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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
Vivemos num país a beira da falência total, económica, política, e social. Um país com problemas de produtividade em todas as esferas. Temos sectores em que poderíamos ser muito mais produtivos, na agricultura, na pesca, na indústria do calçado e na indústria dos têxteis.
Tendo eu nascido na mais antiga região demarcada de vinho do Mundo, fui acompanhando os passos do meu pai, que por sua vez seguiu os do meu avô, hoje tenho a quinta que o meu avô construiu, com quase 4 hectares de vinha, renovada e a produzir quase na sua máxima capacidade.
Por mais estranho que pareça, o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, prepara-se para diminuir a produção de Vinho do Porto para o corrente ano, isto por determinação do governo através de portaria do Sr. Ministro da agricultura.
Primeira conclusão, tendo eu capacidade para produzir o dobro do vinho com excelente qualidade, só me vai ser permitido produzir metade, ou seja, é o próprio governo que não me deixa produzir.
Segunda conclusão, os governantes deste país estando a necessitar de maior produtividade, adoptam políticas em sentido contrário, em completa contra-mão, a bebedeira não poderia ser maior, desta gente.
Só assim, se percebe o corte na produção do Vinho do Porto. Com esta brilhante polítca, talvez tenhamos, no futuro, menos políticos bêbados. Espero que resulte para o bem da Nação em prejuízo do Vinho do Porto. Haja paciência com esta gente!
Francisco Fonseca
Vivemos numa sociedade em cadência, empobrecida, desacreditada de tudo, insegura relativamente a todos os pilares estruturantes.
Estamos a perder princípios fundamentais, como a honestidade, o respeito pelo outro, a ética. Perdeu-se a vergonha definitivamente.
Estamos em aproximação final em direcção ao caos. O modelo actual, de democracia esta esgotado, partidos e parlamentos gastam as suas energias, no jogo de interesses, no tráfego de influências, nas negociatas em proveito próprio.
Esta é a realidade que temos no presente, que vamos ter no futuro, a não ser que metamos mão a obra. Não é possível mudar o passado, mas é possível dar um pontapé no presente e lutar por um futuro deferente.
Francisco Fonseca
Vivemos tempos altamente conturbados e acelerados que todos nós temos dificuldade de percepcionar, de entender e de interpretar. O mundo está a sofrer grandes transformações em todas as esferas.
As grandes tendências emergentes no mundo da inovação, são a da recombinação de indivíduos, ideias e objectos e por outro lado a ideia de colaboração, mais ligada às culturas organizacionais e que aposta essencialmente em equipas interdisciplinares.
Não tenho dúvidas que os criadores do futuro serão as actividades, postos de trabalho e até indústrias que ainda não existem na actualidade e, consoante a capacidade do homem para a re-inovação, elas poderão aparecer mais cedo ou levar mais tempo.
Considero que esta re-inovação tem de passar por 5 pilares fundamentais: Ambiente e Recursos; Globalização; Desenvolvimento Internacional; Transformação Social; Paz e Segurança. Estes temas constituem hoje, os temas do futuro. Estes são os pilares essenciais que deveriam constituir as políticas e ferramentas de qualquer Governo.
Senhores políticos re-inovem, leiam, pensem, sejam assertivos, trabalhem em grupo, defendam e lutem pelos interesses verdadeiramente marcantes para o futuro das gerações vindouras. Já chega de “diz que disse”, “diz que não disse” o Povo merece outra forma de estar e de inovar.
Francisco Fonseca
Vivemos no tempo em que as perspectivas do médio e longo prazo comecem a ganhar raízes mais profundas no que toca à gestão das pessoas. Anteriormente as carreiras faziam-se em 10 anos, com contratos milionários e com a passagem por umas tantas empresas.
A actual crise também trás coisas boas, sem dúvida esta é uma delas, ou seja, não vale muito a pena despedir pessoas se logo é necessário contratar outras para os mesmos lugares. As pessoas não são desatentas, nem muito menos estúpidas, percebem que quem lhes deu oportunidades no passado, vai continuar a fazê-lo no futuro.
