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Blog de crítica e opiniões sobre as políticas que afetam negativamente a humanidade. O Homem na atualidade necessita urgentemente de arrepiar caminho, em busca de um novo Mundo!
Os níveis de direitos políticos e liberdades civis em todo o planeta estão a sofrer um declínio. Em 195 países, apenas 88 são considerados como livres. Apesar de tantos progressos, a verdade é que o mundo parece estar a andar para trás devido a uma erosão generalizada no que respeita à liberdade global.
Nações como a República Central Africana, o Mali e, na ordem do dia, a Ucrânia, sofreram reveses devastadores em termos democráticos. A democracia parece estar a ser assombrada por um aumento visível de autoritarismo em várias regiões do globo.
Um autoritarismo moderno está a tocar em quase todas as regiões do mundo, com destaque para a China, na Eurásia e no Médio Oriente. O regime autoritário da Rússia tem cometido atrocidades, perseguindo tanto dissidentes políticos como minorias vulneráveis, para desencorajar alguns países vizinhos a iniciarem acordos com a União Europeia. Os últimos desenvolvimentos na Ucrânia, que em Fevereiro último provocaram dezenas de mortos, ao que se seguiu a atual situação que se vive na Crimeia são um bom exemplo disso mesmo.
A Primavera Árabe de 2011 e que parecia, finalmente, estar a seguir a marcha certa para atingir a democracia, acabou por dar vários passos atrás. As ditaduras e as monarquias da região continuaram a trabalhar para fortalecer as forças da repressão da contrarrevolução e do extremismo. A Síria, por seu turno, continua a descer a pique numa guerra civil multilateral, em conjunto com uma devastadora e vergonhosa crise humanitária.
Na África subsaariana, a qual tem sido, nos últimos anos, uma das mais politicamente voláteis regiões do mundo, assiste-se a golpes de Estado, insurgências e repressões autoritárias. Também na América do Sul, Nicolás Maduro, rapidamente enfraqueceu a imprensa livre e ameaçou vários grupos da sociedade civil que se opunham ao seu regime.
A crise de confiança na democracia ocidental atravessa os Estados Unidos, em particular, e a Europa no geral. Na maioria dos países que compõem o Velho Continente, assistimos ao incremento de sentimentos crescentes de nacionalismos, em particular como resposta ao fluxo crescente de imigração em muitos países europeus. Por outro lado, basta recordar o recente referendo “contra a imigração em massa” aprovado por 50,3% dos eleitores suíços e resultante da iniciativa da direita nacionalista do Partido do Povo Suíço. Mas é o aumento de grupos extremistas xenófobos que maiores preocupações deveriam gerar, na minha opinião, no seio das principais instituições europeias.
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