encontra-se na África Subsariana, onde cerca de 45,5 milhões de crianças de idade escolar primária não a frequentam. É seguida pelo Sul da Ásia (35 milhões), Médio Oriente e Norte da África (6,7 milhões), Ásia Oriental e Pacífico (4,7 milhões) e pela América Latina e Caraíbas (4,2 milhões).
Proteger as crianças contra a violência, a exploração e abusos diversos, constituem factores essenciais para protecção do seu direito à sobrevivência, crescimento e desenvolvimento. Estima-se que 300 milhões de crianças no mundo inteiro estão sujeitas à violência, exploração e abusos de várias espécies.
Destes 158 milhões de crianças, são obrigadas a trabalhar.
Cerca de dois milhões de crianças, no ano 2007, foram exploradas no negócio multimilionário da indústria sexual, especificamente em prostituição e pornografia.
Estimativas da União Europeia indicam que, no último decénio, os conflitos armados custaram a vida a mais de 2 milhões de crianças, mutilaram 6 milhões, tornaram órfãs 1 milhão e originaram cerca de 20 milhões de crianças deslocadas ou refugiadas.
Perante estes números, como pode o homem, os senhores do desenvolvimento e da prosperidade, acalentar a viver num mundo melhor!
Francisco Fonseca
Uma das mudanças mais aceleradas nas sociedades desenvolvidas, tem a ver com o poder das mulheres. Não é um conceito novo, mas está a ter contornos cada vez mais visíveis. As mulheres estão por todo o lado! Este fenómeno altera muitos dos paradigmas, significa mudança, com implicações em todas as esferas da sociedade, seja no trabalho, na política, no consumo, nos valores e na instituição família.
A tendência obriga a repensar as velhas instituições e a criar outras, inovadoras, que as substituam e que sejam eficientes, em termos desta realidade evolutiva.
Outra das mudanças diz respeito ao poder de concentração populacional nas grandes cidades. O ano de 2007 ficará registado na história como o ano em que mais de 50% da população mundial passou a viver em cidades e as estimativas indicam que, em 2020, o número ascenderá aos 75%, subindo para 90% em 2040.
Este fenómeno faz com que as pessoas com ideias e estilos de vida similares acabem por se concentrar em determinados locais, existem exemplos desses locais em certas cidades, os chamados guetos elitistas.
Estamos perante o início de um fenómeno no qual as cidades se estão a transformar em regiões especializadas em termos de estilos de vida e estrutura. Não podemos ter qualquer tipo de receio da mudança, devemos sim tentar acompanha-la!
Francisco Fonseca
Durante os últimos três séculos, os estados entravam em conflito de acordo com princípios e métodos baseados em estratégias de guerra clássica, suportadas pelo conceito de compromisso hostil entre dois estados soberanos vistos como únicas entidades. Esta definição está agora obsoleta.
O dealbar deste terceiro milénio continua cheio de incertezas. Num mundo hoje marcado pela volatilidade identitária, as zonas de interesse estratégico fundamentais alteraram-se, e passaram a ser aquelas que são capazes de exportar a sua própria instabilidade.
A actual conjuntura internacional, onde o papel do Estado soberano está em crise, também se caracteriza pela flexibilização do conceito de fronteira e pela aceitação de situações de cidadanias múltiplas e de governança partilhada.
A superioridade tecnológica dos meios militares ocidentais, e principalmente americanos, induz qualquer adversário a refugiar-se em respostas assimétricas, socorrendo-se de métodos tradicionais, por vezes rudimentares, à mistura com meios de alta tecnologia disponíveis no mercado civil.
São inúmeros os exemplos, da operação Restore Hope na Somália, das operações da KFOR no Kosovo e mais recentemente as operações Enduring Freedoom, no Afeganistão e Operation Iraqi Freedoom, no Iraque.
Esta forma de enfrentar o poder convencional, está cada vez mais a expandir-se, pois o destaque dado pela imprensa internacional e a incapacidade de uma resposta adequada potenciam o aparecimento deste modus operandi.
Francisco Fonseca
A nova criminalidade caracteriza-se por recorrer a sofisticadas tecnologias de informação, que pela rapidez, volatilidade, agressividade e violência na sua actuação, trás um novo campo de problemas que o nosso Direito Penal tradicional orientado exclusivamente para a protecção dos bens jurídicos individuais e concretos, já não dá resposta adequada.
Estamos perante novas condutas criminosas, que pelos instrumentos utilizados e pela dimensão global, surge a necessidade dum direito penal preventivo, que seja mais eficaz, mas claro, sem nunca colocar em perigo as garantias do processo criminal justo e transparente.
O direito penal protege os bens jurídicos principais como a vida, a integridade física, a liberdade, a auto determinação sexual, a honra, o património, a procura da justiça e outros valores da vida em sociedade.
Mas esta nova criminalidade apresenta uma mutabilidade constante do conceito de bem jurídico, pois não se trata só de proteger o património, mas os valores da vida em partilha e da paz social.
Desta realidade de formas especiais de crime, resulta a necessidade de uma incriminação cada vez mais ampla e menos vinculada, assim como de uma tutela de bens jurídicos cada vez mais imprevisíveis.
Portanto o direito penal terá de dar resposta urgente, para fazer face aos riscos da vida moderna, as novas e mutantes formas de criminalidade organizada e transnacional, dum mundo cada vez mais globalizado e pequeno devido as novas tecnologias de informação.
Francisco Fonseca
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.