Mas hoje a grande maioria dos gestores, chefias, hierarquias, estão demasiado preocupados em proteger o seu posto e por isso não gostam de dar oportunidades a ninguém. Mas com este pensar de “minhoca” tipicamente português, essas mesmas pessoas vão irremediavelmente cavar a sua pobre “sepultura”.
Aproveitem estes ventos fortes, que se fazem sentir para arejar esses salões vazios de neurónios e com cheiro a mofo do século passado.
Francisco Fonseca
Esta semana foi publicado o relatório elaborado, pelo Departamento de Recursos Humanos da PSP, onde se refere que a idade média do pessoal com funções policiais é de 39 anos. Os cargos de chefia estão a ficar vazios e sem oficias de topo.
É com preocupação que vejo este estado de coisas, pois quando os 1.ºs Oficiais oriundos da Escola Superior de Polícia chegarem aos cargos de chefia e direcção, vão lutar com a inexperiência para este tipo de funções.
Por outro lado existe uma tendência de abandono da instituição, por parte daqueles com mais qualificações, pois vão para organismos do estado ou privados onde as suas qualificações são mais bem remuneradas e as perspectivas de progressão na carreira são mais favoráveis.
Não existe na Polícia uma política de aproveitamento destes quadros, pois o curso de formação de oficiais de polícia dá para tudo, desde a economia, contabilidade, passando pelo direito, psicologia, sociologia até a gestão de recursos humanos.
O próximo governo de Portugal terá de prestar uma atenção especial às polícias portuguesas, caso queira evoluir para uma polícia de futuro, em que a sua actuação seja sempre centrada e focalizada no cidadão, na sua segurança
Francisco Fonseca
Portugal em matéria de visão estratégica, está sempre a voltar à casa da partida, a maior parte dos empresários sofrem de miopia, já que não querem fazer investimentos com períodos de retoma superiores a dois anos. Vive-se no curto prazo. As vistas são cada vez mais curtas em matéria de investimento e inovação.
O País necessita urgentemente de fazer escolhas e definir equilíbrios, sem estar sempre a colocar tudo em causa. É preciso consolidar projectos, mas Portugal está sempre a voltar à casa de partida. Agora vamos passar mais dez anos a estudar os comboios, os aeroportos, as auto-estradas, por exemplo.
Este País tem de mudar de cultura, ou seja, falar menos e agir mais, que combata a noção instalada de que se os outros sectores não fizerem, nós também não fazemos. Um país é construído pelos seus cidadãos, por isso todos temos responsabilidades de estarmos nesta situação.
No futuro teremos de conseguir conjugar a sensibilidade social e as prioridades políticas definidas pelos governos. Este será o desafio maior do século XXI.
Vamos acreditar que assim vai acontecer!
Francisco Fonseca
A ilha da Madeira foi descoberta no ano de 1420. Reza a lenda que de Porto Santo se avistavam umas nuvens escuras que os marinheiros pensavam ser o inferno (o fumo das almas penadas a arder...) ou o sítio onde os barcos cairiam num abismo, borda fora do mundo!
Apesar destes temores, João Gonçalves Zarco embarcou com alguns homens num barco e foi andando, apesar do pânico da tripulação, até encontrar terra firme: a Ponta de S. Lourenço, à qual foi dado este nome por ser o do capitão do navio.
De facto, a madeira tem os seus encantos paisagísticos. Em termos de investimento em infraestruturas, principalmente em túneis é impressionante ver onde foram gastos tantos milhões de euros, mas necessários ao desenvolvimento das populações e do turismo, principal fonte de receita da Madeira.
A ilha da Madeira mais parece um queijo Suíço. Espero que no futuro possa haver algum retorno deste esforço, para bem da República!
Este é um dos muitos túneis da ilha. Passei em alguns com aproximadamente 4 Km de comprimento. É obra!
Uma bela vista do restaurante "Quinta do Furão" , sabores muito tentadores.
As piscinas naturais de Porto Muniz, são uma deslumbrante vista e, equilíbrio da acção do homem com a natureza.
Francisco Fonseca
Nestas eleições europeias que estão a decorrer, espero que as extremas não cresçam muito, pois isso seria um rude golpe para o projecto europeu, a história é cíclica, por isso todos os cuidados são poucos.
Acredito na liberdade de expressão, ainda que implique dar voz a valores absolutamente contrários aos meus.
Acredito também que os resultados, não são reflexo da emergência de valores fascistas na sociedade europeia, mas que reflectem sim, o cansaço das pessoas que defendem valores democráticos, mas que estão fartas de votar num sistema que parece já não conseguir dar resposta à realidade mundial que vivenciamos actualmente.
Será que existe uma solução para esta realidade? Eu acredito, talvez possa passar por procurar e criar novos conceitos que integrem positivamente os avanços tecnológicos, as dinâmicas sociais, a crescente crise de recursos e que apostem na criação de um novos valores e sistemas capazes de responder a estas mudanças da sociedade.
Mas acredito que nunca vamos regredir para ideais racistas e absolutamente limitadas na sua percepção do que pode estar mal no mundo. Mas para evitar esses caminhos perigosos é necessária uma reflexão colectiva e profunda em todas as esferas da nossa vivência.
Francisco Fonseca
Apesar de todas as razões que tornam as eleições europeias desinteressantes, mesmo assim, quase metade dos eleitores europeus vão votar nestas eleições.
Não deixa de ser um bom sinal para os defensores da integração europeia.
Mas quais os factores que estarão na origem deste distanciamento?
Primeiro, o eleitorado português denota pouco interesse pelo debate dos assuntos europeus, comparativamente com os países da Europa central.
Em segundo, os políticos não são capazes de discutir os verdadeiros assuntos europeus, principalmente por desconhecimento e porque isso não dá votos.
Por último, na boa verdade por não haver uma verdadeira política europeia, que sustente o projecto europeu e que motive os europeus.
Mas porque é que as pessoas vão votar?
Simplesmente porque é um direito cívico, por identificação “clubista” e em sinal de protesto pelas políticas implementadas pelos governos.
De facto, estas eleições europeias cada vez mais perdem interesse, se os políticos não mudarem ou forem mudados e não aparecer um verdadeiro projecto europeu, este acto eleitoral estará condenado no futuro.
Francisco Fonseca
Um sorriso com alguma esperança, que a mudança aconteça!
Ontem tive de recorrer a saúde pública, fui ao hospital Francisco Xavier, por apresentar alguns sintomas febris.
Na triagem, o primeiro diagnóstico, resfriado acompanho de febre, mas nada de urgente. Interpelei a enfremeira dizendo-lhe que tinha chegado do Chade fazia 4 dias. Ela, muito admirada, perguntou: “onde fica isso?” e, o meu caso passou a ser muito urgente, tive de colocar uma mascara e ir para uma sala isolada.
De imediato sou chamado e a doutora que me esperava, só de ouvir a história da viagem, sem me fazer qualquer auscultação, começa a ler um protocolo assinado pela respectiva ministra e, diz-me: "o senhor vai ser transferido para o hospital Curri Cabral, pois é um caso suspeito da Gripe A."
Por uns segundos fico perplexo, mudo de cor, fico gelado, a ferver, mas consigo pensar por uns segundos. Perguntei a médica como é que ela fundamentava a suspeita, sem me fazer qualquer exame. Mais, caso ela não explica-se eu sairia de imediato do hospital.
Foi então que chega a chefe do serviço e manda-me fazer uma quantidade de exames. Chegados os exames, a médica faz mais um diagnóstico brilhante e, diz: "o senhor está com uma pneumonia avançada ou tuberculose."
Bem, pensei, a coisa já melhorou. Entretanto chega um outro médico e diz: "isto será melhor encaminhar para o pneumologista."
Nisto tudo já tinham passado 5 horas. Chega finalmente uma especialista na matéria, vê os exames, manda fazer mais um e, passa-me uma mensagem de tranquilidade. Concluído o exame, vem um novo diagnóstico. Infecção pulmonar causada por uma bactéria ou virose.
Eu que procurava a ajuda na saúde pública, quase entrava pelas portas da morte, pois a médica ainda teve o desplante de dizer: “o que mais me custa é que se o senhor não estiver infectado, vai acabar por ficar”. Obrigado senhora pneumologista! Menos pânico, senhora doutora!
Francisco Fonseca
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